Se você é fã de histórias que tocam o coração, arrancam lágrimas e deixam uma marca duradoura, esta lista é para você. Reunimos alguns dos filmes mais emocionantes e comoventes, histórias que exploram o amor, a perda, a superação e os laços humanos (e até os animais) de maneira profunda e inesquecível. Prepare o lenço e confira abaixo quatro filmes que prometem mexer com suas emoções:
Um Ninho Para Dois (2021)
Após a perda trágica de sua filha, Lilly (Melissa McCarthy) e Jack (Chris O'Dowd) enfrentam o luto de maneiras distintas. Jack se interna em uma clínica de reabilitação, enquanto Lilly permanece em casa, tentando manter a rotina e cuidar do jardim que esperava ser um espaço de renovação para o casal. No entanto, ela passa a ser atormentada por um estorninho agressivo que se instala em seu quintal. Em busca de ajuda, Lilly conhece Larry (Kevin Kline), um ex-psiquiatra que agora trabalha como veterinário. A interação com o pássaro e a amizade que desenvolve com Larry levam Lilly a confrontar sua dor e a buscar um caminho para a cura.
Extraordinário (2017)
Auggie Pullman (Jacob Tremblay) é um garoto que nasceu com uma síndrome genética rara que causou uma deformidade facial. Após anos sendo educado em casa, ele enfrenta o desafio de frequentar uma escola regular pela primeira vez. Enquanto Auggie lida com o preconceito e tenta encontrar seu lugar, sua história transforma todos ao seu redor: colegas, professores e sua própria família, especialmente sua mãe (Julia Roberts) e seu pai (Owen Wilson). Um filme emocionante e inspirador sobre empatia, aceitação e a beleza das diferenças.
Os fãs de Westeros já podem começar a se preparar: a terceira temporada de A Casa do Dragão tem previsão de estreia para o início do verão de 2026, possivelmente em junho.
E não é só isso. Outro título muito aguardado do universo de Game of Thrones também já possui uma provável data de estreia: O Cavaleiro dos Sete Reinos, adaptação da obra O Cavaleiro Andante, de George R.R. Martin, chega em janeiro do ano que vem. A trama acompanha as aventuras de Sor Duncan, interpretado por Peter Claffey, em uma história ambientada cerca de um século antes dos eventos mostrados em A Casa do Dragão.
Com duas grandes produções a caminho, 2026 promete ser um ano especial para os apaixonados pelas Crônicas de Gelo e Fogo. O lançamento das duas produções em um mesmo ano pode ser uma mola propulsora para o fandom que já é bastante engajado, mas pode dividir ainda mais uma audiência que não anda lá muito expressiva.
Vale lembrar que A Casa do Dragão vem sofrendo diversas críticas por mudanças em partes essenciais da narrativa e supressão de personagens importantes. Talvez tenha faltado aos showrunners umas aulas sobre a tragédia que foi Game of Thrones para a expectativa tão elevada de um público acostumado a uma boa produção que viu sua série preferida desmoronar após a quarta temporada - e que ainda suportaram mais quatro!
O Menino do Pijama Listrado é um daqueles filmes que ficam na memória muito tempo depois dos créditos finais. Inspirado no livro de John Boyne, ele conta a história de Bruno, filho de um oficial nazista, que ao se mudar com a família para perto de um campo de concentração, faz amizade através da cerca com Shmuel, um menino judeu prisioneiro. A ingenuidade das crianças contrasta com a crueldade da realidade, tornando o desfecho da história ainda mais impactante.
A importância da obra não está apenas na narrativa emocionante, mas também no alerta que traz: a lembrança da barbárie nazista e de seus horrores não pode se perder no tempo, mesmo que mais décadas se passam. Conhecer, refletir e se aprofundar nessa parte da história é essencial para que atrocidades como o Holocausto nunca mais se repitam.
Mais do que um drama histórico, o filme é um convite à empatia, à memória e à responsabilidade coletiva de não permitir que o ódio volte a guiar a humanidade. O Menino do Pijama Listrado está disponível na Netflix para você assistir e se emocionar.
O livro "O Papa contra Hitler: A guerra secreta da Igreja contra o nazismo" escrito por Mark Riebling revela, com base em documentos secretos, arquivos do Vaticano e testemunhos de época, um outro lado da história da Segunda Guerra Mundial e a relação da Igreja Católica na figura do seu sumo pontífice, o Papa Pio XII na resistência ao regime nazista durante o período de guerra.
Ao contrário da imagem amplamente difundida de um Papa silencioso e passivo diante das atrocidades cometidas por Hitler, o livro apresenta uma figura astuta e estrategista que, apesar de permanecer em silêncio, trabalhava nos bastidores contra o ditador alemão.
Pio XII, ainda que tenha adotado um tom neutro em seus pronunciamentos públicos após a retaliação de Hitler contra a igreja e comunidades católicas depois da publicação da sua carta encíclica Mit brennender Sorge (do alemão, Com ardente preocupação), na qual condena o nacional-socialismo e a sua ideologia racista, esteve ativamente envolvido em uma rede de espionagem e conspirações contra o Terceiro Reich.
Ele articulou, contando com o apoio de padres, espiões e membros da resistência alemã, inclusive do alto escalão militar, uma tentativa de derrubar Hitler e negociar a paz com os Aliados. O livro detalha como essa operação secreta foi organizada, os dilemas éticos enfrentados pelo Papa e o papel crucial da Igreja nos bastidores do conflito.
