Existe uma força que não se mede com pesos na academia, nem com repetições bem contadas. Ela nasce no instante em que uma mulher descobre que carrega outra vida dentro de si. É nesse momento que o corpo inicia sua transformação mais poderosa — e, com ele, uma nova mente e um novo coração.
O Dia das Mães é sempre um convite à reflexão. Entre flores, homenagens e almoços em família, às vezes esquecemos de olhar para a mulher por trás da mãe. Aquela que, antes de tudo, era filha, jovem, sonhadora… e que agora carrega nos braços ou no ventre um amor que desafia qualquer lógica.
E é aí que o treinamento físico entra com um papel muito maior do que estética ou performance. Para muitas mulheres, especialmente as grávidas ou as que acabaram de dar à luz, treinar não é apenas cuidar do corpo — é reencontrar a própria identidade.
Treinar durante a gravidez: coragem em movimento
Gravidez não é doença. É potência. E, com a liberação médica adequada, manter uma rotina de exercícios pode ser um divisor de águas na jornada da gestação. Mais disposição, menos dores, controle do peso, fortalecimento do assoalho pélvico e até mesmo redução do risco de complicações no parto. Mas talvez o maior benefício esteja na mente.
Quando uma gestante escolhe se movimentar, ela está dizendo para o mundo — e para si mesma — que continua no comando. Que mesmo com as mudanças, com os medos e com o cansaço, ela escolhe a ação. Escolhe se preparar, física e emocionalmente, para o maior desafio da sua vida.
O corpo muda. E a cabeça também. Depois da maternidade, muitas mulheres se olham no espelho e não se reconhecem. São olheiras, cicatrizes, seios doloridos, abdômens flácidos… mas também são olhos mais profundos, gestos mais firmes e um coração infinitamente maior.
Treinar nesse período é, muitas vezes, um resgate. Cada gota de suor carrega um pouco da mulher que ela era — e fortalece a mulher que ela está se tornando. E mesmo que o tempo seja curto, mesmo que o bebê chore no meio do treino, mesmo que a balança não desça como antes… cada passo vale a pena.
Porque o treino de uma mãe não é só físico — é um reencontro com a sua própria história.
Para todas as mães: o movimento é seu direito.
Ser mãe não significa abrir mão de si. E sim, há culpa. Há dias em que o cansaço parece vencer. Mas também há a possibilidade de ensinar, pelo exemplo, o valor do autocuidado. Porque quando uma mãe se cuida, ela não está sendo egoísta. Está mostrando para seus filhos que amor também se constrói com respeito por si mesma.
Neste Dia das Mães, celebre com carinho. Mas também com ação. Presenteie sua mãe — ou a si mesma, se for o caso — com movimento. Com saúde. Com tempo de qualidade. Mostre que ser forte não é só levantar peso. É continuar de pé, mesmo quando o mundo parece desabar. E se possível, com um par de tênis nos pés e a respiração firme no peito.
Afinal, toda mãe é, por natureza, uma atleta da vida.
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Nem todo obstáculo é visível. Nem toda batalha acontece diante dos olhos dos outros. Eu cresci sabendo que meu corpo carregava uma marca diferente — uma deficiência física que, para muitos, seria sinônimo de limitação. Mas nunca aceitei esse rótulo. Nunca me vi como alguém incapaz. Desde cedo, aprendi que dificuldades não definem ninguém. Elas apenas revelam quem você escolhe ser.
Hoje, sou personal trainer — apaixonado pelo movimento, pela superação, pelo progresso diário. Minha deficiência nunca me impediu de treinar pesado, de buscar evolução, de fazer exatamente aquilo que diziam ser impossível. Treinar o corpo sempre foi, para mim, uma metáfora para treinar a mente: a cada repetição, a cada gota de suor, eu mostrava pra mim mesmo que era maior que qualquer limitação imposta.
Mas essa história não é só minha. Cada pessoa carrega, de algum jeito, as próprias barreiras: físicas, emocionais, mentais. A verdadeira luta é interna — é contra as desculpas, contra a autossabotagem, contra a vontade de desistir. A deficiência mais perigosa é acreditar que não se é capaz.
Todos os dias, a vida me dá duas opções: Aceitar as circunstâncias ou desafiar os limites. Eu escolho desafiar. O maior peso que você vai levantar não é de ferro. É o peso da dúvida, da opinião dos outros, da expectativa que tentam colocar sobre você. E acredite: uma vez que você aprende a carregar esse peso, não existe obstáculo físico que te vença.
