Quem nunca parou no meio do caminho? Seja no treino, na dieta, num curso ou até naquela leitura que ficou de lado. A gente começa animado, mas aí a rotina atropela, e pronto… pausa.
E logo vem a culpa: “estraguei tudo, joguei fora meu esforço”. Mas aí que tá: parar não significa desistir. O verdadeiro segredo está em recomeçar.
💡 E olha só algumas coisas que podem te animar:
• 🔄 Seu corpo não esquece: existe algo chamado memória muscular. Isso significa que, mesmo depois de uma pausa, você volta a ganhar força e massa magra muito mais rápido do que da primeira vez.
• ⏳ Perde-se rápido, mas volta também: em 2 a 3 semanas parado já dá pra notar queda no condicionamento. Mas, em 4 a 6 semanas de treino, muita gente já está de volta ao nível anterior.
• 🧠 Mente agradece: estudos mostram que mais de 70% das pessoas que recomeçam relatam melhora no humor e energia já na primeira semana.
• 🚫 Culpa não ajuda em nada: pesquisas em psicologia do exercício apontam que o sentimento de fracasso é um dos maiores motivos de abandono. Ou seja, se culpar só atrapalha.
Recomeçar não é fraqueza, é coragem. É você assumir que tropeçou, mas não desistiu. É deixar a perfeição de lado e escolher a consistência.
No fim, quem chega mais longe não é quem nunca parou. É quem sempre levanta, sacode a poeira e começa de novo.
Então, se você deu uma pausa, ótimo: agora tem a chance de voltar mais consciente, mais forte e mais preparado. Recomece hoje, do seu jeito. Seu corpo e sua mente vão te agradecer.
Você malha certinho, não falta aos treinos, segue a planilha e até sente o corpo mudando. Mas, de repente, os resultados estagnam. A evolução parece frear. A sensação de cansaço constante vira rotina. O que está dando errado?
Antes de apontar o dedo para o treino, o professor ou até seu metabolismo, vale uma reflexão honesta: será que o problema está mesmo na academia — ou nos hábitos que você carrega fora dela?
A verdade é que o que você faz entre os treinos pode estar arruinando todo o seu esforço. Aqui vão sete hábitos silenciosos, comuns e muitas vezes negligenciados, que podem estar travando sua evolução física (e mental):
1. Sono ruim, resultado nenhum
Dormir pouco ou mal mina sua recuperação muscular, bagunça os hormônios e enfraquece seu rendimento. Treino bom precisa de descanso bom. Sem sono, sem progresso.
Ajuste prático: Priorize 7 a 8 horas de sono de qualidade. Sem telas, sem luz forte. Respeite seu corpo fora da academia.
2. Comer mal é sabotar o próprio esforço
Pular refeições ou viver de “qualquer coisa” não combina com quem quer treinar sério. Seu corpo precisa de combustível, e não qualquer um.
Recomendo: Alimente-se com propósito. Procure orientação nutricional, se puder. Comer bem é tão importante quanto treinar bem.
3. Estimulante não é energia, é fuga
Se seu treino só acontece com doses cavalares de cafeína, o problema pode estar na base. Estimulante é ferramenta, não bengala.
O ideal: Durma melhor, alimente-se direito, e use cafeína com responsabilidade. A energia verdadeira vem de dentro.
4. Treinar só o que gosta é treinar errado
Evitar perna, abdômen ou cardio por “preguiça” cria desequilíbrios no corpo. E o corpo cobra — na estética, na performance e nas dores.
Lembre-se: O que mais te incomoda no treino geralmente é o que mais falta no seu corpo.
5. Celular na mão, foco no chão
Responder mensagens ou ver memes entre séries quebra o ritmo, dispersa a mente e reduz a eficácia do treino. O tempo que você “perde” ali, o corpo sente.
Solução simples: Modo avião. Ou, no mínimo, concentração total nos exercícios. Seu treino merece sua atenção.
6. Ignorar dor é pedir para se machucar
Dor não é medalha de honra. É sinal de alerta. Treinar lesionado é ignorar os sinais do próprio corpo — e a conta chega, mais cedo ou mais tarde.
Conduta consciente: Sinta, reconheça e respeite os limites. Ajuste, procure orientação e tenha paciência.
