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COLUNISTAS

Prevenção ao Abuso Sexual Infantil: uma causa que requer ação e conscientização

09/05/2025 15h30 | Atualizada em 09/05/2025 15h29 | Por: Sibéle Cristina

Maio é o mês dedicado à prevenção ao abuso sexual infantil, uma campanha que tem ganhado cada vez mais força e visibilidade. Trata-se de uma causa urgente que deve tocar a todos nós, independente de idade, classe social ou ocupação. O abuso sexual infantil é um crime silencioso, muitas vezes encoberto pela vergonha, medo ou até pela falta de informação.

Neste mês, é essencial refletirmos sobre como podemos contribuir para que nossas crianças e adolescentes cresçam em um ambiente seguro, saudável e protegido. O abuso sexual, que infelizmente é uma realidade ainda muito presente em nosso país, pode deixar marcas profundas e duradouras na vida das vítimas. O impacto emocional e psicológico é devastador, e a prevenção se torna uma ferramenta fundamental na proteção dos mais vulneráveis.

A campanha de prevenção ao abuso sexual infantil nos lembra que é responsabilidade de todos: pais, educadores, profissionais da saúde, líderes comunitários e a sociedade em geral, estarem atentos aos sinais e, principalmente, conhecerem os recursos de apoio disponíveis. A conscientização é a chave para a identificação precoce dos casos, além de proporcionar as ferramentas necessárias para que as crianças saibam identificar, comunicar e se proteger de qualquer situação de abuso.

É fundamental também que, além da prevenção, ofereçamos suporte às vítimas e suas famílias. A denúncia é uma ferramenta essencial para interromper o ciclo de violência, e a rede de apoio deve estar preparada para acolher e ajudar a recuperar os danos causados. O Disque 100 é um dos canais de denúncia mais importantes, e a vítima sempre deve ser encorajada a buscar ajuda.

Este mês, que nos convida a refletir sobre essa causa, também nos lembra que a proteção dos direitos das crianças e adolescentes deve ser constante e deve estar no centro de nossas ações e políticas públicas. Que possamos, todos juntos, levantar a bandeira da prevenção ao abuso sexual infantil, com a certeza de que a conscientização e o acolhimento podem salvar vidas e promover um futuro mais seguro e feliz para nossas crianças.

 

 

O desejo sexual de uma mulher é definido por quão bem o homem trata ela

03/05/2025 10h00 | Atualizada em 02/05/2025 18h59 | Por: Sibéle Cristina

Não é o abdômen trincado.
Nem o perfume caro.
Muito menos o carro na garagem.

O que acende o desejo de uma mulher, de verdade,
é o jeito como ela é tratada quando as luzes estão acesas.
Antes do toque, vem o tom de voz.
Antes da pele, vem o respeito.
Antes da cama, vem o cuidado.

Ela deseja quando é ouvida.
Quando sente que suas emoções não são exagero, são consideradas.
Quando o “tô com você” vem acompanhado de presença, não só de promessas.

O corpo da mulher é sábio.
Ele entende quando está sendo amado ou apenas usado.
Ele responde ao afeto.
Se abre quando se sente segura.
Se entrega quando se sente valorizada.

Não adianta exigir fogo se você não aquece no dia a dia.
Se não colabora, se não admira, se não repara.
A mulher deseja quando sente que não precisa se diminuir pra ser aceita,
quando não precisa implorar por atenção,
quando é tratada como prioridade — e não como opção de conveniência.

O desejo feminino não é botão.
É construção.
E começa fora do quarto:
num bom dia sincero, num elogio despretensioso, num “pode deixar, eu faço”.

Porque quando ela se sente amada,
ela se sente viva.
E quando se sente viva,
ela deseja.

Não porque deve.
Mas porque quer.
Porque é natural.
Porque é recíproco.

Trate bem.
De verdade.
E você vai descobrir que o maior afrodisíaco para uma mulher é o afeto com atitude.

 

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Entre o véu da fantasia e o sussurro do desejo

25/04/2025 15h20 | Atualizada em 25/04/2025 15h14 | Por: Sibéle Cristina

Há um mundo secreto que começa quando a porta se fecha. Um universo inteiro que pulsa no escuro do quarto — e não, não é só sobre o corpo. É sobre a alma despida de censuras. É sobre as fantasias.

Fantasias não são promessas de indecência, como muitos pensam. São convites. À entrega. À descoberta. Ao brincar de ser outro, ou de se encontrar em um eu que só ousa nascer sob a penumbra e a cumplicidade de um olhar.

Há quem deseje ser dominado, outros preferem o comando. Uns se encantam com uniformes, outros com pés. Tem quem deseje ser visto, quem prefira ser escondido. Há quem sonhe com a seda nos olhos, outros com a ousadia da voz firme. Nenhum é mais estranho do que o outro. Nenhum é menos digno.

O fetiche é, muitas vezes, uma forma de liberdade. É o grito do desejo pedindo para viver. É a alma dizendo: “quero ser tocada de um jeito novo”. E quem se permite escutar esse grito, com respeito e entrega, vive mais inteiro. Mais conectado.

Claro, tudo com consentimento. Com diálogo. Com afeto. Porque o fetiche não é sobre performance — é sobre intimidade. Sobre verdade. Sobre deixar que o outro nos veja onde normalmente escondemos.

