Sabe aquele tipo de série gostosa de assistir? A Idade Dourada, da HBO Max é assim. A trama acompanha Marian Brook, filha órfã de um general do sul que se muda para a casa das tias em Nova York, onde descobre amores, faz amizades e se relaciona com pessoas importantes e misteriosas.
A trama apresenta personagens interessantes e uma narrativa envolvente que aborda temas como o rascismo, a luta das mulheres por direitos iguais, o alpinismo social dos novos ricos que desejavam ingressar na alta sociedade, muitas vezes falida, mas ególatra e fechada, entre outros.
Mas tudo isso sem, em momento algum, deixar de lado a história da personagem principal ou se entregar às futilidades da vida da high society de Nova York. O elenco conta com Christine Baranski, que interpreta a rígida Agnes e Cynthia Nixon, que dá vida a Ada. Elas formam uma perfeita justaposição entre o conservadorismo e a rigidez de Agnes e o progressismo e frouxidão de Ada.
Enquanto vive com as suas tias, Marian trilha o seu próprio caminho, construindo para si mesma a vida que deseja. A primeira temporada da série está disponível no catálogo da HBO Max, e a segunda tem episódios lançados semanalmente.
Quando foi a última vez que você fez algo pela primeira vez? Semana passada eu ouvi pela primeira vez a última música dos Beatles.
Beatles é com certeza um marco na indústria fonográfica mundial. Os quatro garotos de Liverpool são, sem sombra de dúvidas, algumas das mais célebres figuras do panteão da música mundial, e estão no topo do topo. E logo no dia em que a faixa foi lançada, vi um reels que dizia: "pela última vez os fãs como eu vão ter a sensação de ouvir pela primeira vez uma música nova dos Beatles."
Parar para pensar nisso foi marcante. Ainda mais pela continuação da reflexão, que dizia:
"Eu nunca mais vou segurar a minha irmã no colo pela primeira vez. Eu nunca mais vou viver um primeiro amor. Dar um primeiro beijo. Eu nunca mais vou andar de bicicleta pela primeira vez. Eu nunca mais vou caminhar pela primeira vez. Mas eu vou uma última vez ouvir uma música da banda mais importante da minha vida pela primeira vez."
Ouvir essa música traz uma nostalgia dos bons momentos da vida, das coisas simples e triviais que nos trazem felicidade. Não empolgação ou alegria passageira, mas aquela felicidade indescritível das coisas que nos transbordam, sabe?
A música foi composta por John Lennon no final dos anos 1970, sendo gravada apenas uma demo, que posteriormente, foi entregue aos Beatles vivos por Yoko Ono. McCartney, Harrison e Ringo trabalharam em cima da faixa em 1995, mas não conseguiram restaurar a voz de Lennon, que estava abafada por um piano. O fator determinante para que a música pudesse ser lançada foi uma tecnologia desenvolvida por Peter Jackson, diretor do famoso "O Senhor dos Anéis", que também dirigiu a série "The Beatles: Get Back". A tecnologia impressionou Paul, que decidiu tentar usar essa novidade para trabalhar naquela faixa. Para tornar tudo ainda melhor, Now And Then é uma canção de amor incrível e uma declaração arrebatadora de alguém apaixonado.
"De vez em quando sinto sua falta
Oh, de vez em quando
Eu quero que você esteja lá por mim
Eu sei que é verdade
É tudo por sua causa
E se eu sobreviver
Será tudo por sua causa"
Não é só uma música, de fato. Esse é um momento histórico. Talvez muitos não se dêem conta, ou não consigam capturar o tamanho disso que estamos vivendo, mas é de fato, um momento marcante. E poder viver isso, ter o que muitos fãs não tiveram, é um privilégio que nós podemos desfrutar sem o menor pudor! "And if I make it through, It's all because of you."
*O reels citado é da conta @doantidoto. Link aqui.
Não é muito comum, mas alguns atores brasileiros já brilharam em telas internacionais em diversas produções. É o caso de Rodrigo Santoro, Wagner Moura, Sônia Braga e Maria Fernanda Cândido. Mas esses não são os únicos! E neste 07 de setembro, em que celebramos os 201 anos da Independência do Brasil, confira a lista de artistas BR que fizeram sucesso nas telas pelo mundo.
Sônia Braga - Alias e Luke Cage
Depois do filme O Beijo da Mulher Aranha, Sônia Braga chamou a atenção dos produtores de Hollywood e fez vários trabalhos por lá. Ela viveu Elena na série Alias, Soledad em Luke Cage, da Marvel e participou da série Sex and the City.
Rodrigo Santoro - Westworld e 300
O ator brasileiro atuou como Paulo na série Lost, mas foi criticado pelo papel. Há pouco tempo pode ser visto em Westworld, da HBO como Hector Escaton. Ele também é muito conhecido por ter dado vida ao imperador persa Xerxes, vilão do filme 300.
Alfred Enoch - Harry Potter
O astro de “How To Get Away With Murder” (2014-2020), da ABC, é um ator anglo-brasileiro. Ele nasceu em Londres, mas tem nacionalidade brasileira por parte de mãe. Além da produção, Enoch também particiou da saga Harry Potter como Dino Thomas.
Lino Facioli - Game of Thrones e Sex Education
Pouco conhecido, Lino Facioli nasceu em Ribeirão Preto e se mudou para Londres quando ainda era criança. Ele fez Robin Arryn em nove episódios de Game of Thrones e também interpretou Dex Thompson em seis episódios de Sex Education.
