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COLUNISTAS

​Tu te tornas eternamente responsável por aqueles que eleges…

09/10/2024 18h00 | Atualizada em 09/10/2024 17h36 | Por: Sibéle Cristina

Vivemos tempos em que, mais do que nunca, somos lembrados de nossa responsabilidade coletiva. “Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”, já dizia Antoine de Saint-Exupéry, mas em nossa realidade política, essa frase se transforma em algo ainda mais pungente: “tu te tornas eternamente responsável por aqueles que eleges”.

Elegemos representantes, pessoas que, na teoria, deveriam ser a extensão de nossas vontades, sonhos e valores. Mas será que, ao colocarmos nossos votos na urna, estamos plenamente conscientes da profundidade desse ato? Mais do que um número na contagem, o voto é um pacto com o futuro, uma assinatura de coautoria em tudo que vem a seguir. Cada decisão que nossos representantes tomam, cada lei que aprovam, cada política que implementam, tudo carrega o peso da nossa escolha.

Ao eleger alguém, damos a essa pessoa a permissão de governar em nosso nome. E é aqui que surge a responsabilidade eterna. Porque, independentemente de onde estivermos depois do ato de votar, as consequências reverberam. Elas não batem apenas na porta da política, mas nas nossas portas também, invadem nossas casas, afetam o que comemos, como vivemos, como trabalhamos, como sonhamos.

Mas o que fazemos com essa responsabilidade? Quantas vezes, ao longo dos anos, refletimos sobre os caminhos que ajudamos a traçar com nossas escolhas? É fácil, muitas vezes, transferir a culpa, dizer que não tínhamos outra opção ou que fomos enganados. É mais fácil culpar o “sistema”, a “corrupção”, os “poderosos”. Difícil é assumir que, em algum ponto, nós os colocamos ali. E se eles falham, falhamos juntos.

Não se trata de viver sob uma culpa eterna, mas de entender o quanto cada decisão que tomamos, por menor que pareça, tem um impacto profundo e duradouro. Elegemos não apenas pessoas, mas também futuros. Cada líder é um reflexo do que aceitamos, do que toleramos, do que esperamos. E se somos eternamente responsáveis por aqueles que elegemos, então somos também responsáveis por mudar o curso quando necessário.

A política, muitas vezes, nos parece distante, uma esfera intocável, onde grandes decisões são feitas por pessoas que não conhecemos de verdade. Mas essa distância é ilusória. Somos parte do processo. Somos parte da mudança – ou da estagnação. E, se negligenciamos essa responsabilidade, os ecos disso se fazem ouvir nas escolas que não têm recursos, nos hospitais que não conseguem atender, nos direitos que são retirados silenciosamente.

Então, talvez seja hora de pensarmos de forma mais profunda sobre a responsabilidade que carregamos. Porque a escolha que fazemos numa eleição, ainda que pareça um momento breve e isolado, não termina quando fechamos a cortina da cabine. Ela se estende, invade gerações, molda o presente e o futuro. Tu te tornas eternamente responsável por aqueles que eleges, e essa é uma verdade que não podemos mais ignorar.

Afinal, o que será que estamos cativando com nossas escolhas? Que mundo estamos ajudando a construir, e que legado estamos deixando? Ao final de tudo, resta uma reflexão inescapável: não podemos fugir da responsabilidade que é, também, um privilégio. Que possamos, então, cativar o melhor possível, porque esse futuro será, inevitavelmente, o que escolhemos juntos.
 

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Sexo Baunilha: A Simplicidade do Prazer

03/09/2024 15h20 | Atualizada em 03/09/2024 15h23 | Por: Sibéle Cristina

O termo "sexo baunilha" é frequentemente utilizado para descrever práticas sexuais consideradas convencionais, tradicionais e sem elementos de fantasia, fetiche ou experimentação. Em contraste com os termos "sexuais não convencionais" ou "kink", o sexo baunilha enfatiza a simplicidade e a pureza do prazer sexual, muitas vezes valorizando a intimidade e a conexão emocional entre os parceiros.

O sexo baunilha pode ser visto como a expressão mais comum e tradicional da sexualidade, onde o foco está na experiência compartilhada de prazer e satisfação através de práticas sexuais que são amplamente aceitas e consideradas normais pela maioria das pessoas. Isso pode incluir uma variedade de práticas, desde carícias e beijos até relações sexuais penetrativas, sem a incorporação de acessórios, jogos de papéis ou outras formas de estímulo não convencional.

