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COLUNISTAS

Outubro Rosa e Exercício Físico: Cuidando do Corpo e da Saúde

15/10/2024 15h00 | Atualizada em 15/10/2024 17h06 | Por: Luiz Otávio

Outubro Rosa é um mês de conscientização sobre o câncer de mama, uma das doenças que mais afeta as mulheres no mundo. Nesse período, campanhas de prevenção e educação são amplamente divulgadas, com o objetivo de incentivar a detecção precoce e a adoção de hábitos saudáveis. Entre esses hábitos, o exercício físico tem se mostrado um grande aliado tanto na prevenção quanto no enfrentamento da doença.

Estudos indicam que a prática regular de atividades físicas pode reduzir significativamente o risco de desenvolvimento de câncer de mama, além de contribuir para a qualidade de vida das pacientes durante e após o tratamento. Mas como o exercício pode, de fato, ajudar?

 

Prevenção e Redução de Riscos

A prática de exercícios físicos está diretamente ligada ao controle do peso corporal e a regulação hormonal, dois fatores essenciais na prevenção do câncer de mama. O excesso de gordura no corpo aumenta a produção de estrogênio, um hormônio que, em níveis elevados, pode estimular o crescimento de células cancerígenas. Ao praticar atividades físicas, como caminhada, corrida, musculação ou dança, há uma melhora no metabolismo e no controle desses hormônios, contribuindo para a redução dos riscos.

Recomenda-se que mulheres façam, no mínimo, 150 minutos de exercícios moderados ou 75 minutos de exercícios intensos por semana. Isso pode incluir desde atividades aeróbicas até treinos de força, que também ajudam no fortalecimento dos músculos e na proteção das articulações.

 

Exercício Durante o Tratamento

Para as mulheres que estão em tratamento contra o câncer de mama, o exercício pode desempenhar um papel crucial na manutenção da qualidade de vida. Práticas controladas, sob orientação médica e de profissionais de educação física, podem reduzir os efeitos colaterais dos tratamentos como a fadiga, a perda de massa muscular e a diminuição da mobilidade.

Exercícios de baixa intensidade, como alongamento, yoga e caminhadas leves, ajudam a preservar a função física e podem aliviar o estresse emocional associado à doença. É importante lembrar que cada caso é único e, por isso, a intensidade e o tipo de exercício devem ser ajustados às condições de cada mulher.

 

Benefícios Pós-Tratamento

Após o tratamento, a atividade física continua sendo fundamental. Mulheres que se mantêm ativas têm menos chance de recorrência da doença, além de conseguirem uma recuperação mais rápida e eficaz. O exercício também favorece a saúde cardiovascular, controla o peso e melhora o humor, diminuindo sintomas de ansiedade e depressão que podem surgir após o término do tratamento.

 

Empoderamento Através do Movimento

Outubro Rosa nos lembra da importância de cuidar da saúde em todas as suas dimensões, e o exercício físico é uma das formas mais eficazes de promover esse cuidado. Ele empodera as mulheres, permitindo que assumam o controle do próprio corpo, seja prevenindo doenças ou lidando com elas de forma mais forte e confiante.

Portanto, ao longo desse mês de conscientização, além de fazer seus exames regulares, lembre-se de que a prática de atividades físicas regulares pode ser um grande diferencial na sua saúde a longo prazo. Mexa-se, cuide-se e inspire outras mulheres a fazerem o mesmo. O movimento é uma ferramenta poderosa de prevenção, recuperação e, acima de tudo, de autoestima.

Esse Outubro Rosa, vamos celebrar o autocuidado em todas as suas formas – inclusive com muito movimento!

 

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Entendendo a Fascite Plantar e sua Relação com Exercícios e Alongamentos

22/07/2024 12h15 | Atualizada em 22/07/2024 12h16 | Por: Luiz Otávio
Foto: Reprodução

Fascite Plantar: A fascite plantar é uma condição dolorosa que afeta a fáscia plantar, um tecido fibroso que se estende desde o calcanhar até a base dos dedos. Esta inflamação pode ocorrer devido ao uso excessivo, sobrecarga, atividades de impacto ou até mesmo devido à anatomia dos pés. Os sintomas mais comuns incluem dor intensa na região do calcanhar e ao longo da sola do pé, especialmente ao dar os primeiros passos pela manhã ou após longos períodos de inatividade.

Exercícios Benefícios: Aprática regular de exercícios específicos pode desempenhar um papel crucial no tratamento e prevenção da fascite plantar:

 • Fortalecimento do Pé: Exercícios como pegar objetos com os dedos dos pés ou utilizar uma toalha para mover objetos podem ajudar a fortalecer a musculatura do pé, proporcionando maior suporte à fáscia plantar.