7. Pressa é inimiga do shape
Querer mudar o corpo em duas semanas é receita para frustração. Evolução física leva tempo — e exige maturidade emocional.
Treinar é só uma parte do processo. Os verdadeiros resultados vêm quando você alinha o treino com o restante da vida. Porque o que realmente transforma o corpo — e a mente — é a soma de escolhas conscientes feitas todos os dias.
Antes de mudar o treino, mude os hábitos.
O shape que você quer pode estar esperando do outro lado dessas decisões.
E aí, qual desses hábitos você vai deixar no passado?
Tá cheio de gente falando de alimentação por aí. Dieta pra cá, jejum pra lá, carbo vilão, gordura mocinha, sem glúten, sem lactose, sem noção.
Mas ninguém te fala isso aqui: comida tem propósito. E se você não sabe o seu, vai continuar comendo errado o resto da vida.
Tem três tipos de pessoa nesse mundo:
1. A que come pra viver.
2. A que come pra render.
3. E a que come pra transformar.
Quer saber a diferença real entre elas?
Então vem comigo. Porque hoje não tem receitinha de salada não. Hoje tem verdade no prato.
1. O saudável: o básico que ninguém faz
Esse é o famoso “só quero ser saudável”.
E tá tudo bem, desde que você pare de se enganar achando que tá comendo bem só porque trocou o refrigerante por suco.
Quem come saudável:
• Come comida de verdade (não é barrinha de cereal que vem da árvore, tá?)
• Tem variedade no prato
• Evita exageros, mas não vive preso numa dieta
É a galera que quer ter energia, dormir melhor, cuidar do corpo sem muita neurose.
Mas também é o grupo que mais se sabota com desculpa do tipo:
“Ah, mas só hoje esse docinho”
“Ah, mas eu como pouco…”
“Ah, mas fruta pode, né?”
Pode, mas não pode se enganar.
Se você não tem um objetivo claro, sua alimentação vai ser sempre meia boca.
2. O que treina: proteína, estratégia e foco
Agora a brincadeira começa a ficar séria.
Porque quem treina precisa comer como quem treina.
Aqui não tem mais espaço pra “comi o que deu” ou “hoje foi correria”.
Quem treina e quer resultado:
• Come proteína em TODA refeição
• Usa o carboidrato como ferramenta, não como vilão
• Come antes e depois do treino, mesmo sem fome
• Entende que alimentação não é dieta, é parte do processo
Quer evoluir? Então você precisa comer de forma coerente com o corpo que quer construir.
Quem treina e come errado, é como quem tenta encher pneu furado: você gira, gira, mas não sai do lugar.
3- O bodybuilder: disciplina além do paladar
Aqui a conversa muda.
Bodybuilder não come por prazer.
Come por objetivo.
Se tem gosto? Às vezes.
Se tem vontade de pizza? Claro.
Se come? Só se estiver na estratégia.
O prato de um bodybuilder é uma equação:
gramas de proteína + carbo na medida + gordura controlada + horário cravado.
Aqui:
• Alimento é medido, pesado, cronometrado
• Tem dia certo até pra refazer o estoque de glicogênio
• E quando tem “refeição livre”, é calculada, pensada e ainda assim, não é farra
Sabe qual a diferença?
Quem vive esse estilo sabe o que é renunciar pra conquistar.
Não é sobre corpo. É sobre caráter.
É sobre acordar cedo, comer sem fome, treinar sem vontade, repetir tudo amanhã — e amar isso.
E aí, onde você tá?
Não precisa ser atleta pra comer bem.
Mas precisa parar de se esconder atrás da frase “tô tentando”.
Ou você tem objetivo ou você tem desculpa.
Você escolhe comer como quem sobrevive ou como quem constrói.
Não é sobre estética, é sobre respeitar o processo.
E se você ainda acha que dá pra alcançar seu melhor corpo sem olhar pra alimentação…
…me desculpa, mas você ainda não entendeu o jogo.
Quer comer melhor? Primeiro decide quem você é nessa história.
Depois, monta o prato de acordo.
Porque no final, ninguém vira o que quer — vira o que come, o que faz e o que repete
Parece que foi ontem que você fez aquela promessa de ano novo: “Esse ano vai! Agora eu vou treinar direitinho, cuidar da alimentação, dormir melhor, perder peso, ganhar músculo, ficar saudável, ter o shape dos sonhos, ser uma nova versão de mim.” E aí… foi?
