Se perguntarmos quanto tempo o sexo dura, muitas pessoas pensarão no relógio, no número de minutos de penetração ou na quantidade de movimentos antes do clímax. Talvez esse seja um dos maiores erros ao falar sobre sexo: acreditar que ele pode ser medido em tempo, como se fosse uma tarefa com início, meio e fim.
Em 2018, uma pesquisa internacional revelou que homens e mulheres esperam que o sexo dure, em média, 25 minutos – mas só contando a penetração. O problema dessa resposta é que ela reflete mais expectativas do que realidade. E expectativas, como sabemos, podem ser traiçoeiras. A verdade é que o sexo começa muito antes do toque. Começa com um olhar, um sussurro, um sorriso no canto da boca. Começa na troca de mensagens ao longo do dia, na maneira como alguém te faz sentir desejado.
Sexo não é só ato, é atmosfera. É preliminar. E aqui está a mágica: preliminares não são o prelúdio do sexo. Elas são sexo. Cada beijo, cada carícia, cada palavra dita para acender os sentidos faz parte da experiência. Quando entendemos isso, paramos de limitar o sexo à penetração e ampliamos o prazer para além de qualquer cronômetro.
Além disso, existem inúmeros fatores que interferem na duração de uma transa: o cansaço, o nível de intimidade, a conexão emocional, o ambiente e até o momento de vida. Há noites em que o sexo é rápido e intenso, como um fogo que arde de repente e consome tudo em minutos. Em outras, é lento e profundo, um mergulho que parece não ter fim. E ambas as experiências são válidas.
Então, quanto tempo o sexo dura? Talvez a resposta certa seja: o suficiente para ser significativo. Porque o sexo não é sobre atender expectativas ou competir com estatísticas, mas sobre estar presente, conectado e entregue naquele momento. No final, o que importa não é a duração do sexo, mas a intensidade com que ele é vivido. Porque no prazer, assim como na vida, não é sobre quanto tempo algo dura, mas sobre o quanto ele transforma.
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Vivemos em tempos em que o sexo muitas vezes é tratado como um ato banal, um simples alívio ou diversão. Mas, na essência, ele é muito mais que isso. Sexo é troca, é conexão, é a entrega de uma energia tão sagrada que deveria ser guardada com o respeito que merece.
O corpo é templo, e o ato sexual é um ritual. Não é só pele na pele, é alma tocando alma. Quando nos entregamos a alguém, abrimos as portas de quem somos em nossa profundidade. Não há disfarces, não há máscaras; somos essências, e isso exige cuidado.
Cada vez que nos unimos a alguém, deixamos um pedaço de nós e levamos um pedaço do outro. Essa troca não se desfaz facilmente. É como se as energias se misturassem, carregando memórias e vibrações que nos acompanham, mesmo quando o encontro termina. Por isso, compartilhar o corpo com qualquer pessoa é também compartilhar nossa história, nossos segredos mais íntimos, nossas fragilidades.
Sexo não é apenas físico; ele tem um poder que toca dimensões emocionais, espirituais e até mesmo energéticas. E essa sacralidade não combina com descaso. Não combina com o efêmero. Porque, no fundo, cada um de nós sabe que a verdadeira conexão sexual só é plena quando acompanhada de respeito, confiança e entrega mútua.
Resguardar nossa energia é um ato de amor-próprio. Não se trata de fechar-se ao mundo, mas de escolher com quem compartilhar o que temos de mais puro. É honrar o nosso corpo, a nossa alma e tudo o que somos. Afinal, aquilo que é sagrado não deve ser oferecido a quem não entende seu valor.
Sexo é espiritual demais para ser banalizado. E talvez o segredo esteja em lembrar que, antes de abrir o corpo, precisamos abrir o coração e confiar que a energia que ali entra é tão respeitosa quanto a que estamos dispostos a oferecer.
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O sexo nunca foi apenas sobre corpos em movimento ou sobre o clímax que tantos colocam como objetivo final. Sexo é diálogo sem palavras, é conexão que não se limita ao toque. O orgasmo, ainda que poderoso, é apenas uma vírgula, nunca o ponto final. É no pós que o sexo revela sua verdadeira grandeza.
Naquele abraço onde os corpos se enlaçam sem pressa, no calor que ainda permanece mesmo quando o suor já seca. É no silêncio compartilhado, onde nenhum som é necessário porque os corações falam por si. Saltam, descompassados, mas alinhados.
Os olhos fechados não escondem nada; pelo contrário, revelam uma entrega rara. Ali, naquele momento, mora a vulnerabilidade que transforma o desejo em ternura, o prazer em cumplicidade. O abraço não é só o fim de um ato; é o começo de uma história.