 • Caminhada: A caminhada é uma atividade de baixo impacto que pode melhorar a circulação nos pés, fortalecer os músculos e tendões, além de ajudar na flexibilidade dos pés e tornozelos. É recomendável começar com caminhadas curtas e gradualmente aumentar a distância e intensidade.

Alongamentos Essenciais: Os alongamentos são fundamentais para aliviar a tensão na fáscia plantar e tendões adjacentes:

 • Alongamento da Fáscia Plantar: Sente-se ou fique de pé com a perna estendida. Puxe suavemente os dedos do pé em direção ao joelho, mantendo a posição por 15-30 segundos. Repita este alongamento algumas vezes ao dia para aliviar a tensão na fáscia plantar.

 • Alongamento do Tendão de Aquiles: Em pé, coloque o pé afetado atrás de você e mantenha o calcanhar no chão. Incline-se para a frente, mantendo a posição por 15-30 segundos. Este alongamento ajuda a alongar o tendão de Aquiles e pode aliviar a pressão sobre a fáscia plantar.

Prevenção e Cuidados: Além dos exercícios e alongamentos, é importante adotar medidas preventivas e cuidados no dia a dia:

 • Escolher calçados adequados com bom suporte e amortecimento.

 • Evitar caminhar descalço em superfícies duras.

 • Controlar o peso corporal para reduzir a sobrecarga nos pés.

 • Consultar um podólogo ou fisioterapeuta para avaliação e orientação personalizada.

Lembre-se sempre de consultar um profissional de saúde para um diagnóstico correto e orientação adequada, garantindo um tratamento eficaz e a recuperação completa da fascite plantar.

Benefícios do exercício físico para quem sofre com fibromialgia

15/07/2024 06h10 | Atualizada em 14/07/2024 21h22 | Por: Luiz Otávio
Foto: Reprodução

Confira alguns benefícios do exercício físico para quem sofre com gibromialgia:

1. Alívio da Dor: Exercícios regulares podem reduzir a intensidade da dor em pessoas com fibromialgia, aumentando a tolerância ao desconforto.

2. Melhora do Sono: A prática de atividades físicas pode promover um sono mais reparador, essencial para a recuperação e bem-estar.

3. Aumento da Resistência e Força Muscular: Fortalecer os músculos ajuda a suportar melhor as atividades diárias e reduz o risco de lesões.

4. Melhora do Humor e Redução da Ansiedade: Exercícios liberam endorfinas, neurotransmissores que promovem sensação de bem-estar e reduzem os sintomas de ansiedade e depressão.

5. Melhora da Função Cardiovascular: Atividades aeróbicas, como caminhada ou natação, podem melhorar a saúde do coração e a capacidade pulmonar.

6. Aumento da Flexibilidade e Mobilidade: Alongamentos e exercícios de flexibilidade podem aliviar a rigidez e melhorar a amplitude de movimento das articulações.

7. Promoção da Autonomia: Ao fortalecer o corpo e melhorar a saúde geral, as pessoas com fibromialgia podem se tornar mais independentes em suas atividades diárias.

8. Redução do Isolamento Social: Participar de atividades físicas em grupo pode proporcionar uma sensação de pertencimento e apoio social, essenciais para o bem-estar emocional.

Lembrando que é fundamental consultar um médico ou fisioterapeuta antes de iniciar qualquer programa de exercícios para garantir que seja adequado às necessidades individuais e condições de saúde.

Musculação na Terceira Idade - Benefícios e Cuidados

08/07/2024 06h53 | Atualizada em 08/07/2024 06h52 | Por: Luiz Otávio
Foto: Reprodução

A Importância da Musculação na Terceira Idade  

A musculação é uma atividade física que traz inúmeros benefícios, especialmente para quem está na terceira idade. Contrariando alguns mitos, a musculação pode ser uma aliada poderosa para manter a saúde e a qualidade de vida nesta fase da vida.

Benefícios da Musculação na Terceira Idade:  

- Fortalecimento Muscular: Aumenta a massa muscular, o que é essencial para manter a autonomia e a independência nas atividades diárias.

- Melhora da Postura e Equilíbrio: Contribui para uma postura mais ereta e melhora o equilíbrio, reduzindo o risco de quedas.

- Prevenção de Osteoporose: Aumenta a densidade óssea, prevenindo a osteoporose e possíveis fraturas.

- Melhora da Saúde Cardiovascular: Contribui para a saúde do coração, melhorando a circulação e reduzindo o risco de doenças cardiovasculares.