Superação não é sorte. Não é dom. É uma escolha diária — silenciosa, suada e, muitas vezes, solitária. Não escrevo isso buscando admiração. Escrevo pra quem precisa ouvir: você não precisa ser perfeito. Você só precisa não desistir. Se você tem um corpo, um coração que bate e um espírito que se recusa a aceitar limites, já tem tudo o que precisa para se superar.
A vida não vai facilitar. E tudo bem. Porque quem é forjado na dificuldade aprende a ser inquebrável. Então da próxima vez que a vida te desafiar, não recue. Levante a cabeça, firme o olhar e mostre do que você é feito. Quando a vida não facilita, a gente não chora. A gente fica mais forte. E ser forte é, no fim, o maior ato de liberdade que existe.
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Todo ano é a mesma coisa: chega a Páscoa, o povo some do treino, aparece só na terça-feira com a alma pesando mais que o estômago, e vem com aquele clássico: “Ah, professor… estraguei tudo.”
Calma. Vamos conversar.
Primeiro de tudo: você não estragou nada. A não ser que você tenha jogado seus tênis fora, quebrado o halter no meio e cancelado sua matrícula, nada tá perdido. O que rolou foi um final de semana fora da rotina. Só isso.
A galera tem essa mania estranha de tratar a alimentação como um campo de guerra: ou você tá 100% dentro, ou jogou tudo fora.
Mas saúde de verdade não funciona assim. Corpo não tem botão de “reset” nem “desliga tudo”. Ele entende contexto, repetição, constância.
Você exagerou? Show. Acontece.
Comeu chocolate? Bem-vindo ao clube.
Faltou treino? Quem nunca.
Agora, o que você vai fazer com isso? Vai usar como desculpa pra abandonar tudo ou vai encarar como um deslize pontual?
Porque, vamos ser sinceros: o problema nunca foi a Páscoa.
O problema é usar a Páscoa como justificativa pra entrar no modo “larguei mão”.
É passar a semana inteira comendo o que sobrou do ovo e dizendo que “segunda eu recomeço”.
É achar que precisa pagar pelos excessos com castigo: jejum, shake, detox, treino de duas horas.
Não precisa disso. O corpo não quer punição, quer direção.
Então o plano é simples:
• Volta pro treino. Mesmo sem vontade.
• Volta pra comida de verdade. Mesmo com o restinho do chocolate no armário.
• Volta a dormir direito. Beber água. Cuidar do básico.
Porque é o básico que funciona. Sempre foi. E sempre vai ser.
Agora, se você foi além da conta — meteu o pé, dançou em cima da jaca e ainda trouxe o baldinho de chocolate pro pós-feriado — tá tudo certo também. Só não inventa moda agora.
Não tenta compensar com dieta maluca ou ficar sem comer. Isso só vai deixar seu corpo mais perdido. Você não precisa apagar o que passou, só precisa seguir em frente.
E vamos combinar: um final de semana não tem o poder de destruir meses de esforço. Mas a culpa, a autossabotagem e o “deixa pra depois” têm.
Então bora combinar uma coisa?
Páscoa foi boa, você viveu, curtiu, comeu.
Agora a vida continua.
E o seu corpo — mesmo depois do chocolate — ainda merece cuidado, movimento e atenção.
Sem drama. Sem punição. Só responsabilidade.
Treino não é castigo. É autocuidado. E se sobrou um pedacinho de ovo aí, guarda ele pra um dia qualquer. Porque ser saudável também é poder comer um chocolate no meio da semana… sem culpa nenhuma.
Você já deve ter ouvido por aí: “foco, força e fé”. Mas a real é que isso não basta se você não encara a verdade nua e crua sobre o processo de treinar e transformar o corpo. Nesse mundo cheio de atalhos, promessas rápidas e vídeos motivacionais de 30 segundos, tem algumas verdades que quase ninguém tem coragem de contar. Mas elas são o que realmente te separam de resultados reais. E sim, elas doem.
Aqui vão 6 delas — que podem te incomodar agora, mas vão te fortalecer lá na frente.
1. Você não vai ver resultado em uma semana
Essa é uma das maiores ilusões: achar que uma semana de treino e alimentação já vão transformar seu corpo.
A verdade é que o corpo responde sim — mas devagar. Os primeiros sinais de mudança podem vir em algumas semanas, mas os resultados sólidos, como definição muscular, perda de gordura ou ganho de força, só aparecem com meses (ou anos) de consistência.
É como plantar uma árvore: você não joga a semente hoje e colhe amanhã. Exige cuidado diário, mesmo quando parece que nada está acontecendo. E quem não entende isso, desiste no meio do caminho. Resultado duradouro não vem de pressa, vem de paciência.
