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COLUNISTAS

O Destino de Uma Nação

08/12/2023 08h00 | Atualizada em 09/12/2023 08h22 | Por: Vinícius de Carvalho

Esse não é qualquer filme de guerra. Também não é uma biografia ou um filme de ficção bobo sobre a guerra e as decisões de homens de terno e fumando charuto que mandam garotos para a morte. Esse é um filme que retrata a dureza da guerra, a pressão pela vitória e que mostra um dos principais responsáveis pela resistência da Inglaterra: Winston Churchill.

Gary Oldman dá vida a Churchill de forma brilhante, chegando a ser irreconhecível no papel, que foi amplamente aclamado pela crítica pela atuação, e ganhando até o Oscar de Melhor Ator no ano de lançamento.

Seu título original é Darkest Hour, e a direção ficou por conta de Joe Wright. O filme acompanha o primeiro-ministro britânico Winston Churchill desde a posse até os desafios da guerra. Com cenas tensas, hilárias e a brilhante tomada do discurso de Churchill no parlamento britânico, o filme é um dos meus prediletos.

A produção está disponível atualmente no Amazon Prime, YouTube, Apple TV+ e Google Play Store para aluguel digital e com certeza vale a pena assistir essa produção e 

Um verdadeiro antídoto contra o caos: 12 Regras Para a Vida, de Jordan Peterson

05/12/2023 08h00 | Atualizada em 07/11/2023 08h59 | Por: Vinícius de Carvalho

Esse foi um dos livros que eu mais gostei de ter lido desde que comecei a me embrenhar pelas páginas e pelos tipos gráficos impressos. Se você nunca leu o livro 12 Regras Para a Vida: um antídoto para o caos do Dr. Jordan B. Peterson, meu conselho é: simplesmente leia!

Esse não é um livro de autoajuda, mas sim um tratado sobre a vida e o comportamento humano escrito pelo célebre psicólogo e professor de Harvard que já foi alvo de controvérsias e perseguições, mas segue sendo "um dos pensadores mais importantes a surgir no cenário mundial em muitos anos", que cativa leitores e conquista multidões.

Seus livros são sucesso de venda e em 12 Regras Para a Vida, ele condensa bem algumas das principais recomendações que devemos seguir para viver bem e nos sentirmos melhores com aquilo que realmente somos.

Soa como autoajuda, né? Mas eu posso te dizer que, Jordan Peterson não decepciona. A primeira regra, "Costas eretas, ombros para trás" trata de questões simples como linguagem corporal, psicologia e lagostas (ou melhor, de como as lagostas utilizam a linguagem corporal para se impor psicologicamente diante de situações desafiadoras).

Já na regra 7, ele nos impele: "Busque o que é significativo, não o que é conveniente". Esse é um dos maiores problemas dos dias atuais... Deixar de lado aquilo que é conveniente e optar pelo que é significativo e muitas vezes, mais difícil e que pode exigir sacrifícios, é uma tarefa hercúlea quando tudo o que queremos é encontrar nossa zona de conforto e nos trancarmos nela.

Peterson é a voz que clama no deserto das ideias dos dias atuais, e isso fica bem claro quando ele diz:

“Tenhamos alguma humildade. Arrumemos o quarto. Cuidemos da família. Sigamos a consciência. Endireitemos a vida. Encontremos uma coisa produtiva e interessante para fazer e comprometamo-nos com ela. Quando conseguirmos fazer isso tudo, então procuremos um problema maior para resolver, se nos atrevermos. Se também isso funcionar, avancemos para projetos ainda mais ambiciosos."

É por isso que você deve ler 12 Regras Para a Vida e experimentar esse verdadeiro antídoto contra o caos que o mundo atual se encontra. Mas não se limite a ler, busque fazer a experiência que o livro propõe e seguir o caminho das pedras - ou seria das regras?

Somebody Feed Phill

28/11/2023 08h00 | Atualizada em 07/11/2023 08h59 | Por: Vinícius de Carvalho

Eu tenho uma série que é reconfortante e que dá aquele quentinho no coração. É uma daquelas coisas que você pode assistir quando quer algo simples, mas significativo e cheio de comidas deliciosas.

Somebody Feed Phill é uma série documental que acompanha Phillip Rosenthal nas suas viagens para conhecer lugares e conversar. Sim, é só isso. Não tem nada além de conversa, pessoas anônimas ou conhecidas e boa comida envolta em sentimentos e histórias.