Porque olha só: a gente piscou e já estamos em julho. A metade do ano chegou sem cerimônia, sem aviso, como quem aparece numa segunda-feira sem café. Mas antes que você ache que perdeu o bonde, respira aí e escuta o que eu tenho pra te dizer: ainda dá tempo.
Sim, ainda faltam 183 dias até o fim do ano. Isso mesmo, CENTO E OITENTA E TRÊS. Sabe o que dá pra fazer em 183 dias? Muita coisa. Dá pra mudar o corpo, a mente, o humor, o sono, o intestino (sim, ele também agradece quando você se mexe), a autoestima, o jeito de se olhar no espelho e até o modo como você encara os problemas do dia a dia.
Mas o que é que você realmente quer?
Essa é a pergunta que eu te lanço agora. O que você procura?
• É o shape trincado pra ir na praia em dezembro sem camisa e sem vergonha?
• É acordar com disposição e parar de depender de café e força de vontade pra sair da cama?
• É melhorar seus exames, baixar o colesterol, controlar o diabetes, regular a pressão?
• É conseguir subir uma escada sem parecer que correu uma maratona?
• Ou é só conseguir se olhar no espelho e curtir o que vê, sem filtros nem críticas?
Não importa o motivo. O que importa é que ele seja forte o suficiente pra te tirar do lugar.
E se ainda não começou?
Tudo bem. Não precisa se martirizar, nem pensar que “já era”. Porque nunca é tarde pra começar. Mas precisa começar. Hoje. Agora. Não espera segunda, não espera o mês virar, nem o próximo ciclo da lua.
O mundo tá girando. O tempo tá passando. E quem quer resultado tem que colocar o corpo pra acompanhar. Afinal, não adianta querer mudança sem atitude.
183 dias = oportunidade
Vamos fazer umas contas rápidas aqui, só pra te provocar:
• Se você treinar 3x por semana, ainda tem 78 treinos até o fim do ano.
• Se treinar 4x por semana, são 104 treinos.
• Com 5 treinos por semana, chegamos a 130 sessões de suadeira.
Agora imagina o que 130 treinos podem fazer com você. Imagina como o seu corpo vai reagir a cada passo, cada repetição, cada gota de suor. O que parece pequeno hoje, vai ser gigante lá na frente.
Porque resultado vem com constância. E constância vem com compromisso. Não precisa fazer tudo de uma vez, não precisa virar atleta do dia pra noite, nem entrar na neurose. Precisa só se comprometer. Um dia de cada vez.
Não tem tempo? Arruma.
Não existe milagre. Existe prioridade. Se você não tem tempo pra cuidar do seu corpo, em algum momento vai precisar arrumar tempo pra cuidar da sua doença. Forte, né? Mas é verdade.
Você merece mais. Mais energia, mais saúde, mais amor-próprio, mais autoestima. Não pelo outro, não por uma foto na rede social, mas por você. Porque viver com qualidade é um baita privilégio — e você pode conquistar isso se começar a se movimentar agora.
Não espere motivação. Ela não vem sempre. Vem a disciplina. E ela é chata no começo, mas poderosa com o tempo. Então começa mesmo sem vontade. Vai com preguiça, vai de cara amarrada, mas vai. Porque depois o corpo agradece, e a mente responde com um baita sorriso no espelho.
Em resumo:
• Já foi metade do ano, mas ainda falta outra metade.
• Dá tempo de correr atrás do que você quer.
• Se você começar hoje, já tá muito à frente de quem vai esperar mais um mês pra isso.
• Escolha um motivo e se agarre nele.
• Cuide de você agora, pra colher os frutos no final do ano.
Porque no final das contas, a pergunta que fica é:
Você quer resultado ou desculpa?
Então levanta. Respira fundo. E bora.
Ainda dá tempo.
Vai com tudo.
Chegou o inverno. E junto com ele, aquela vontade absurda de virar um urso, entrar debaixo das cobertas e hibernar até setembro. Mas antes de você decidir trocar a academia por um chocolate quente e um cobertor, deixa eu te contar umas coisinhas importantes sobre como o frio e as doenças de inverno afetam – e muito – o seu treino.
