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COLUNISTAS

Amor: atração, proximidade ou compromisso?

20/06/2025 11h40 | Atualizada em 20/06/2025 11h21 | Por: Sibéle Cristina

Talvez… todos os três. Ou nenhum sozinho.
O amor é dessas coisas que a gente vive antes de entender — e, mesmo vivendo, continua tentando decifrar.

Tem quem diga que começa pela atração.
E é verdade: o corpo responde, o olhar se acende, a pele reconhece antes mesmo do coração entender o que está acontecendo.
É o desejo que convida pra dança. Mas se for só isso… acaba no primeiro tropeço.

Aí vem a proximidade.
O gostar da presença. O sentir falta mesmo sem motivo.
É quando você passa a dividir silêncios, risadas, medos.
É a intimidade que se constrói no dia a dia, nos detalhes — e não no Instagram.

Mas amor mesmo… floresce no compromisso.
Não no sentido formal ou burocrático.
Mas no desejo genuíno de ficar.
De cuidar.
De escolher o outro mesmo nas imperfeições.
Compromisso é quando o “nós” importa tanto quanto o “eu”.
É quando você decide que, mesmo com caminhos distintos, quer seguir lado a lado.

Amor que só atrai, cansa.
Amor que só se aproxima, se perde.
Amor que só promete, mas não se compromete, frustra.

Por isso, o amor verdadeiro transita entre esses três pilares.
Tem o calor da atração, o conforto da proximidade e a firmeza do compromisso.
Não é fórmula exata, mas é equilíbrio.
Não é conto de fadas, mas é escolha diária.

No fim, amor é tudo aquilo que te faz ser mais você, com alguém que também cresce por estar com você.
Nem sufoca, nem abandona.
Nem idealiza, nem desiste fácil.
É encontro.
É construção.
É raiz com vento.

E você sabe: quando é amor de verdade, dá paz. Mesmo nos dias turbulentos.

 

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Ninguém cria conexão apenas com o sexo. Conexão vem da alma, dos afetos

13/06/2025 10h30 | Atualizada em 13/06/2025 08h57 | Por: Sibéle Cristina

Vivemos tempos em que a pressa nos empurra para encontros vazios, sorrisos apressados e corpos que se tocam antes mesmo de se reconhecerem. Há quem confunda tesão com amor, presença com entrega, desejo com sentimento. Mas o tempo, sempre ele, se encarrega de mostrar o que é raso e o que mergulha fundo.

Sexo pode ser início, pode ser explosão, pode ser delicioso e necessário. Mas não sustenta uma relação se não houver afeto, presença real, olho no olho, cheiro de cuidado. Não adianta o corpo estar quente se o coração estiver frio. Conexão não acontece entre peles; acontece entre almas.

A verdadeira intimidade está em saber como foi o dia do outro, em lembrar do café sem açúcar, em ouvir com atenção aquilo que foi dito com a voz e também com o silêncio. Está em cuidar da dor do outro como se fosse nossa. Em rir junto. Em chorar também. Está em estar.

Conexão é aquele abraço que cura, o toque que acalma, a mensagem no meio do dia dizendo: “pensei em você”. É a leveza de ser quem se é, sem máscaras nem medo. É a cumplicidade dos detalhes, aquela sensação boa de casa que alguém pode trazer — mesmo sem nunca ter entrado na sua sala.

Quem busca só o corpo, perde o melhor da alma. Quem só se despe da roupa, nunca será visto por inteiro. Porque a conexão verdadeira não exige nudez física — exige coragem para ser vulnerável, para se mostrar de verdade, para amar com inteireza.

No fim das contas, o sexo sem conexão passa. Mas o afeto? Ah… esse deixa raiz. E quando é a alma que se enlaça, o corpo agradece — e o coração floresce.

 

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Feromônios 

30/05/2025 17h00 | Atualizada em 30/05/2025 16h10 | Por: Sibéle Cristina

Você já sentiu aquele “não sei o quê” por alguém, mesmo antes de trocar uma palavra? Já percebeu como algumas pessoas parecem simplesmente atrair — sem esforço, sem explicação? Pois é… isso tem nome: feromônio.

Feromônios são substâncias químicas naturais, liberadas pelo nosso corpo, capazes de provocar reações no outro — muitas vezes de maneira inconsciente. É como se fosse uma linguagem silenciosa, mas poderosa, que fala direto com o instinto. A ciência já comprovou que essas substâncias têm um papel importante no desejo, na atração e na conexão entre as pessoas.

E é aí que entram os perfumes afrodisíacos: eles não são mágica — são química! Muitos deles são formulados com compostos que imitam ou potencializam a ação dos feromônios. Eles não vão fazer ninguém se apaixonar contra a vontade, mas podem despertar sensações, provocar curiosidade, abrir portas… e olhares!