Wagner Moura - Narcos
O ator estrelou duas temporadas da série latina “Narcos” (2015-2016), da Netflix. Ele fazia o narcotraficante colombiano Pablo Escobar. Ele foi até indicado ao Globo de Ouro.
Camila Mendes - Riverdale
Apesar de ter nascido nos Estados Unidos, a atriz Camila Mendes é brasileira, fala português e viveu por um ano em Brasília quando era criança. Ela viveu Veronica Lodge, protagonista de Riverdale, série da Netflix.
Maria Fernanda Cândido - Animais Fantásticos e Onde Habitam
A atriz brasileira é conhecida por diversos papeis em novelas e filmes brasileiros, mas recentemente interpretou a ministra da magia do Brasil e chefe suprema da Corte Internacional dos Bruxos em Animais Fantásticos e Onde Habitam: Os Segredos de Dumbledore.
Henry Zaga - 13 Reasons Why e Teen Wolf
Nascido em Brasília, o ator e modelo é conhecido por ter atuado nas séries 13 Reasons Why (Netflix), Procurando Alaska (HBO Max) e Teen Wolf.
Marco Pigossi - Tidelands
O ator que fez sucesso nas novelas da Globo foi um dos protagonistas da série australiana Tidelands, atuando em oito episódios da primeira e única temporada, mas também participou da série Alto Mar e está confirmado no elenco de Varsity, spin-off de The Boys, do Prime Video.
Alice Braga - Queen of the South
Personagem-título da série norte-americana "A Rainha do Sul" (disponível na Netflix), a atriz brasileira interpreta Teresa Mendoza, que busca se tornar a maior narcotraficante dos Estados Unidos para vingar a morte de seu namorado.
Esses são alguns, mas existem outros atores e atrizes brasileiros que também já participaram de produções internacionais.
Dono de uma voz incrível e de composições marcantes, Jhonny Cash foi eleito pela revista Rolling Stones um dos cem maiores artistas de todos os tempos, e foi de fato. Sua vida foi marcada pela fama, pelos sucessos e também por controvérsias das mais variadas. Sua importância no mundo da música é vasta, e sua carreira foi marcante para o rock, blues, country e gospel.
Conhecido como "o homem de preto", nasceu em 26 de Fevereiro de 1932 na cidade de Kingsland, Arkansas. Começou a carreira em 1954 quando se mudou para Memphis e procurou o produtor Sam Phillips, reconhecido por ser o chefão da Sun Records, onde apresentou canções gospel.
Phillips ouviu as canções religiosas de Cash mas, como já não gravava mais discos gospel, recusou. Depois disso, apresentou ao produtor as suas canções e pode gravar "Hey Perter" e "Cry! Cry! Cry!", seus dois primeiros sons registrados na Sun.
Depois disso, em 1956 lançou "I Walk The Line", um hit clássico que conseguiu, assim como "Ring of Fire" chegar ao topo das paradas de música country e no top 20 das paradas de música pop. Durante boa parte da sua vida, foi usuário de drogas e alcoólatra, além de não se preocupar muito com as leis e convenções sociais, o que aumentou ainda mais a sua fama de "fora da lei".
Nunca escondeu que se identificava com as minorias, e gravou dois discos em penitenciárias: Live at San Quentin e Live at Folsom Prison. Além disso, militou a favor dos nativos americanos, chegando a gravar o disco "Bitter Tears: Ballads of The American Indians".
Apresentou o "The Johnny Cash Show", programa de televisão musical que contou com a presença de diversos artistas da época como Neil Young, Louis Armstrong e Bob Dylan. Viveu uma história de amor com June Carter, sua segunda esposa e também cantora de country, falecendo quatro meses depois dela, em setembro de 2003, por complicações da diabetes.
A história de amor dos dois foi contada no filme "Johhny & June" (2005), que teve como protagonistas Joaquin Phoenix e Reese Witherspoon, que venceu vários prêmios, entre eles o Oscar de Melhor Atriz.
Suas músicas são emocionadas, suas letras, profundas, divertidas e cheias de significado. Sua voz, inconfundível e única. Todo o seu legado para a música mundial pode ser consumido no Spotify ou no YouTube, mas jamais pode ser igualado por quem quer que seja. Johnny Cash foi único, e suas canções continuam atuais e intensas.
Quando imaginaríamos que uma boneca famosa e que marcou gerações e o criador da bomba atômica ao mesmo tempo estariam disputando a atenção dos espectadores nas salas dos cinemas? Pois é, isso começa a acontecer hoje, com a a estreia simultânea de Barbie e Oppenheimer.
Acontece que, enquanto barbie é um blockbuster e está ganhando pontos de ativação e divulgação em diversas capitais do mundo, além de ter uma marca licenciada para outros protudos, como camisetas, acessórios e brinquedos, a cinebiografia do integrante do projeto Manhattan tem pouca divulgação, sendo focada mais em redes sociais.
Mas é óbvio que, tendo sido escrito para os cinemas e dirigido por Christopher Nolan, Oppenheimer já é aclamado pela crítica e aguardado por muitos, e Barbie é sucesso entre fãs e muitos críticos seguem reticentes com a história da boneca.
Fato é que, em meio a tudo isso, as salas de cinema no Brasil e em todo o mundo ficarão divididas entre essas duas produções que prometem se destacar entre as produções deste 2023, que até agora estão meio sem sal.
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