Você conhece mulheres que ainda tentam ajustar a sua imagem às exigências dos homens?
Que escondem seus cabelos brancos porque alguém disse que não era bonito.
Que emagrecem até desaparecer porque alguém disse que estavam “passando do ponto”.
Que se calam porque alguém disse que sua voz é alta demais.
É um absurdo, eu sei.
Mas mais absurdo ainda é perceber que, em pleno século XXI, ainda existe uma plateia masculina — e às vezes até feminina — disposta a fiscalizar o corpo e a alma das mulheres.
A mulher nasce inteira, mas passa a vida recebendo convites para se dividir.
“Seja sexy, mas não vulgar.”
“Seja forte, mas não assuste.”
“Seja independente, mas não dispense um homem.”
E, na ânsia de caber nesse molde impossível, muitas se ferem, muitas se perdem.
O que ninguém avisa é que quando você tenta ser o que o outro deseja, você deixa de ser você.
E nenhuma maquiagem, nenhum filtro, nenhum salto alto consegue disfarçar essa ausência.
Mulher não nasceu para se ajustar.
Mulher nasceu para transbordar.
Para ocupar espaço, para ser excesso, para ser verdade.
Se for para se ajustar, que seja apenas a si mesma.
Porque quem se ama não aceita ser reduzida ao tamanho da conveniência alheia.
Ah, a adolescência… esse território de descobertas intensas, emoções à flor da pele e dúvidas que gritam mais alto do que as certezas. É quando o corpo muda, a mente se transforma e, de repente, o mundo se torna um palco onde o amor, o desejo, o medo e a insegurança contracenam ao mesmo tempo.
Falar de sexualidade na adolescência é muito mais do que falar de sexo. É falar de identidade.
De corpo.
De respeito.
De autoimagem.
É entender que o desejo não é sujo, nem precoce, nem errado. É natural. Mas que precisa ser acolhido com informação, diálogo e afeto.
Porque não é só o corpo que desperta. O coração também. E junto com ele vêm os primeiros encantamentos, os amores platônicos, os namoros escondidos, as paixões intensas e, sim, também os desamores e as decepções.
Os afetos na adolescência são vividos com pressa, com intensidade, com tudo ou nada. E é exatamente por isso que precisam de atenção. Adolescente não precisa de julgamento. Precisa de escuta.
A sexualidade, quando silenciada, vira terreno fértil pra medo, culpa e vergonha. Mas quando é conversada com verdade, vira fonte de autonomia, de escolhas conscientes e de vínculos mais saudáveis.
Precisamos ensinar os adolescentes a dizerem sim — mas, principalmente, a dizerem não.
A se conhecerem antes de se entregarem.
A não confundirem afeto com carência, nem desejo com obrigação.
A entenderem que o outro tem limites e que eles também têm os seus.
Sexualidade e afetos andam de mãos dadas. E se não forem tratados com cuidado, podem machucar. Mas quando são acompanhados de acolhimento e orientação, tornam-se caminhos lindos de crescimento.
Então, aos pais, educadores, responsáveis e adultos em volta: Conversem. Escutem. Perguntem. Criem pontes — não muros. E lembrem: adolescente bem informado é adolescente mais seguro.
O amor começa em casa.
E o respeito também.
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Talvez… todos os três. Ou nenhum sozinho.
O amor é dessas coisas que a gente vive antes de entender — e, mesmo vivendo, continua tentando decifrar.
Tem quem diga que começa pela atração.
E é verdade: o corpo responde, o olhar se acende, a pele reconhece antes mesmo do coração entender o que está acontecendo.
É o desejo que convida pra dança. Mas se for só isso… acaba no primeiro tropeço.
Aí vem a proximidade.
O gostar da presença. O sentir falta mesmo sem motivo.
É quando você passa a dividir silêncios, risadas, medos.
É a intimidade que se constrói no dia a dia, nos detalhes — e não no Instagram.
Mas amor mesmo… floresce no compromisso.
Não no sentido formal ou burocrático.
Mas no desejo genuíno de ficar.
De cuidar.
De escolher o outro mesmo nas imperfeições.