Um bom perfume tem o poder de marcar presença, de contar uma história… Ou melhor: de aguçar os sentidos e fazer com que a história comece.

Por isso, quando você escolher um perfume, escolha mais do que um cheiro: escolha um estado de espírito, um convite ao sentir. Seja no romance, na sedução ou simplesmente no prazer de se sentir bem com você mesma.

Lembre-se: O olfato é o sentido mais ligado à memória e à emoção.
Um perfume pode ser esquecido… ou inesquecível. Você decide.

Sexualidade e longevidade: a essência da maturidade

23/05/2025 18h20 | Atualizada em 23/05/2025 18h07 | Por: Sibéle Cristina

Há quem pense que com o passar dos anos a sexualidade vai perdendo a cor, o brilho, a razão de ser. Que depois de certa idade, o desejo se aposenta, o corpo adormece e o amor vira lembrança. Uma ideia antiga, limitada, quase cruel — como se o tempo levasse embora o que temos de mais vital: a capacidade de sentir.

Mas a maturidade não apaga a sexualidade. Ao contrário, ela a refina.

Depois dos 50, 60, 70 ou mais, o toque ganha outro significado. O prazer desacelera — não por ausência, mas por presença. A pressa cede lugar à descoberta, à conversa que antecede o beijo, ao afeto que aquece a pele antes mesmo de qualquer contato. Não há mais urgência em provar nada. Há liberdade para viver o que realmente importa.

A longevidade nos oferece o luxo da verdade: já não há tanto espaço para máscaras, para performances, para relações vazias. O corpo pode já não responder como antes, mas ele ensina outras formas de conexão. A pele ainda arrepia. Os olhos ainda buscam. O coração… ah, o coração continua sabendo o caminho.

A sexualidade madura é feita de olhares que se entendem, mãos que se respeitam, silêncios que confortam. É o amor vivido sem culpa, sem pressa e, muitas vezes, com muito mais entrega do que na juventude. Porque agora, mais do que nunca, a mulher ou o homem maduro sabe: não se trata só de sexo. Trata-se de vínculo, de presença, de escuta, de intimidade.

É tempo de cuidar do corpo, sim — mas também de honrar os afetos, os desejos, os recomeços. De celebrar a possibilidade de amar outra vez, ou ainda. Porque envelhecer não é fim de nada — é reinvenção. E a sexualidade, quando acolhida na maturidade, é uma das formas mais belas de continuar vivo.

Longevidade e prazer não se excluem. Se abraçam.

Porque o tempo pode mudar o corpo, mas nunca muda a essência.

 

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Ejaculação precoce: quando o tempo do corpo não acompanha o da alma

16/05/2025 10h00 | Atualizada em 16/05/2025 08h54 | Por: Sibéle Cristina

Falar de sexo ainda é um desafio para muita gente. Falar de dificuldades sexuais, então, é quase um tabu dentro do tabu. Mas é preciso. Porque por trás de silêncios constrangedores e sorrisos forçados, mora um sofrimento que, muitas vezes, não tem com quem conversar.

A ejaculação precoce é isso: o corpo que se antecipa quando a mente ainda quer ficar. É o desejo que existe, a vontade que pulsa, a conexão que tenta se construir — mas o tempo biológico escorrega pelos dedos antes que a experiência se complete. E, junto com a frustração, vêm o medo, a vergonha, a cobrança e a solidão.

A sociedade ensinou os homens a acreditarem que “dar conta” é uma obrigação. Que o desempenho sexual define masculinidade, que prazer é resistência e que falhar é fracassar. Mas não é bem assim. O sexo é encontro, não prova de resistência. É conversa de pele, não maratona de performance.

Ejaculação precoce não é falta de caráter, não é desinteresse, não é descaso com a parceira ou o parceiro. É uma condição comum — mais comum do que muitos imaginam — que pode ter raízes físicas, emocionais ou comportamentais. E que, sim, tem tratamento. Tem solução. Mas para isso, é preciso tirar o tema da sombra.

É preciso trocar o julgamento pela empatia, o deboche pela compreensão, o silêncio pela escuta. É preciso que homens se sintam seguros para falar sobre o que sentem — e que mulheres saibam acolher sem humilhar. Porque a cama, antes de ser um campo de performance, deveria ser um espaço de afeto.

A ejaculação precoce não define ninguém. O que define é como lidamos com as vulnerabilidades — as nossas e as do outro. Falar sobre isso com naturalidade é sinal de maturidade. Buscar ajuda é sinal de coragem. E construir relações onde o tempo do corpo seja respeitado é sinal de amor.

 

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