Terça-feira, 29 de abril de 2025
Tubarão
35 °C
19 °C
Fechar [x]
Tubarão
35 °C
19 °C

COLUNISTAS

Iodo: antes, durante e após a gravidez

23/04/2025 17h35 | Atualizada em 23/04/2025 17h42 | Por: Tiago Rocha

Ao longo da gravidez, há grandes alterações na função da tireoide como resultado de demandas metabólicas e mudanças hormonais (Glinoer 1997). As concentrações de T4 e T3 aumentam significativamente até aproximadamente a metade da gestação e então permanecem relativamente estáveis até o final da gestação a termo.

As necessidades de iodo aumentam substancialmente durante a gravidez; inicialmente como resultado de um aumento de 50% na produção do hormônio tireoidiano e um aumento de 30% a 50% na excreção renal de iodo (Glinoer 2007), e mais tarde na gestação quando o iodo passa pela placenta para a produção fetal de hormônios tireoidianos (Glinoer 1997).

Os hormônios tireoidianos maternos e fetais são essenciais na regulação do desenvolvimento do cérebro e do sistema nervoso fetal, incluindo a criação e o crescimento de células nervosas, a formação de sinapses, que são necessárias para a comunicação entre as células nervosas, e a mielinização, que é a formação de uma camada à base de gordura que permite a comunicação rápida entre as células nervosas (Prado 2014).

Alguns desses eventos começam no segundo mês de gestação (Prado 2014), portanto podem ser influenciados pelo estado de iodo e pela produção do hormônio tireoidiano antes da concepção (ou antes do conhecimento da gravidez).

Durante a amamentação, a produção do hormônio tireoidiano e a excreção urinária de iodo retornam aos níveis não gestacionais, mas as necessidades de iodo permanecem elevadas porque o iodo é concentrado na glândula mamária para excreção no leite materno (Leung 2011). Em outras palavras a gestante precisa do dobro de iodo que normalmente precisaria.

As doses recomendadas estão assim descritas, porém precisam de um profissional para acompanhar o caso especifico de cada paciente. Nível mínimo: Gestantes 220 mcg; Lactantes 290mcg; e Nível máximo 1000 mcg.

 

Fique bem informado! Participe do nosso grupo de leitores e receba notícias diárias no seu celular. Acesse o link: https://chat.whatsapp.com/HefyIzhIpO1D2HC4Ytp

“Friagem”? Entenda por que Fazemos Mais Xixi no Inverno

17/04/2025 18h00 | Atualizada em 17/04/2025 17h11 | Por: Tiago Rocha

Com a chegada dos dias mais frios, muita gente percebe um aumento na frequência de idas ao banheiro. Mas afinal, por que sentimos mais vontade de urinar no inverno? Esse fenômeno tem explicação científica e, na maioria dos casos, é completamente normal.

Durante o frio, o corpo humano busca manter sua temperatura interna estável. Para isso, os vasos sanguíneos se contraem — um processo chamado vasoconstrição —, reduzindo a perda de calor. Essa contração empurra o sangue para órgãos centrais, como o coração e os rins. Com mais sangue circulando nos rins, há maior filtragem e, consequentemente, aumento na produção de urina.

Além disso, no frio suamos menos, o que diminui a perda de água por outros meios, como o suor, concentrando a eliminação de líquidos pela urina. A ingestão de bebidas quentes, comuns nessa época, também pode contribuir. Em geral, esse aumento na diurese não é motivo de preocupação. No entanto, se vier acompanhado de dor, ardência ou alterações na cor da urina, é importante procurar um médico, pois pode indicar infecções urinárias ou outros problemas renais.

Ficar atento à hidratação é essencial, mesmo sem sentir sede. Beber água regularmente ajuda a manter o organismo equilibrado, em qualquer estação do ano.

 

Fique bem informado! Participe do nosso grupo de leitores e receba notícias diárias no seu celular. Acesse o link: https://chat.whatsapp.com/HefyIzhIpO1D2HC4Ytp

Ressentimento pode partir o coração — literalmente

09/04/2025 09h30 | Atualizada em 09/04/2025 07h59 | Por: Tiago Rocha

Pesquisas científicas mostram que a falta de perdão, o rancor e o estresse emocional constante podem ter efeitos diretos sobre a saúde do coração. Emoções negativas profundas, como raiva, ressentimento e mágoa, mantêm o corpo em estado de alerta contínuo, ativando o chamado eixo HPA — um sistema hormonal que libera cortisol, o “hormônio do estresse”.

Quando o cortisol permanece alto por muito tempo, ele deixa de proteger e começa a prejudicar: eleva a pressão arterial, favorece inflamações nas artérias, aumenta a gordura abdominal e estimula a formação de coágulos. Esses fatores formam o “terreno perfeito” para o surgimento de doenças cardiovasculares graves.

Estudos indicam que pessoas com estresse emocional crônico têm mais chances de desenvolver aterosclerose, hipertensão e infartos. O coração sofre em silêncio enquanto a mente não solta o que machuca. Perdoar não é apenas um ato espiritual — é também um gesto de autocuidado.