Além de conhecer a gastronomia local e provar algo que nunca comeu antes, ou até mesmo redescobrir sabores conhecidos mas com novas apresentações ou ingredientes inovadores, Phill conversa com pessoas e está realmente interessado em suas histórias, mesmo que sejam desconhecidos.

É uma daquelas séries que nos faz pensar e deixa a gente envolto na história de alguém que nós nem conhecemos. Além, claro, de descobrir coisas novas e se divertir com o jeito engraçado do protagonista.

Por isso, indico que você coloque Somebody Feed Phill, essa verdadeira pérola escondida dentro do catálogo da Netflix que vale a pena você colocar na sua lista de desejos e degustar calmamente.

A Cultura do Ridículo

21/11/2023 08h00 | Atualizada em 07/11/2023 08h59 | Por: Vinícius de Carvalho

Já não é de hoje que a cultura popular vem sendo cada vez mais preenchida com temas, estética e uma moral que valorizam o ridículo. Há algum tempo, as pessoas tinham vergonha de ser e parecer ridículas e rasas. Já nos dias atuais, o vazio é o que há, é o tema predominante e preponderante das mais variadas formas de arte.

Músicas que não dizem nada, arte tão abstrata que chega a ser abjeta, filmes e séries cada vez mais triviais e sem profundidade. A cultura no mundo, mas em especial no Brasil tem, cada vez mais, se assemelhado a uma poça: na superfície límpida e insípida, no seu profundo, lamacenta e em certas o acasiões, nojenta.

Lógico que esse fenômeno não se restringe apenas ao nosso país, paupérrimo e sofrido por inúmeras questões, mas abrange o globo, que sofre como que em dores de parto pela falta de beleza. E não se apegue ao termo beleza como perfeição ou estética aprazível, mas sim como um conceito mais obscuro e que é até mesmo volátil, mas não tão abrangente ao ponto de considerar um mictório como algo belo, ou então uma banana podre no chão de um salão uma obra-prima.

Lembro da frase de Dostoiewski que li certa vez: "A beleza salvará o mundo". Essa salvação não vem da beleza em si, como elemento mágico ou miraculoso, mas da sua ação na alma humana e na capacidade de assemelhar e buscar aquilo que é belo e rechaçar e se afastar daquilo que é feio e mal.

O efeito da deturpação da beleza vai além da falta de senso estético ou do apreço pelo nada. Atinge a capacidade de abstração, imaginação, contemplação e transcendência - não aquela religiosa, mas a humana e pura que ascende o ser humano de um patamar animalesco ao nível de co-criador da beleza.

É preciso voltar a valorizar o que é belo, destacar o que é perene e contribui para a vida humana. Sem isso seguimos vagando, como que vendados, em uma manhã iluminada pelo sol sem conseguirmos contemplar a real beleza que há.

A Idade Dourada, da HBO Max

14/11/2023 08h00 | Atualizada em 07/11/2023 09h00 | Por: Vinícius de Carvalho

Sabe aquele tipo de série gostosa de assistir? A Idade Dourada, da HBO Max é assim. A trama acompanha Marian Brook, filha órfã de um general do sul que se muda para a casa das tias em Nova York, onde descobre amores, faz amizades e se relaciona com pessoas importantes e misteriosas.

A trama apresenta personagens interessantes e uma narrativa envolvente que aborda temas como o rascismo, a luta das mulheres por direitos iguais, o alpinismo social dos novos ricos que desejavam ingressar na alta sociedade, muitas vezes falida, mas ególatra e fechada, entre outros.

Mas tudo isso sem, em momento algum, deixar de lado a história da personagem principal ou se entregar às futilidades da vida da high society de Nova York. O elenco conta com Christine Baranski, que interpreta a rígida Agnes e Cynthia Nixon, que dá vida a Ada. Elas formam uma perfeita justaposição entre o conservadorismo e a rigidez de Agnes e o progressismo e frouxidão de Ada.

Enquanto vive com as suas tias, Marian trilha o seu próprio caminho, construindo para si mesma a vida que deseja. A primeira temporada da série está disponível no catálogo da HBO Max, e a segunda tem episódios lançados semanalmente.

Vinícius de Carvalho

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