Com um elenco estrelar, Eu Me Importo é um excelente filme escondido na Netflix com um plot twist e uma história que parece impossível de acontecer, mas que é realidade em alguns países do mundo.
Marla Greyson (Rosamund Pike) é uma guardiã legal que encontra pessoas idosas e ricas que ganha a vida com essas pessoas no fim da vida e deixadas de lado pela família, levando uma vida de luxo às custas de golpes e trapaças. Quando ela pensa ter encontrado mais uma vítima, descobre que ela guarda segredos que podem atrapalhar os seus planos e até colocar sua vida em risco.
O filme é divertido, tem uma história interessante e um ritmo que não deixa cair o entretenimento em momento nenhum. Apesar disso, pela crítica especializada, o filme Eu Me Importo tem mais de 5.000 críticas com uma média de 36% de avaliação positiva, ganhando um tomate podre no Rotten Tomatoes.
Apesar disso, na votação do público, tem uma média geral de 78%, o que mostra que mesmo não agradando os especialistas, ele ainda consegue agradar os espectadores e tem uma boa avaliação. O filme é uma produção da Netflix e está disponível na plataforma.
Nem todo mundo tem saco para acompanhar uma série longa com trocentas temporadas como algumas que têm por aí, né? Então eu separei uma lista com algumas minisséries que você precisa assistir e que com certeza valem o seu tempo na frente da tela:
O Gambito da Rainha (Netflix)
Essa minissérie da Netflix com a Anya Taylor-Joy conta a história de Beth Harmon, uma órfã que aprende a jogar xadrez e se torna um prodígio. Já aos 22 anos, ela precisa enfrentar os seus vícios para se tornar uma grande jogadora. Além de ter uma trama envolvente, e em certos pontos nos fazer sentir pena de Beth, a série é uma ótima opção para quem deseja uma obra completa.
Chernobyl (HBO Max)
Quem tem o mínimo conhecimento da história global ouve esse nome e já se lembra do terrível acidente na usina nuclear da União Soviética em 1986. A trama acompanha Valery Legasov, Ulana Khomyuk (Emily Watson) e o vice-presidente do Conselho de Ministros Boris Shcherbina na busca pelas causas do acidente devastador. Apesar de ser pesada, a série é extremamente bem escrita e a cada episódio, entramos na realidade daquelas pessoas devastadas pelo acidente e também compreendemos o que pode ter acontecido. As causas apresentadas na série são verdadeiras, o que faz com que a história seja ainda mais importante e necessária de ser assistida.
Notre Dame (Netflix)
Apesar de não ser um relato real do que aconteceu no terrível incêndio da Catedral de Notre-Dame, essa produção francesa disponível na Netflix é uma boa escolha para quem gosta de histórias de bombeiros e dramas. Alguns personagens parisienses se conectam ao acontecimento, tendo o incêndio da catedral como plano de fundo para os seus dramas e sofrimentos. Confesso que esperava que a série fosse mais factual, mas no final eu queria realmente saber como seria o fim dos personagens e me interessei pelo seu final.
Mare of Easttown (HBO Max)
Essa minissérie protagonizada pela Kate Winslet é um drama policial que acompanha a detetive de uma pequena cidade que precisa investigar um assassinato enquanto tudo em sua vida desmorona. Sem dar spoiler, preciso dizer que essa série me surpreendeu, porque jamais imaginaria um final tão surpreendente para um personagem que aparentemente seguiria e teria um final mais feliz. Mas mesmo assim, Mare of Easttown é uma obra excelente e você pode dar o play sem medo.
O Paraíso e a Serpente (Netflix)
Essa é com certeza uma série perfeita para quem gosta de um drama policial com boas doses de suspense. Com 8 episódios, a obra acompanha Charles Sobhraj, um golpista e serial killer francês e sua namorada Marie-Andrée Leclerc. Ele se disfarça de negociante de pedras preciosas ao viajar pela Tailândia, Nepal e Índia, entre 1975 e 1976, cometendo diversos crimes contra os hippies que viajavam para o Sudeste Asiático e acaba sendo um dos principais suspeitos de assassinatos de jovens viajantes do ocidente. Mas tudo muda quando o diplomata holandês Herman Knippenberg se depara com essa rede de crimes e faz de Sobhraj o homem mais procurado pela Interpol.
São Jerônimo foi um grande tradutor da Bíblia e um dos grandes tradutores da Palavra de Deus, sendo responsável pela Vulgata, uma das traduções mais importantes das Escrituras. Jerônimo é costumeiramente retratado como alguém magro, de aparência velha, envolto em pergaminhos e com um crânio.