A simplicidade do sexo baunilha não implica falta de profundidade ou significado. Pelo contrário, muitas vezes, ele é valorizado por sua capacidade de criar uma conexão íntima e emocional entre os parceiros. O prazer no sexo baunilha pode advir da atenção aos detalhes, do cuidado com o parceiro e da exploração dos aspectos mais tradicionais do desejo sexual.

Para alguns, o sexo baunilha é preferido porque proporciona uma experiência direta e imediata de prazer, sem a necessidade de planejamento complexo ou a introdução de elementos externos. Ele pode representar uma forma de manter a relação sexual simples e acessível, focada no prazer mútuo e na satisfação dos desejos básicos.

Ainda assim, é importante reconhecer que o sexo baunilha, como qualquer prática sexual, deve ser consensual e satisfatório para todos os envolvidos. A comunicação aberta e honesta sobre desejos, limites e expectativas é fundamental para garantir que o sexo baunilha seja uma experiência positiva e prazerosa.

No contexto das diversas formas de sexualidade, o sexo baunilha ocupa um lugar importante como uma expressão do prazer sexual tradicional e acessível. Ele demonstra que o prazer pode ser encontrado na simplicidade e na conexão genuína entre os parceiros, oferecendo uma forma de intimidade que é tanto profundamente significativa quanto amplamente compartilhada.

Ponto G

01/07/2024 12h51 | Atualizada em 01/07/2024 13h20 | Por: Sibéle Cristina
Foto: Reprodução

O "ponto G" é um termo frequentemente usado para se referir a uma área de sensibilidade na parede anterior da vagina, geralmente localizada cerca de 5 a 8 centímetros da entrada vaginal. Este termo foi popularizado na década de 1980, derivado do nome do ginecologista Ernst Gräfenberg, que foi um dos primeiros a descrever essa região.

A ideia do ponto G sugere que estimular essa área pode levar a orgasmos mais intensos e até mesmo a ejaculação feminina em algumas mulheres. No entanto, a existência e a natureza exata do ponto G têm sido objeto de debate entre os especialistas em saúde sexual. Alguns estudos sugerem que a sensibilidade na área descrita como ponto G pode variar amplamente entre as mulheres, e nem todas as mulheres podem experimentar prazer intenso ou orgasmos exclusivamente através da estimulação dessa região.

Além disso, a anatomia e a resposta sexual feminina são altamente individuais, o que significa que o que funciona para uma pessoa pode não funcionar para outra. Portanto, enquanto muitas mulheres relatam sensações prazerosas ao explorar a região onde se supõe estar o ponto G, é importante lembrar que a sexualidade feminina é complexa e variada. Comunicação aberta, exploração consensual e compreensão do próprio corpo são fundamentais para descobrir o que proporciona prazer e satisfação sexual a cada indivíduo.

Vale tudo entre quatro paredes?

07/12/2023 07h48 | Atualizada em 07/12/2023 07h48 | Por: Sibéle Cristina

No sexo, o casal precisa encontrar o ponto de equilíbrio e prazer mútuo. 

Sexo é um assunto sempre instigante e sempre muito controverso. Em cada cultura, em cada país, ele é tratado de uma forma particular. E mesmo dentro de uma mesma cultura, uma mesma cidade, o sexo é visto de ''n'' modos diferentes. O que é interessante e prazeroso para uns nem sempre é interessante e prazeroso para outros. Uma pergunta, por exemplo, que sempre persegue as pessoas, mesmo aquelas que se consideram esclarecidas e liberais, é se vale tudo entre quatro paredes.

O fato é que não existe exatamente uma resposta definitiva. Vale e não vale. A resposta pode parecer ambígua, inconclusiva. Mas é a mais pura realidade. Entre quatro paredes, a sua permissão vai até onde o seu parceiro ou sua parceira permitir. O prazer do sexo necessita de compartilhamento, de troca, de entrega. Se apenas um dos participantes tem prazer, com certeza não haverá satisfação e quando não há satisfação, há frustração. No sexo, ninguém deve ser apenas coadjuvante. Os dois precisam ser protagonistas.

É por isso que a resposta de 'se entre quatro paredes vale tudo' é tão complexa. Veja. Há pessoas que adoram o arroz com feijão, e o máximo de ousadia que se permitem é fazer uma ou outra variação de posições no momento do ato sexual. Preferem o sexo básico, sem grandes inovações.

Já há os que adoram as fantasias, os complementos, os fetiches, as variações. Fazem de cada relação sexual um momento especial, transformando-o praticamente em um evento. Quem está certo? Todos estão certos, desde que respeitem o parceiro.