Deixar ir o que pesa pode aliviar o coração no sentido mais literal da palavra. O perdão, nesse contexto, se torna um poderoso remédio natural contra o infarto.

 

Fonte: (Pacheco. S, 2018)

 

 

Fique bem informado! Participe do nosso grupo de leitores e receba notícias diárias no seu celular. Acesse o link: https://chat.whatsapp.com/HefyIzhIpO1D2HC4Ytp

 

Argila verde: um aliado natural para a saúde e beleza

01/04/2025 16h30 | Atualizada em 01/04/2025 15h56 | Por: Tiago Rocha

A argila verde, também chamada de montmorilonita, é amplamente utilizada em tratamentos estéticos e terapêuticos. Rica em minerais como silício, magnésio e zinco, ela auxilia na regeneração da pele, fortalecimento capilar e até no intervalo de dores.

Indicada para peles oleosas e com acne, a argila verde ajuda a regular a oleosidade, atenua rugas e clareia manchas. Além disso, sua aplicação pode contribuir para a cicatrização de feridas, assaduras, de dores na coluna e inflamações, como bursite entre outros problemas.

Seu uso é versátil: pode ser aplicado no rosto, corpo ou cabelo. Para fortalecer os cabelos, misture-se com vinagre de maçã e aplique-se no couro cabeludo. Já para clarear manchas, recomenda-se uma pasta de argila com água, deixando agir por até 90 minutos.

No tratamento de dores, e inflamações uma camada grossa de argila deve ser passada em cima da região a ser tratada, deixando agir por 1h pelo menos. Retire e lave a região com água corrente. Faça e sinta a diferença.

Apesar dos benefícios, o uso requer cuidados. Além disso, a aplicação sobre feridas abertas não é recomendada. Com propriedades terapêuticas comprovadas, a argila verde se destaca como uma alternativa natural para quem busca saúde e bem-estar.

 

Fique bem informado! Participe do nosso grupo de leitores e receba notícias diárias no seu celular. Acesse o link: https://chat.whatsapp.com/HefyIzhIpO1D2HC4Ytp

Marmitas congeladas! Faz Bem ou Faz Mal?

19/03/2025 18h20 | Atualizada em 19/03/2025 16h48 | Por: Tiago Rocha

Congelar alimentos é uma prática comum para conservar refeições por mais tempo, mas surge uma dúvida: será que esse processo afeta os nutrientes e enzimas dos alimentos? A resposta é, em grande parte, tranquila: o congelamento não reduz significativamente o valor nutricional dos alimentos. Quando congelados corretamente, carnes, aves e peixes, por exemplo, mantêm suas proteínas, vitaminas e minerais praticamente intactos. No entanto, é importante saber que o congelamento pode ocasionar algumas mudanças.

Alimentos congelados lentamente podem formar grandes cristais de gelo, que rompem as células e, ao serem descongelados, podem liberar nutrientes com a água, causando perda de suculência e sabor. Por outro lado, o congelamento rápido evita essa formação de cristais grandes, preservando as células e, consequentemente, os nutrientes.

Um fator importante a ser considerado é a temperatura de armazenamento. Se o freezer não estiver funcionando adequadamente e não mantiver a temperatura abaixo de -18ºC, as vitaminas hidrossolúveis, como a vitamina C e as vitaminas do complexo B, podem se perder com o tempo. Por isso, é fundamental seguir as recomendações do fabricante.

As enzimas presentes nos alimentos também são afetadas pelo congelamento. Elas desempenham funções essenciais no corpo, como digestão, absorção de nutrientes e defesa imunológica. No entanto, o congelamento de 30% a 66% das enzimas, o que significa que, embora o alimento ainda seja nutritivo, algumas dessas funções podem ser comprometidas.

Portanto, a chave para manter a qualidade nutricional das marmitas congeladas é o congelamento super-rápido, que minimiza os danos às células e preserva os nutrientes. E ao descongelar, nunca deixe os alimentos em temperatura ambiente, o descongelamento deve ser feito na geladeira para evitar o crescimento de bactérias. Em resumo, congelar alimentos não prejudica a maioria dos nutrientes, mas é importante seguir as técnicas corretas para garantir que sua refeição tenha valor nutricional e seja segura para o consumo.

 

Fique bem informado! Participe do nosso grupo de leitores e receba notícias diárias no seu celular. Acesse o link: https://chat.whatsapp.com/HefyIzhIpO1D2HC4Ytp

Tiago Rocha

Medicina Natural

Mestre quando se fala em alimentação saudável. É naturólogo e tem total domínio quando o assunto é qualidade de vida atrelado a alimentação. É autor do livro “Curas Extraordinárias”, onde já atingiu mais de 50 países, além de ser um sucesso com seus vídeos na internet.

TubaNews

As notícias de Tubarão e região sempre ao seu alcance.

(48) 99167-0677 | redacao@tubanews.com.br

TubaNews © Todos os direitos reservados.
Demand Tecnologia
WhatsApp

Utilizamos cookies para oferecer melhor experiência, melhorar o desempenho, analisar como você interage em nosso site e personalizar conteúdo. Ao utilizar este site, você concorda com o uso de cookies.

Ok, entendi!