2. Treinar só quando está motivado é receita para o fracasso
Motivação é ótima — mas é volátil. Tem dia que você acorda animado, ouvindo playlist de treino, pronto pra conquistar o mundo. E tem dia que tudo o que você quer é ficar deitado, inventar desculpa ou “deixar pra amanhã”.
A diferença entre quem muda o corpo e quem continua só prometendo está aí: disciplina.
Quem treina com disciplina vai mesmo cansado, mesmo sem vontade.
Quem espera a motivação voltar, geralmente fica parado.
Se você quiser evoluir, trate o treino como um compromisso — não como uma opção que depende do seu humor.
3. Nem todo mundo vai te apoiar
Essa pode doer mais que as outras. Porque a verdade é que, ao mudar seus hábitos, você começa a incomodar quem continua nos antigos.
Vai ter gente que vai rir, que vai dizer “virou marombeiro agora?”, que vai te chamar de exagerado(a), que vai insistir pra você “sair da dieta só hoje”.
E às vezes, vai ser exatamente quem você mais esperava apoio.
Mas aqui vai a real: o seu progresso não precisa da aprovação de ninguém.
Você tá mudando por você. E se isso te afasta de algumas pessoas, talvez elas nunca tenham realmente caminhado com você.
4. Só treinar não é suficiente
Você pode treinar pesado, se acabar no treino, fazer tudo certo na ficha… mas se fora da academia a coisa tá desandando, os resultados vão travar.
Alimentação, sono, hidratação, estresse — tudo isso pesa.
O corpo precisa de combustível certo e recuperação adequada.
Treinar e comer mal é como tentar dirigir um carro sem gasolina. Treinar e dormir mal é como acelerar com o freio de mão puxado.
Se você quer resultado de verdade, precisa entender que o treino é só uma parte. As outras 23 horas do seu dia importam — muito.
5. “Ficar grande” não é fácil – nem pra quem quer
Esse medo ainda segura muita gente, principalmente mulheres:
“Mas se eu pegar peso, vou ficar muito musculosa.”
Não, não vai. Ficar musculoso ou trincada exige anos de treino estruturado, alimentação calculada, foco extremo e — muitas vezes — até genética favorável.
A chance de você “ficar grande demais” treinando 3x por semana é praticamente zero. O que você vai ganhar é mais força, postura, autoestima e saúde. Musculação não masculiniza ninguém. Mas fortalece — no corpo e na mente.
6. Você nunca vai estar 100% pronto. E tudo bem
Muita gente vive esperando “o momento certo” pra começar:
Quando passar a correria.
Quando eu tiver mais tempo.
Quando eu estiver mais disposto.
Quando tudo estiver perfeito.
Mas a verdade é que esse momento ideal não existe.
A vida vai continuar corrida. O cansaço vai aparecer. Os problemas não vão sumir.
E é justamente por isso que você precisa treinar. Pra lidar com tudo isso com mais energia, clareza e força.
Comece mesmo com tudo bagunçado. Comece cansado. Comece do jeito que der.
O importante é começar — e não parar.
Pra fechar:
Essas verdades não são fáceis de digerir. E talvez você esteja lendo isso e pensando: “poxa, é mais difícil do que eu pensava.”
É. Mas é possível. E quando você aceita a realidade, para de buscar atalhos e começa a construir resultados de verdade.
Você não precisa ser perfeito. Só precisa ser constante.
Dói no começo. Mas se você não desistir, a dor dá lugar ao orgulho.
Se alguma dessas verdades tocou aí dentro… talvez seja porque você precisava mesmo ouvir.
Bora treinar?
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Você já deve ter se perguntado, entre um café e uma olhadinha no espelho: “Qual o melhor horário para treinar?” Será que é de manhã, para começar o dia com tudo? À tarde, para dar aquela quebrada no ritmo do trabalho? Ou à noite, depois de todas as obrigações, só você, o ferro e a endorfina?
Bom… a resposta é: depende de você. Mas calma, não fecha a aba ainda! Vamos bater esse papo com calma e descobrir o que cada horário tem a oferecer.
Treinar de manhã: pra quem curte acordar com o pé no supino
Se você é do tipo que acorda antes do despertador tocar e já sai cantando “Bom dia, sol”, o treino matinal pode ser sua praia.
Treinar cedo tem várias vantagens. Primeiro, geralmente a academia está mais tranquila, com menos gente disputando a esteira ou a máquina de glúteo. Segundo, a sensação de começar o dia com uma missão cumprida é incrível. Além disso, a endorfina liberada no treino pode te deixar mais disposto e animado para enfrentar o dia.
