Já pensou ser rico desde o nascimento e acostumado a tudo do bom e do melhor e perder todo o conforto que o dinheiro do seu pai pode comprar do dia para a noite?
Essa é a premissa de Mimadinhos, filme de comédia francês que está na Netflix e é engraçado, mas bastante comovente também. Claro que a trama pode parecer bastante clichê, mas a história é bem contada e a atuação também é boa.
O pai, milionário, está cansado dos seus filhos mimados e sem responsabilidades, então decide fingir que perdeu tudo o que tinha e voltar para as origens da família. A história segue com descobertas, boas risadas e, claro, aprendizado.
O filme tem pouco mais de 1h30min e é um excelente passatempo para você que gosta de filmes internacionais, quer fugir dos blockbusters e assistir a um filme divertido sem ser piegas ou uma produção chata.
Esse não é qualquer filme de guerra. Também não é uma biografia ou um filme de ficção bobo sobre a guerra e as decisões de homens de terno e fumando charuto que mandam garotos para a morte. Esse é um filme que retrata a dureza da guerra, a pressão pela vitória e que mostra um dos principais responsáveis pela resistência da Inglaterra: Winston Churchill.
Gary Oldman dá vida a Churchill de forma brilhante, chegando a ser irreconhecível no papel, que foi amplamente aclamado pela crítica pela atuação, e ganhando até o Oscar de Melhor Ator no ano de lançamento.
Seu título original é Darkest Hour, e a direção ficou por conta de Joe Wright. O filme acompanha o primeiro-ministro britânico Winston Churchill desde a posse até os desafios da guerra. Com cenas tensas, hilárias e a brilhante tomada do discurso de Churchill no parlamento britânico, o filme é um dos meus prediletos.
A produção está disponível atualmente no Amazon Prime, YouTube, Apple TV+ e Google Play Store para aluguel digital e com certeza vale a pena assistir essa produção e
Esse foi um dos livros que eu mais gostei de ter lido desde que comecei a me embrenhar pelas páginas e pelos tipos gráficos impressos. Se você nunca leu o livro 12 Regras Para a Vida: um antídoto para o caos do Dr. Jordan B. Peterson, meu conselho é: simplesmente leia!
Esse não é um livro de autoajuda, mas sim um tratado sobre a vida e o comportamento humano escrito pelo célebre psicólogo e professor de Harvard que já foi alvo de controvérsias e perseguições, mas segue sendo "um dos pensadores mais importantes a surgir no cenário mundial em muitos anos", que cativa leitores e conquista multidões.
Seus livros são sucesso de venda e em 12 Regras Para a Vida, ele condensa bem algumas das principais recomendações que devemos seguir para viver bem e nos sentirmos melhores com aquilo que realmente somos.
Soa como autoajuda, né? Mas eu posso te dizer que, Jordan Peterson não decepciona. A primeira regra, "Costas eretas, ombros para trás" trata de questões simples como linguagem corporal, psicologia e lagostas (ou melhor, de como as lagostas utilizam a linguagem corporal para se impor psicologicamente diante de situações desafiadoras).
Já na regra 7, ele nos impele: "Busque o que é significativo, não o que é conveniente". Esse é um dos maiores problemas dos dias atuais... Deixar de lado aquilo que é conveniente e optar pelo que é significativo e muitas vezes, mais difícil e que pode exigir sacrifícios, é uma tarefa hercúlea quando tudo o que queremos é encontrar nossa zona de conforto e nos trancarmos nela.
Peterson é a voz que clama no deserto das ideias dos dias atuais, e isso fica bem claro quando ele diz:
“Tenhamos alguma humildade. Arrumemos o quarto. Cuidemos da família. Sigamos a consciência. Endireitemos a vida. Encontremos uma coisa produtiva e interessante para fazer e comprometamo-nos com ela. Quando conseguirmos fazer isso tudo, então procuremos um problema maior para resolver, se nos atrevermos. Se também isso funcionar, avancemos para projetos ainda mais ambiciosos."
É por isso que você deve ler 12 Regras Para a Vida e experimentar esse verdadeiro antídoto contra o caos que o mundo atual se encontra. Mas não se limite a ler, busque fazer a experiência que o livro propõe e seguir o caminho das pedras - ou seria das regras?
Eu tenho uma série que é reconfortante e que dá aquele quentinho no coração. É uma daquelas coisas que você pode assistir quando quer algo simples, mas significativo e cheio de comidas deliciosas.
Somebody Feed Phill é uma série documental que acompanha Phillip Rosenthal nas suas viagens para conhecer lugares e conversar. Sim, é só isso. Não tem nada além de conversa, pessoas anônimas ou conhecidas e boa comida envolta em sentimentos e histórias.
Além de conhecer a gastronomia local e provar algo que nunca comeu antes, ou até mesmo redescobrir sabores conhecidos mas com novas apresentações ou ingredientes inovadores, Phill conversa com pessoas e está realmente interessado em suas histórias, mesmo que sejam desconhecidos.
É uma daquelas séries que nos faz pensar e deixa a gente envolto na história de alguém que nós nem conhecemos. Além, claro, de descobrir coisas novas e se divertir com o jeito engraçado do protagonista.
Por isso, indico que você coloque Somebody Feed Phill, essa verdadeira pérola escondida dentro do catálogo da Netflix que vale a pena você colocar na sua lista de desejos e degustar calmamente.
Já não é de hoje que a cultura popular vem sendo cada vez mais preenchida com temas, estética e uma moral que valorizam o ridículo. Há algum tempo, as pessoas tinham vergonha de ser e parecer ridículas e rasas. Já nos dias atuais, o vazio é o que há, é o tema predominante e preponderante das mais variadas formas de arte.
Músicas que não dizem nada, arte tão abstrata que chega a ser abjeta, filmes e séries cada vez mais triviais e sem profundidade. A cultura no mundo, mas em especial no Brasil tem, cada vez mais, se assemelhado a uma poça: na superfície límpida e insípida, no seu profundo, lamacenta e em certas o acasiões, nojenta.
Lógico que esse fenômeno não se restringe apenas ao nosso país, paupérrimo e sofrido por inúmeras questões, mas abrange o globo, que sofre como que em dores de parto pela falta de beleza. E não se apegue ao termo beleza como perfeição ou estética aprazível, mas sim como um conceito mais obscuro e que é até mesmo volátil, mas não tão abrangente ao ponto de considerar um mictório como algo belo, ou então uma banana podre no chão de um salão uma obra-prima.
Lembro da frase de Dostoiewski que li certa vez: "A beleza salvará o mundo". Essa salvação não vem da beleza em si, como elemento mágico ou miraculoso, mas da sua ação na alma humana e na capacidade de assemelhar e buscar aquilo que é belo e rechaçar e se afastar daquilo que é feio e mal.
O efeito da deturpação da beleza vai além da falta de senso estético ou do apreço pelo nada. Atinge a capacidade de abstração, imaginação, contemplação e transcendência - não aquela religiosa, mas a humana e pura que ascende o ser humano de um patamar animalesco ao nível de co-criador da beleza.
É preciso voltar a valorizar o que é belo, destacar o que é perene e contribui para a vida humana. Sem isso seguimos vagando, como que vendados, em uma manhã iluminada pelo sol sem conseguirmos contemplar a real beleza que há.
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