As imagens dos santos e os quadros são permeados por simbolismos, e com Jerônimo, não poderia ser diferente. Há uma tradição de que o santo sempre trabalhava com uma caveira à sua vista, para relembrá-lo de que a vida é finita e de que nós, invariavelmente, iremos morrer um dia.
Mas essa frase não era usada para amedrontar, ou ainda para apressar quem quer que seja, mas sim para avisar. Que a vida é um sopro, e não podemos nos apegar a algo que podemos perder a qualquer minuto, sem aviso prévio algum.
Séneca diz: "Muitos homens se apegaram e apegam à vida, assim como os que são levados pela correnteza e se agarram às pedras afiadas.” Agarrar-se à existência é um erro, e esvazia o sentido da própria vida, reduzindo ela apenas ao campo material.
O melhor da vida não pode ser agarrado, não pode ser alcançado pelo toque: são as felicidades da vida, o sorriso de quem amamos, aquilo que foi dito em 1985 e que marcou a nossa vida, a emoção de segurar um bebê pela primeira vez, o entusiasmo do primeiro amor.
Então, relembrar que a vida é passageira e que não temos nada mais do que hoje, é aprender a dar valor àquilo que realmente importa, ao que passa, mas segue em nós, ao que é verdadeiro e não efêmero.
Respice post te. Hominem te esse memento. Memento mori.
Cuide de si mesmo. Lembre-se de que você é humano. Lembre-se de que você morrerá.
Sabe aquela série que você não dá nada, mas que no final, é uma surpresa? Esse é o caso de Amor e Anarquia, uma comédia romântica sueca que acompanha a história de Sofie, que é casada e tem dois filhos, mas se apaixona por Max, que trabalha com ela em uma editora de Estocolmo.
Mesmo sendo vinte anos mais jovem que Sofie, Max também se apaixona por ela e ambos vivem situações perigosas e hilárias no trabalho e em todo lugar em que estão juntos.
No início da série, fica claro que Sofie tem um segredo "vergonhoso" a guardar dos outros, que é o que acaba dando a Max poder de barganha sobre a bem-sucedida mulher de negócios que, aparentemente, vive uma vida perfeita com o seu marido e filhos, mas que esconde uma insatisfação.
A personagem principal sofre com o pai, que é motivo de vergonha para ela, já que os seus protestos contra a sociedade de mercado abalam justamente a carreira impecável que a filha vem construindo. Mas é justamente sobre isso que a série se debruça, já que, pouco a pouco, Sofie vai deixando de lado essa máscara que criou para si e vai tomando conta da própria vida.
Sanidade e loucura são conceitos bastante relativos, e por mais que a normalidade seja mais socialmente aceita, a loucura também tem os seus benefícios, como a liberdade e a sensação de estar sendo verdadeiro consigo mesmo. E é assim que se dá a transformação da mulher que, antes presa, se liberta da convenção e das amarras, e se torna aquilo que quer ser.
A história é tão bem contada, com bons diálogos, uma tensão sempre presente, cenas hilárias e uma clara moral de que, se ser feliz é ser louco, melhor viver na loucura do que estar condenado à morte da personalidade.
Confesso que leio de tudo, e já li autoajuda também. Só que Essencialismo, de Greg MacKeown, pode ser diferente de tudo o que você já leu.
Best-seller do The New York Times, o livro Essencialismo é um verdadeiro manifesto escrito por alguém que busca experimentar uma vida mais simples e com melhores resultados.
Pode parecer simples buscar pelo essencial e evitar aquilo que é penduricalho na nossa vida e no nosso trabalho, mas ainda temos muitos entulhos que precisamos nos livrar para podermos seguir com menos peso e mais livres, para trilhar o caminho que precisamos.
E não é baboseira. A vida é feita de escolhas entre aquilo que queremos e podemos realizar e o que não está ao nosso alcance ou que não nos compete. O essencialista busca resolver aquilo que pode e deve, deixando o que não lhe pertence com o seu verdadeiro dono e simplificando o que pode estar sendo demasiadamente complicado com trivialidades.
Não é fácil, por exemplo, aprender a dizer não e priorizar isso ou aquilo, como o próprio Greg traz em seu livro, mas é necessário. Como diz um trecho do poema do grande gaúcho Mário Quintana:
Quando se vê, já são seis horas!
Quando de vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é natal…
Quando se vê, já terminou o ano…
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos!
Ser essencialista é potencializar o alcance daquilo que queremos concentrando o nosso foco naquilo que é realmente importante e que vale a pena, já que "O essencialismo não trata de fazer mais; trata de fazer as coisas certas. Também não é fazer menos só por fazer menos."
É primordial que saibamos investir tempo e energia sabiamente naquilo que é realmente ESSENCIAL em nossas vidas, para evitar o desperdício do bem mais precioso que possuímos: nosso tempo.
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