O cantor estadunidense Benson Boone, famoso pela sua música viral “Beautiful Things”, que alcançou o topo das paradas mundiais recentemente chamou ninguém mais ninguém menos do que Sir Brian May para uma participação surpresa em seu show no festival Coachella. O resultado? Ninguém o reconheceu.
Benson começou a cantar “Bohemian Rhapsody”, do Queen, no palco e, em meio ao solo, o guitarrista da formação original da banda, Brian May, surgiu em uma plataforma elevada. Seria o ápice da apresentação, não fosse pelo total desconhecimento do público de quem era a figura colocada em destaque pelo artista no palco.
Apenas para começar, ele é simplesmente o guitarrista de uma das maiores bandas da história da música mundial, com uma enorme lista de hits na Billboard e milhões de discos vendidos em uma época onde a música era um produto vendável e o sucesso de uma banda dependia de inúmeros fatores e, entre eles, o principal era a qualidade.
Hoje, amontoam-se sucessos, hists, grandes letristas e artistas que aparecem na segunda e somem na sexta-feira. Todos sem a metade da contribuição para a cultura que Brian May trouxe para a música com o seu solo lendário em uma das músicas mais marcantes da história que ecoa até hoje na cultura popular.
Mas, atônitos, ainda desconhecemos muitos desses que fizeram história e deixamos que caiam no ostracismo aqueles que desbravaram ritmos, criaram história e se tornaram lendas. Alguns ainda têm o reconhecimento que merecem. Outros, são relegados ao esquecimento. Quem viveu, viveu. E a quem não viveu, resta ouvir essas obras e dizer: perdão por muitos de nós não sabermos quem são vocês.
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