Compromisso é quando o “nós” importa tanto quanto o “eu”.
É quando você decide que, mesmo com caminhos distintos, quer seguir lado a lado.
Amor que só atrai, cansa.
Amor que só se aproxima, se perde.
Amor que só promete, mas não se compromete, frustra.
Por isso, o amor verdadeiro transita entre esses três pilares.
Tem o calor da atração, o conforto da proximidade e a firmeza do compromisso.
Não é fórmula exata, mas é equilíbrio.
Não é conto de fadas, mas é escolha diária.
No fim, amor é tudo aquilo que te faz ser mais você, com alguém que também cresce por estar com você.
Nem sufoca, nem abandona.
Nem idealiza, nem desiste fácil.
É encontro.
É construção.
É raiz com vento.
E você sabe: quando é amor de verdade, dá paz. Mesmo nos dias turbulentos.
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Vivemos tempos em que a pressa nos empurra para encontros vazios, sorrisos apressados e corpos que se tocam antes mesmo de se reconhecerem. Há quem confunda tesão com amor, presença com entrega, desejo com sentimento. Mas o tempo, sempre ele, se encarrega de mostrar o que é raso e o que mergulha fundo.
Sexo pode ser início, pode ser explosão, pode ser delicioso e necessário. Mas não sustenta uma relação se não houver afeto, presença real, olho no olho, cheiro de cuidado. Não adianta o corpo estar quente se o coração estiver frio. Conexão não acontece entre peles; acontece entre almas.
A verdadeira intimidade está em saber como foi o dia do outro, em lembrar do café sem açúcar, em ouvir com atenção aquilo que foi dito com a voz e também com o silêncio. Está em cuidar da dor do outro como se fosse nossa. Em rir junto. Em chorar também. Está em estar.
Conexão é aquele abraço que cura, o toque que acalma, a mensagem no meio do dia dizendo: “pensei em você”. É a leveza de ser quem se é, sem máscaras nem medo. É a cumplicidade dos detalhes, aquela sensação boa de casa que alguém pode trazer — mesmo sem nunca ter entrado na sua sala.
Quem busca só o corpo, perde o melhor da alma. Quem só se despe da roupa, nunca será visto por inteiro. Porque a conexão verdadeira não exige nudez física — exige coragem para ser vulnerável, para se mostrar de verdade, para amar com inteireza.
No fim das contas, o sexo sem conexão passa. Mas o afeto? Ah… esse deixa raiz. E quando é a alma que se enlaça, o corpo agradece — e o coração floresce.
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Você já sentiu aquele “não sei o quê” por alguém, mesmo antes de trocar uma palavra? Já percebeu como algumas pessoas parecem simplesmente atrair — sem esforço, sem explicação? Pois é… isso tem nome: feromônio.
Feromônios são substâncias químicas naturais, liberadas pelo nosso corpo, capazes de provocar reações no outro — muitas vezes de maneira inconsciente. É como se fosse uma linguagem silenciosa, mas poderosa, que fala direto com o instinto. A ciência já comprovou que essas substâncias têm um papel importante no desejo, na atração e na conexão entre as pessoas.
E é aí que entram os perfumes afrodisíacos: eles não são mágica — são química! Muitos deles são formulados com compostos que imitam ou potencializam a ação dos feromônios. Eles não vão fazer ninguém se apaixonar contra a vontade, mas podem despertar sensações, provocar curiosidade, abrir portas… e olhares!
Um bom perfume tem o poder de marcar presença, de contar uma história… Ou melhor: de aguçar os sentidos e fazer com que a história comece.
Por isso, quando você escolher um perfume, escolha mais do que um cheiro: escolha um estado de espírito, um convite ao sentir. Seja no romance, na sedução ou simplesmente no prazer de se sentir bem com você mesma.
Lembre-se: O olfato é o sentido mais ligado à memória e à emoção.
Um perfume pode ser esquecido… ou inesquecível. Você decide.

Sexóloga
Sexóloga, especialista em relacionamentos, professora de artes sensuais, ativista no combate à violência doméstica, colunista social e comunicadora de tv e rádio.