Sexo não termina onde muitos pensam que acaba. Ele continua na troca de olhares preguiçosos, na conversa tímida entre beijos espaçados, no cheiro de pele que fica impregnado como memória viva. É a soma de todos os detalhes que transcendem o instante e fazem da experiência algo que dura muito além do momento.
No fundo, sexo é sobre presença, sobre estar inteiramente ali, na união de almas que entendem o poder do carinho depois do prazer. É saber que, ao abrir os olhos, haverá reciprocidade no brilho do outro. Porque, no abraço cúmplice, o amor continua a pulsar – e isso, ah, isso sim é o verdadeiro orgasmo da vida.
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O sexo tântrico, uma prática ancestral com raízes profundas nas tradições espirituais do Oriente, propõe uma abordagem do desejo e da intimidade que vai além das normas convencionais. Ao contrário da visão ocidental do sexo como um ato físico e muitas vezes apressado, o tantra nos convida a explorar o sexo como uma experiência de conexão profunda e transcendência espiritual.
No coração do tantra está a ideia de que o sexo não é apenas uma expressão física do desejo, mas uma forma de alcançar uma maior compreensão e unidade com o parceiro e com o próprio eu. O tantra é uma prática que busca integrar o corpo, a mente e o espírito, utilizando o sexo como um meio para explorar e expandir a consciência. Ao focar na presença, no prazer e na energia sexual, o tantra oferece uma abordagem que celebra o momento presente e promove uma conexão mais profunda entre os parceiros.
Uma das características distintivas do sexo tântrico é a ênfase na respiração e na atenção plena. Em vez de se concentrar apenas na estimulação física ou no objetivo de alcançar o orgasmo, o tantra encoraja os participantes a se sintonizarem com suas próprias sensações e com as do parceiro. A respiração sincronizada e a presença plena permitem uma experiência mais rica e sensível, onde o prazer é vivenciado como uma expansão do ser, e não apenas como um pico de intensidade.
O sexo tântrico também promove uma maior conexão emocional e espiritual entre os parceiros. A prática convida os indivíduos a se abrirem para a vulnerabilidade e a autenticidade, criando um espaço seguro onde a intimidade pode florescer. Em vez de tratar o sexo como uma tarefa ou um objetivo, o tantra vê a sexualidade como uma expressão natural e sagrada da união entre os seres humanos.
Além disso, o tantra pode desafiar as noções convencionais de tempo e expectativa. Em uma sociedade onde o sexo muitas vezes é apressado e orientado para o resultado, o tantra promove uma abordagem mais contemplativa e ritualística. O ato sexual é visto como um caminho para a realização pessoal e para a exploração de novas dimensões da intimidade.
No entanto, o sexo tântrico não é uma panaceia e pode não ser adequado para todos. É uma prática que requer paciência, disposição para explorar e uma abertura para a vulnerabilidade emocional. Para aqueles dispostos a embarcar nessa jornada, o tantra oferece uma oportunidade de experimentar a sexualidade de uma maneira mais profunda e significativa.
Em resumo, o sexo tântrico representa uma forma de vivenciar a intimidade que transcende as limitações do físico e do imediato. Ao promover uma conexão mais profunda entre os parceiros e uma maior atenção ao próprio eu, o tantra nos convida a redescobrir o sexo como uma prática espiritual e enriquecedora. Em um mundo onde a sexualidade é frequentemente reduzida a um ato simples, o tantra oferece um caminho para explorar a riqueza da experiência humana e celebrar a união do corpo e da alma.
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A distinção entre gozar e ejacular, e entre ejacular sem alcançar o orgasmo, é um aspecto complexo da sexualidade masculina que muitas vezes não é amplamente discutido.
‘Gozar sem ejacular’ ocorre quando um homem experimenta a sensação de prazer intenso e liberação, mas sem a liberação de sêmen. Esse fenômeno pode ser associado a técnicas específicas de controle ejaculatório, como as praticadas em algumas formas de meditação sexual e técnicas de controle da ejaculação. É uma experiência onde o prazer pode ser profundo e prolongado, mas a ejaculação não ocorre.
Por outro lado, ejacular sem atingir o orgasmo é uma situação onde há a liberação de sêmen, mas sem a experiência completa do prazer intenso que normalmente acompanha o orgasmo. Isso pode acontecer devido a vários fatores, como estresse, ansiedade, ou desconexão emocional durante o ato sexual. Nesses casos, o prazer físico está presente, mas a resposta emocional e psicológica, que define o orgasmo, pode estar ausente.
Ambos os fenômenos destacam a complexidade da sexualidade e como fatores físicos, emocionais e psicológicos podem interagir de maneiras inesperadas. A compreensão desses aspectos pode levar a uma maior conscientização e comunicação sobre o que constitui uma experiência sexual satisfatória e completa.
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Sexóloga
Sexóloga, especialista em relacionamentos, professora de artes sensuais, ativista no combate à violência doméstica, colunista social e comunicadora de tv e rádio.