Eu tenho valor. É mágica essa frase. Tenho certeza que você deve estar pensando: para ela é fácil! São horas de maquiagem e cabelo para ela ficar assim.É claro que ela sente que tem valor.
Porque beleza pode ser preenchida como um super poder: mas isso aqui tem que sair em algum momento.
Então…A partir daí complica.
O verdadeiro desafio para todos nós é entender como se sentir valiosa de cara lavada.
Mas vamos ser honestas. Eu não tenho essa aparência todo o tempo.
Quer dizer… Quem tem?
Então, o que tem por baixo de tudo isso tem valor?
Quando somos mais jovens frequentemente pensamos que valor está ligado ao nosso rosto ou a forma do nosso corpo, ou a quanta atenção nós recebemos ou quão popular somos , ou quantos likes você ganha comparado com seus amigos.
Mas não é sobre nada disso.
“Eu tenho valor” é sobre ter o direito de ser você mesmo.
De viver a sua verdade com seu corpo, a sua pele e o seu rosto que vai mudar conforme os anos passam.
Isso é fato!
Mas ter coragem suficiente para acreditar no seu valor é algo que todas nós podemos ajudar umas às outras a conseguir.
É mais fácil falar do que fazer.
Todas temos coisas que criticamos em nós mesmas e que as vezes, queremos mudar ou nos comparar com as outras.
Nossas cicatrizes e imperfeições e nossas diferenças.
Mas tudo isso faz de nós exatamente quem somos. E talvez enquanto a gente viver nesse mundo, Precisamos apoiar umas às outras, sem julgamentos.
Sejam quais forem as diferenças e a forma como você se identifica. Porque unidas e aceitando umas as outras, nós somos melhores ainda. Vamos apoiar umas às outras. Celebrar umas às outras. Sabendo que com ou sem maquiagem, ser você, ser autenticamente você, é o que importa. E isso tem valor!
Então olhe-se no espelho do jeito que estiver agora, quaisquer que sejam seus problemas ou objetivos, coloque tudo de lado por um segundo e vamos fazer isso juntas. Faça uma pausa: eu tenho valor!
Diga mais uma vez: eu tenho valor! Porque é verdade.
Eu tenho valor! E sei muito bem disso.
E você, sabe o seu valor?
Sibéle Cristina Garcia
Nascida em 4 de julho de 1968.
Sexóloga, Terapeuta, Especialista em Relacionamento Abusivo, Colunista, Comunicadora e Mentora.
“Sinto saudade da gente como homem e mulher. Não sei porque não consigo ser mulher e mãe. Fazemos amor com carinho, mas perdemos aquele fogo maravilhoso que tínhamos, aquela criatividade, disposição; agora é sempre do mesmo jeito, previsível demais. Literalmente papai e mamãe, exatamente assim que passamos a nos chamar após o nascimento de nossa primeira filha.”
J.A.M| Araruna/PR
Este é apenas um dos vários relatos parecidos e/ou semelhantes em sessões de terapia sexual presencial/on-line.
“Papai e Mamãe” ocuparam o palco e deixaram o homem e a mulher nos bastidores. Isso é muito comum: um grande número de casais se queixa disso nas sessões de terapia. Você, querido(a) leitor(a), também está passando por essa mesma situação?
Sentem saudade da vida sexual antes da chegada dos filhos? Que tal resgatarem o encantamento do início do relacionamento?
O primeiro passo é deixar que apenas as crianças chamem você de pai e mãe… E, então, um poderá ajudar o outro a integrar os prazeres de homem-pai e mulher-mãe. Mesmo num casamento duradouro e com um corpo longe da perfeição cultuada pelas antigas revistas de moda e atualmente pela mídia, é possível cultivar a atração e o romance.
Se para algumas mulheres a primeira gestação marcou a diminuição do entusiasmo pelo sexo, para outras aconteceu o contrário.
Sabemos que a gravidez é realmente um período repleto de transformações. Ganha-se peso, os seios crescem, mudam os hormônios, o corpo, a agilidade, o sono, a sensibilidade e tantas outras coisas. Com o sexo não é diferente. Muitos casais experimentam mudanças durante essa fase, seja no modo de fazer sexo( algumas posições sexuais podem ser muito complicadas no fim da gestação, e outras, bastante criativas!), seja na intensidade do tesão, que pode diminuir ou aumentar.
Depois vem o nascimento, o resguardo, a amamentação, as crianças crescendo, o retorno ao trabalho, a dupla jornada… E aquele sexo gostoso, a viagem a dois, tudo vai ficando para depois. Ao assumirem o papel de “pai e mãe”, muitas vezes as pessoas se esquecem de que também são homem e mulher e que a sua relação precisa de tanta atenção quanto seus filhos. Mas, quando ambos estão insatisfeitos com a falta do “fogo maravilhoso” o que cada um pode fazer para surpreender agradavelmente o outro e colocar o homem e a mulher em cena, sem necessariamente expulsar o pai a mãe para os bastidores do palco da vida em família?
Deixo aqui algumas dicas para quem quer alimentar o clima de namoro no casamento:
⁃ Tenham um momento a dois(íntimo), deixando os filhos na casa da sogra, da mãe, com a babá, ou numa amiga que você confie(quem sabe a noite do pijama?). Mas não vale ficar estressada pensando neles. Tentem relaxar e aproveitar!
⁃ Mudar o ambiente pode ser bastante interessante. Se puderem ir a um motel ou numa pousada em qualquer região perto de sua cidade, melhor ainda!
⁃ Um jantar íntimo, luz de velas, um bom vinho, uma música agradável, olhos nos olhos o tempo todo… faz toda a diferença.
⁃ Uma lingerie nova para os dois também é afrodisíaco. Para muitos homens e para algumas mulheres, a visão é um grande estímulo sexual.
⁃ Brinquedos eróticos (de sexshops) são bem vindos, desde que já estejam acostumados. Nem todos curtem! Evite exageros. Lembre-se: - menos é mais!
Importante:
⁃ nada disso adianta se você não estiver feliz e de bem com seu(sua) parceiro (a). Jamais esqueça da importância de um diálogo íntimo bastante verdadeiro, carinho, respeito mútuo e muito beijo na boca são ingredientes fundamentais dessa mistura.
⁃ Por favor: parem de chamar um ao outro de PAI e MÃE.
⁃ Vocês são marido e mulher. Ok?
Terapia de casal?Agende um horário para você: 48 99618-1327 ( atendimento terapêutico on-line e presencial)
Sibéle Cristina Garcia
Pegagoga/ Sexóloga/Terapeuta/ Especialista em Relacionamento Abusivo/Palestrante pela FCDL/SC e Comunicadora.
Sexóloga
Sexóloga, especialista em relacionamentos, professora de artes sensuais, ativista no combate à violência doméstica, colunista social e comunicadora de tv e rádio.