- Aumento da Flexibilidade e Mobilidade: Ajuda a manter a flexibilidade das articulações e a amplitude de movimento.

- Melhora da Qualidade do Sono: Pode contribuir para um sono mais tranquilo e reparador.

Cuidados ao Praticar Musculação na Terceira Idade:  

- Consulta Médica: Antes de iniciar qualquer programa de exercícios, é fundamental consultar um médico para avaliar a saúde geral e receber orientações adequadas.

- Treinamento Adequado: Opte por um programa de musculação adaptado às necessidades e limitações da terceira idade, preferencialmente com acompanhamento de um profissional qualificado.

- Aquecimento e Alongamento: Sempre realize um aquecimento antes dos exercícios e alongamento após a sessão para evitar lesões.

- Hidratação e Alimentação: Mantenha-se bem hidratado e tenha uma alimentação equilibrada para fornecer energia e nutrientes necessários para os treinos e recuperação muscular.

- Escute o seu Corpo: Respeite os limites do seu corpo e não force além do que é confortável. Se sentir dor ou desconforto, interrompa o exercício e consulte um profissional.

Praticar musculação na terceira idade pode ser uma excelente maneira de manter a saúde física e mental, promovendo uma vida mais ativa, independente e longeva. Com os cuidados adequados e orientação profissional, é possível colher todos os benefícios que a musculação tem a oferecer.

Epicondilite - O Que É e Como Tratar com Exercícios

16/05/2024 11h27 | Atualizada em 16/05/2024 11h29 | Por: Luiz Otávio
Foto: Reprodução

Epicondilite: Uma Dor nas Extremidades

A epicondilite, também conhecida como "cotovelo de tenista" ou "cotovelo de golfista", é uma condição dolorosa que afeta os tendões que ligam os músculos do antebraço ao cotovelo. Esta lesão é comum em pessoas que praticam esportes que envolvem movimentos repetitivos do antebraço ou atividades que requerem o uso excessivo desses músculos.

O Que Causa a Epicondilite?

- Movimentos Repetitivos:* Atividades como tênis, golfe, pintura, carpintaria ou digitação podem causar a epicondilite devido aos movimentos repetitivos.
  
- Uso Excessivo: 
O uso excessivo dos músculos do antebraço sem descanso adequado pode levar à inflamação e dor.
  
- Má Postura ou Técnica: 
Uma técnica inadequada ou postura incorreta durante atividades físicas ou laborais também pode contribuir para o desenvolvimento da epicondilite.

Tratamento da Epicondilite com Exercícios:

- Exercícios de Alongamento: Alongamentos suaves para os músculos do antebraço podem ajudar a aliviar a tensão e reduzir a dor.
  
- Fortalecimento Muscular: 
Exercícios de fortalecimento focados nos músculos do antebraço podem ajudar a melhorar a resistência e prevenir futuras lesões.
  
- Técnicas de Relaxamento: 
Técnicas de relaxamento, como meditação ou respiração profunda, podem ajudar a reduzir o estresse e a tensão muscular.
  
- Modificação das Atividades: 
Evitar ou modificar as atividades que causam dor ou desconforto pode ser necessário durante o período de recuperação.
  
- Fisioterapia: 
A fisioterapia pode ser uma opção eficaz para o tratamento da epicondilite, incluindo exercícios específicos, terapias manuais e modalidades de calor/frio.

 

Cuidados ao Praticar Exercícios com Epicondilite:

- Consulta Médica: Antes de iniciar qualquer programa de exercícios, é fundamental consultar um médico ou fisioterapeuta para um diagnóstico adequado e orientações específicas.
  
- Progressão Gradual: Comece com exercícios leves e aumente a intensidade gradualmente, conforme a dor e o desconforto diminuem.
  
- Escuta ao Corpo: Respeite os limites do seu corpo. Se sentir dor ou desconforto durante a prática de exercícios, interrompa e consulte um profissional.
  
- Descanso Adequado: O descanso é importante para a recuperação. Evite atividades que causem dor ou agravem a condição.

Conclusão: A epicondilite é uma condição dolorosa que pode afetar a qualidade de vida e a capacidade de realizar atividades cotidianas. No entanto, com o tratamento adequado, incluindo exercícios específicos, é possível aliviar a dor, melhorar a função e prevenir futuras lesões. A consulta com profissionais especializados é fundamental para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento eficaz.

 

Luiz Otávio

Exercícios físicos

Luiz Otávio é bacharel em Educação Física, personal trainer, instrutor na academia Tuabafitness e atleta de natação do Clube 29. Semanalmente falará sobre exercícios físicos.

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