A primeira coisa que a gente precisa entender é que no frio o corpo tende a gastar mais energia pra manter a temperatura corporal, o que pode ser uma baita vantagem pra quem tá querendo emagrecer. Mas aí vem o problema: junto com o friozinho, chegam também as gripes, resfriados, sinusites, amigdalites, crises alérgicas… e, claro, aquela preguicinha que se disfarça de “vou só dormir mais 10 minutinhos”. E o que tudo isso tem a ver com treino? Tudo!
1. A imunidade no frio
No inverno, o nosso sistema imunológico dá uma leve rateada. O ar fica mais seco, a gente se hidrata menos, fecha as janelas, vive em ambientes fechados, e isso vira um prato cheio pra vírus e bactérias. Se você não cuidar da alimentação, do sono e da higiene (sim, lavar a mão e limpar os aparelhos da academia também!), vai acabar gripado, e aí o treino que já tava difícil, fica impossível.
A dica? Fortaleça o corpo de dentro pra fora. Mantenha uma boa alimentação (não é porque tá frio que você precisa comer como se fosse um lenhador do Alasca), capriche nos vegetais, frutas cítricas, bastante água e, se possível, suplemente com orientação profissional.
2. Aquecimento é lei
Treinar no frio sem aquecer direito é pedir pra se lesionar. Os músculos, tendões e articulações ficam mais rígidos, menos vascularizados. Se você entrar na academia e já quiser sair fazendo agachamento com o dobro do seu peso corporal sem nem dar uma alongadinha, pode se preparar pra uma visita ao ortopedista.
Aquece, criatura! Uns 10 a 15 minutinhos já fazem toda a diferença. Pode ser esteira, bicicleta, polichinelo, ou até uma série leve de ativação com elástico. O importante é avisar pro seu corpo: “acorda, que a gente vai suar!”
3. O treino não pode parar (mas tem que respeitar o corpo)
Se você tá com um resfriado leve, sem febre, sem estar se arrastando igual um zumbi, até dá pra treinar, adaptando a intensidade. Mas se tá com febre, dor no corpo, garganta fechada… amigo(a), vai pra casa, descansa. Treinar doente não te faz guerreiro, te faz teimoso – e teimosia nesse caso pode agravar a infecção, derrubar sua imunidade e te afastar ainda mais da academia.
Treino inteligente é treino com consciência. O corpo fala, e no inverno ele fala mais ainda.
4. Sono de qualidade é pré-treino
No frio, o sono geralmente melhora. Mas pra quem dorme pouco, ou fica virando a madrugada vendo série, já sabe: imunidade vai lá pra baixo. E imunidade baixa = mais chance de adoecer = menos disposição = mais treinos perdidos = resultado indo embora igual calor em julho. Dormir bem é parte do treino. Não negligencia isso.
5. Dica bônus: treinar no inverno dá resultado sim!
Você já percebeu que no frio a gente transpira menos, fica com mais disposição pra treinar pesado e tem menos distrações (tipo praia, cervejinha, churrasquinho, rolê aleatório de verão)? Pois é, aproveita! Muita gente “some” da academia nessa época, então os aparelhos ficam livres, tem menos gente se empurrando no espelho e mais chance de focar em você.
Enquanto a galera tá virando bolinho de chuva em casa, você pode estar construindo o shape do verão. Mas, ó: sem pressa, sem exagero e sempre respeitando os sinais do seu corpo.
Pra fechar o papo:
Inverno não é desculpa pra parar. É oportunidade de mostrar que você treina porque é comprometido(a), e não só porque tá calor ou com evento marcado. Cuide da saúde, se alimente bem, durma direito, aqueça, respeite seu corpo quando ele pedir descanso… e mantenha o foco.
O verão passa rápido, mas os resultados do que você fizer agora duram muito mais. Agora bora treinar, porque coberta nenhuma vai deixar seu bíceps maior.
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Exercícios físicos
Com anos de experiência transformando vidas, Luiz Otávio é personal trainer e instrutor na Academia AD3. Apaixonado por performance e bem-estar, também se destaca como atleta de natação do Clube 29. Aqui, ele vai compartilhar dicas valiosas para melhorar seus treinos, sua saúde e sua qualidade de vida. Fique ligado!