E cá entre nós: que sorte a nossa viver em tempos onde se pode falar disso com menos vergonha e mais curiosidade. Fantasias não são inimigas do amor. São aliadas da paixão. E quando bem vividas, elas não afastam. Aproximam. Intensificam. Aquecem.

Porque no fim, o que todo mundo quer mesmo é ser aceito com seus desejos. E amar — com tudo o que se é.

 

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Tá puxado…

17/04/2025 19h30 | Atualizada em 17/04/2025 18h25 | Por: Sibéle Cristina

Tá puxado, sim.
Tá puxado ser adulto consciente em meio a uma juventude largada, desinformada e hipersexualizada.
Tá puxado ver adolescente engravidando em roleta-russa de p@u, como se corpo fosse passatempo e gravidez castigo.
Tá puxado saber que festinha de aniversário agora tem “atração especial”: uma profissional do sexo contratada por menores de idade, como se fosse delivery — só que sem camisinha, sem consciência, sem noção.

Tá puxado ser mulher que insiste em falar de educação sexual e ainda ouvir que isso “incentiva a promiscuidade”.
Tá puxado ser mãe, professora, psicóloga informal, enquanto os adultos de verdade fogem da conversa difícil.
Preferem fingir que tá tudo certo. Preferem blindar a reputação do que proteger os filhos.

Tá puxado ver o silêncio onde deveria haver orientação.
Tá puxado ver adolescente aprendendo sobre sexo na pornografia, nos vídeos do TikTok, no grupinho de WhatsApp.
Aprendendo errado, sem respeito, sem proteção, sem preparo.
E depois a conta vem — com nome, exame positivo e trauma.
Mas aí é tarde.

Cadê o adulto disponível?
Cadê a escola que educa pra vida?
Cadê os pais que entendem que falar de sexo é salvar vidas, não estimular o ato?

Onde estão aqueles que deveriam ser os guias, os responsáveis pela formação moral e emocional dos jovens? Onde estão os que podem fazer a diferença com uma palavra, com um gesto, com uma orientação verdadeira e sem tabus? Porque, na real, sexo não é sobre proibição, é sobre escolha, é sobre consentimento, é sobre responsabilidade.

Falar sobre sexo é dar poder ao jovem para que ele faça escolhas conscientes, para que ele saiba o que fazer quando o corpo, a mente e os sentimentos se entrelaçarem. Falar sobre sexo é ensinar respeito, é ensinar limites, é ensinar o que significa estar de bem consigo mesmo e com o outro.

Mas enquanto o silêncio for a resposta, enquanto os pais se esconderem atrás do medo de perderem a autoridade, enquanto a escola fugir da conversa por medo de desconforto, estaremos criando gerações inteiras sem as ferramentas necessárias para lidar com as próprias emoções, com o próprio corpo, e com as consequências de suas escolhas.

A realidade bate à porta, e o que era para ser um aprendizado digno, saudável e responsável, se transforma em uma roleta russa de riscos e ignorância.

Cadê o adulto disponível? Onde estão as pessoas dispostas a enfrentar o desconforto do tema para salvar vidas, para proteger a saúde emocional e física de quem ainda está em formação? A ausência de educação sexual adequada não só expõe, como também destrói possibilidades de um futuro mais consciente, mais livre e mais seguro.

Seja o adulto disponível.
Seja a escola que educa para a vida.
Seja o pai ou a mãe que se atreve a conversar, a orientar, a proteger.

Porque se não formos nós, quem será?

Sexo bom é com sentimento e com consentimento

11/04/2025 15h00 | Atualizada em 11/04/2025 08h19 | Por: Sibéle Cristina

Tem quem diga que sexo é só uma necessidade fisiológica. Algo mecânico, biológico, sem necessidade de envolvimento. Mas será mesmo?

O desejo pode até ser instintivo, mas o sexo, para ser verdadeiramente bom, precisa ser mais do que um encontro de corpos. Precisa de entrega, sintonia, respeito. E, acima de tudo, precisa ser desejado por ambas as partes.

Consentimento não é apenas um “sim” dito da boca pra fora. É um “sim” de corpo inteiro, de alma inteira. É quando os olhos brilham, a respiração acelera e o toque é bem-vindo. É quando não há medo, nem dúvida, nem obrigação. É quando o prazer é compartilhado, e não imposto.

E o sentimento? Ah, esse faz toda a diferença. Não precisa ser amor eterno, promessa de aliança no dedo ou juras de um “felizes para sempre”. Mas precisa, ao menos, de respeito e consideração. Sexo sem sentimento vira um ato vazio, um prazer que dura segundos e deixa um eco de nada logo depois.

O que torna o sexo inesquecível não é só a técnica, mas a conexão. É a liberdade de ser e sentir sem medo. É o toque que arrepia, o beijo que diz “te quero”, a respiração que se mistura. É o desejo mútuo, o respeito absoluto e a vontade de estar ali – e não em qualquer outro lugar.

Sexo bom não é só pele, é pele com verdade. Não é só fogo, é fogo com carinho. Não é só desejo, é desejo com escolha. E, acima de tudo, é sempre com consentimento.

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