A verdade é que cada pessoa, cada casal precisa encontrar o seu ponto de equilíbrio e de prazer mútuo. O sexo pode ser desfrutado de infindáveis formas. Há casais que se tornam tão amigos, mas tão amigos, com uma convivência tão tranquila e estável, que o sexo acaba se transformando num ato importante, mas não essencial à relação. Essas pessoas, muitas vezes, deixam de buscar as infinitas possibilidades de prazer a dois que o sexo pode oferecer. Mas é sempre bom estar alerta, pois muitas vezes quando tudo está bem, nada está bem. A acomodação pode se transformar em um enorme mal para as relações.

Já outros casais preferem viver a sexualidade de forma mais intensa, usando a criatividade para melhorar a vida sexual. Até a reconciliação depois daquela briguinha pode ser transformada numa motivação a mais para o sexo ficar mais prazeroso.
 Lembre sempre disso:sexo bom é aquele feito com segurança, consentimento e de preferência com sentimentos. 
Sexo é entrega! 

Por que seduzimos? Algumas pessoas já nascem sedutoras. Outras nem tanto ou quase nada. 

16/10/2023 09h06 | Atualizada em 16/10/2023 09h08 | Por: Sibéle Cristina

Por que seduzimos?

As razões que levam as pessoas a envolver-se nesse jogo de xadrez emocional são muitas.
As mulheres seduzem para comprovar sua capacidade de atrair, para testar-se ou até para fracassar e esbarrar em seus próprios limites. Seduzem também para conferir, para descobrir se  um homem é “aquilo mesmo” que elas imaginaram, e assim poder colocá-lo nas alturas, na categoria de parceiro ideal, pai ideal, protetor, mentor, salvador.

Os homens seduzem para sentir a plenitude de seu ser, para provar sua masculinidade e para possuir o objeto do seu desejo: a mulher.

Enquanto todas essas razões podem mesclar-se, misturar-se infinitamente, os motivos do jogo também podem variar muito. Às vezes você seduz simplesmente pela compulsão de caçar, de se aventurar. Você pode fazê-lo apenas pelo prazer de ganhar — “Vou conseguir aquele gato, custe o que custar.” Pode ser que você precise de uma constante afirmação de que é invencível:  “Ninguém resiste ao meu charme”. Ou de distração: “Hoje vou paquerar”. Seduzimos até mesmo para experimentar e medir forças com os outros: “Sei que sou capaz de conquistar”. Ou ainda por puro prazer, porque sabemos que a sedução é a possibilidade de encontrar o amor. 

Nesse jogo de sedução, os envolvidos sentem-se , a cada hora, a cada instante, a dois passos do paraíso (ora entrando, ora saindo… ),porque, na verdade, nós buscamos, como mostra de forma tão poética Sibony, saciar a fome louca, que estava meio adormecida e foi despertada em toda a sua força pelo outro. Buscamos a conciliação com aquele ser pleno que vive dentro de nós. 

Seduzir é uma arte.  
Algumas pessoas já nascem sedutoras. Outras nem tanto ou quase nada. 
O grande artista plástico Van Gogh dizia que os olhos são os espelhos e as janelas da alma. A sedução (para a maioria das pessoas) começa pelo olhar…
Algumas são a sensualidade em pessoa… 

A sedução é um jogo que se aprende por imitação. Todos nós somos capazes de seduzir ou nos deixar seduzir. É um processo lúdico, uma brincadeira, um estímulo que libera a criança que existe dentro de nós.

Todo jogador é fascinado pelo desafio, pela variedade de combinações possíveis, pelo improviso, pela tentação de desrespeitar as regras e pela imprevisibilidade dos resultados.

Jogar para quebrar as regras e se auto-afirmar aparentemente dá ótimos resultados; no fundo, nem sempre satisfaz, e o feitiço pode mesmo virar contra o feiticeiro.
Prometer uma coisa que você sabe que não vai cumprir é jogo sujo. Também é jogo sujo você oferecer o que não quer ou o que não tem para dar.

Às vezes nos dedicamos ao processo de sedução em tempo integral, e isso se torna o tecido de nossas vidas, mas corremos o risco de cair num buraco negro, porque o jogo da sedução nos dissocia, nos desliga da realidade. 

Beijos no coração,
Sibéle Cristina Garcia 
Sexóloga, palestrante oficial da FCDL/SC, terapeuta, Especialista em Relacionamentos Afetivos e apresentadora do programa Mais Mulher na Unitv SC. 

Atenção mulheres: 

Interessadas em aulas de sedução,com a professora de Artes Sensuais e Sexóloga Sibéle Cristina? Envie um e-mail para sibelecristinagarcia@gmail.com

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