Mas não é tudo flores. Acordar cedo exige disciplina. No inverno, então, sair da cama parece missão impossível. E tem o lance do corpo estar meio travado, então um bom aquecimento é indispensável. Sem contar que você precisa se alimentar de forma leve e estratégica, porque ninguém merece fazer agachamento com o estômago cheio.
Esse horário é ideal para quem tem rotina fixa, acorda cedo por natureza, ou tem o dia cheio e prefere já riscar o treino da lista logo cedo.
Treinar à tarde: o meio-termo que muita gente ignora
A tarde é aquele horário que muita gente nem considera, mas pode ser uma verdadeira mina de ouro. Principalmente entre 13h e 16h, o movimento na maioria das academias despenca. Resultado? Aparelhos livres, ambiente mais tranquilo e menos espera.
Outro ponto positivo é que o corpo já está “ligado”. A temperatura corporal é naturalmente mais alta nesse período, o que ajuda no desempenho e reduz o risco de lesão. Além disso, já deu tempo de fazer uma ou duas refeições, o que garante energia para o treino sem pesar demais.
O problema é que, para quem trabalha em horário comercial, esse horário é praticamente inviável. E também tem aquele soninho que bate depois do almoço, né? Às vezes a vontade é mais de uma rede do que de uma barra olímpica.
Esse horário é ótimo para quem tem rotina flexível, trabalha por conta própria ou estuda à noite. É o equilíbrio perfeito entre disposição física e tranquilidade no ambiente.
Treinar à noite: o clássico do brasileiro cansado, mas guerreiro
Se a academia tivesse um horário oficial do Brasil, seria esse. Depois das 18h, ela vira ponto de encontro. Gente chegando direto do trabalho, estudante pós-aula, mãe que deixou as crianças com o pai… todo mundo junta ali com um objetivo: treinar e tentar manter a sanidade.
O treino à noite é excelente para aliviar o estresse acumulado ao longo do dia. É aquele momento de desligar do mundo, colocar um fone, e focar só em você. Além disso, há estudos que mostram que nosso corpo pode ter picos de força nesse período, ou seja, performance em alta.
Só que nem tudo são ganhos. Esse costuma ser o horário mais cheio da academia, então prepare-se pra dividir espaço, esperar máquina e, às vezes, lidar com a galera que acha que aparelho é banco de bate-papo. Outro ponto: dependendo da intensidade do treino e da sua sensibilidade, você pode demorar mais pra desligar e pegar no sono.
Esse horário é pra quem não tem outro momento disponível, mas também pra quem curte usar o treino como válvula de escape depois de um dia puxado.
Mas afinal, qual é o melhor horário?
A verdade verdadeira é que o melhor horário pra treinar é aquele que você consegue manter com regularidade. Simples assim. Não existe um horário mágico que queima mais gordura, cresce mais músculo ou faz milagre em 3 semanas.
Mais importante do que o ponteiro do relógio é você ser constante. O corpo se adapta ao que é feito com frequência. Então se você só consegue às 6h, vai firme. Se o melhor horário é 20h, tá tudo certo também.
O importante é que você vá. Que você apareça. Que você treine. A constância constrói resultados. O horário só precisa se encaixar bem na sua vida.
Dicas para descobrir o melhor horário pra você:
• Teste diferentes horários. Às vezes a gente acha que não funciona de manhã, mas nunca tentou de verdade.
• Observe sua energia. Tem gente que rende mais logo cedo, outras só engrenam à noite.
• Considere sua rotina. Se o seu dia é caótico, talvez o treino logo cedo seja a única garantia de que ele vai acontecer.
• Priorize o que te faz bem. Treinar não pode ser uma tortura. Encontre o momento em que você se sente mais confortável e motivado.
No fim das contas, a academia vai continuar lá, com as mesmas anilhas e as mesmas playlists questionáveis, em qualquer horário. Mas o que muda mesmo é você. Sua disposição, sua frequência, sua constância.
Então, esquece a briga do “manhã x noite”. Escolha o horário que te permite ser fiel a você. Porque treino bom é o que acontece. Não o que fica só na intenção. E aí, qual é o seu horário preferido? Me conta — ou melhor, me chama nesse horário aí que a gente puxa um treino juntos!
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Exercícios físicos
Com anos de experiência transformando vidas, Luiz Otávio é personal trainer e instrutor na Academia AD3. Apaixonado por performance e bem-estar, também se destaca como atleta de natação do Clube 29. Aqui, ele vai compartilhar dicas valiosas para melhorar seus treinos, sua saúde e sua qualidade de vida. Fique ligado!