O Papa contra Hitler é uma leitura indispensável para quem se interessa pela Segunda Guerra Mundial, história da Igreja, espionagem e política. Riebling combina investigação jornalística com narrativa de suspense, entregando uma obra que recontextualiza um dos personagens mais polêmicos do século XX. Ao final, o leitor não apenas conhece os bastidores da resistência católica ao nazismo, mas também é convidado a repensar o papel da neutralidade, da estratégia e da fé em tempos de horror.
Se existe alguém que marcou uma geração, esse alguém foi João Paulo II. Com a simplicidade, generosidade e autenticidade que lhe eram peculiares, o Peregrino do Amor conseguiu ter um dos pontificados mais longevos e frutíferos em uma época marcada por guerras, lutas sociais e avanços tecnológicos.
Ele nasceu na Polônia em 18 de maio de 1920, sendo batizado com o nome de Karol Józef Wojtyła, sendo o mais novo de três irmãos. Seu pai possuía o mesmo nome e era oficial do exército polonês, e sua mãe se chamava Emilia Kaczorowska. Durante a gestação, sua mãe teve diversas complicações, tendo sido até mesmo aconselhada a interromper a gravidez. Apesar de tudo, em um gesto de fé e amor pelo seu filho, Emilia opta por manter a gestação e dá à luz ao seu caçula.
Sua mãe faleceu apenas 9 anos após o nascimento do pequeno Karol e 3 anos depois, o seu irmão mais velho, Edmund, que era médico, acabou infectado por escarlatina pós cuidar de doentes durante uma epidemia. Edmund seria lembrado para sempre por seu santo irmão como um “mártir do dever”. Aos 21 anos de idade faleceu o seu pai, com quem ele aprendeu sobre coragem, honestidade e, sobretudo, o amor a Virgem Maria.
E mesmo com todas as perdas, o amor que ele recebeu de sua família o movia e alimentava para enfrentar os desafios que a vida lhe apresentava, como a ocupação nazista da Polônia onde, para driblar a opressão do regime, precisou trabalhar em uma pedreira e em uma indústria química para evitar que fosse deportado para a Alemanha.
Durante esse período, ele testemunhou de perto os horrores da guerra e pode ver as profundas marcas deixadas na sua terra natal, tendo conhecido diversas histórias de sofrimento como a de uma jovem que salvou da fome após sair de um campo de concentração e de outra que foi vítima dos experimentos nazistas.
Foi também durante a ocupação do seu país que Karol entrou clandestinamente para o seminário em 1942, tendo aulas secretamente na residência do arcebispo de Cracóvia, capital da Polônia, sendo ordenado padre 4 anos mais tarde. Durante 12 anos conciliou a sua vida presbiteral com os estudos e licenciatura de teologia e ética social. Doze anos após ser ordenado, se tornou bispo da Cidade de Ombi e bispo auxiliar de Cracóvia. Em 1964 tornou-se Arcebispo de Cracóvia e foi nomeado cardeal por Paulo VI em 1967.
Por ser cardeal, podia participar da escolha dos pontífices da Igreja. Foi então que em 16 de outubro de 1978, após a morte do Papa João Paulo I, foi escolhido entre todos os cardeais para assumir o papado. A escolha do cardeal Karol foi a primeira escolha em cerca de 450 anos de um papa não italiano para o pontificado. Em sinal de humildade e continuidade, escolheu seguir os passos do seu antecessor que ocupou a cátedra de Pedro por pouco tempo, optando pelo nome João Paulo II.
Fez do Evangelho e do amor a sua maior arma, mantendo um discurso conciliador e pacificador, apesar de manter forte a sua defesa dos princípios difundidos por Jesus. Defendeu ferrenhamente os valores da família, liberdade e direito à vida, além de ter criado aquilo que se chamou Teologia do Corpo, que defende a dignidade de todo ser humano dentro do projeto de amor de Deus por cada um.
Em 13 de maio de 1981, sofreu um atentado em meio à praça São Pedro, tendo atribuído a sua sobrevivência ao atentado a Nossa Senhora, a quem honrou desde o início de seu papado, tendo como lema a frase “Totus tuus”, em português, “todo teu, Maria”.
Durante o período em que esteve à frente da Igreja Católica, João Paulo II criou as Jornadas Mundiais da Juventude, escreveu 14 encíclicas, organizou 15 assembleias do Sínodo dos Bispos, nomeou 231 cardeais, beatificou 1338 pessoas e canonizou 482 santos, tendo deixado a sua marca na história da cristandade.
Em seus últimos anos de vida, lutou bravamente contra o Parkinson e entrou para a eternidade em 2 de abril de 2005. Em seu funeral, milhões de fiéis se reuniram em Roma para o último adeus ao papa, ao som de “Santo Súbito!”, ou seja, “santo imediatamente!”.
Mesmo após tantos anos, o seu legado segue vivo, tanto nas Jornadas Mundiais da Juventude, criadas por ele, quanto em todas as paróquias e comunidades que o tem como padroeiro. Em todo o seu pontificado, viajou muito, o que o garantiu o título de Peregrino do Amor, tendo visitado 129 países e repetia sempre o mesmo gesto: se inclinava e beijava o chão daquele lugar que o recebia. Sem receio, sem distinção e sempre com um sorriso no rosto, João Paulo II levou a Palavra de Deus não apenas através das suas palavras, mas também com os seus atos.

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