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COLUNISTAS

Sexo Baunilha: A Simplicidade do Prazer

03/09/2024 15h20 | Atualizada em 03/09/2024 15h23 | Por: Sibéle Cristina

O termo "sexo baunilha" é frequentemente utilizado para descrever práticas sexuais consideradas convencionais, tradicionais e sem elementos de fantasia, fetiche ou experimentação. Em contraste com os termos "sexuais não convencionais" ou "kink", o sexo baunilha enfatiza a simplicidade e a pureza do prazer sexual, muitas vezes valorizando a intimidade e a conexão emocional entre os parceiros.

O sexo baunilha pode ser visto como a expressão mais comum e tradicional da sexualidade, onde o foco está na experiência compartilhada de prazer e satisfação através de práticas sexuais que são amplamente aceitas e consideradas normais pela maioria das pessoas. Isso pode incluir uma variedade de práticas, desde carícias e beijos até relações sexuais penetrativas, sem a incorporação de acessórios, jogos de papéis ou outras formas de estímulo não convencional.

A simplicidade do sexo baunilha não implica falta de profundidade ou significado. Pelo contrário, muitas vezes, ele é valorizado por sua capacidade de criar uma conexão íntima e emocional entre os parceiros. O prazer no sexo baunilha pode advir da atenção aos detalhes, do cuidado com o parceiro e da exploração dos aspectos mais tradicionais do desejo sexual.

Para alguns, o sexo baunilha é preferido porque proporciona uma experiência direta e imediata de prazer, sem a necessidade de planejamento complexo ou a introdução de elementos externos. Ele pode representar uma forma de manter a relação sexual simples e acessível, focada no prazer mútuo e na satisfação dos desejos básicos.

Ainda assim, é importante reconhecer que o sexo baunilha, como qualquer prática sexual, deve ser consensual e satisfatório para todos os envolvidos. A comunicação aberta e honesta sobre desejos, limites e expectativas é fundamental para garantir que o sexo baunilha seja uma experiência positiva e prazerosa.

No contexto das diversas formas de sexualidade, o sexo baunilha ocupa um lugar importante como uma expressão do prazer sexual tradicional e acessível. Ele demonstra que o prazer pode ser encontrado na simplicidade e na conexão genuína entre os parceiros, oferecendo uma forma de intimidade que é tanto profundamente significativa quanto amplamente compartilhada.

Ponto G

01/07/2024 12h51 | Atualizada em 01/07/2024 13h20 | Por: Sibéle Cristina
Foto: Reprodução

O "ponto G" é um termo frequentemente usado para se referir a uma área de sensibilidade na parede anterior da vagina, geralmente localizada cerca de 5 a 8 centímetros da entrada vaginal. Este termo foi popularizado na década de 1980, derivado do nome do ginecologista Ernst Gräfenberg, que foi um dos primeiros a descrever essa região.

A ideia do ponto G sugere que estimular essa área pode levar a orgasmos mais intensos e até mesmo a ejaculação feminina em algumas mulheres. No entanto, a existência e a natureza exata do ponto G têm sido objeto de debate entre os especialistas em saúde sexual. Alguns estudos sugerem que a sensibilidade na área descrita como ponto G pode variar amplamente entre as mulheres, e nem todas as mulheres podem experimentar prazer intenso ou orgasmos exclusivamente através da estimulação dessa região.

Além disso, a anatomia e a resposta sexual feminina são altamente individuais, o que significa que o que funciona para uma pessoa pode não funcionar para outra. Portanto, enquanto muitas mulheres relatam sensações prazerosas ao explorar a região onde se supõe estar o ponto G, é importante lembrar que a sexualidade feminina é complexa e variada. Comunicação aberta, exploração consensual e compreensão do próprio corpo são fundamentais para descobrir o que proporciona prazer e satisfação sexual a cada indivíduo.

Vale tudo entre quatro paredes?

07/12/2023 07h48 | Atualizada em 07/12/2023 07h48 | Por: Sibéle Cristina

No sexo, o casal precisa encontrar o ponto de equilíbrio e prazer mútuo. 

Sexo é um assunto sempre instigante e sempre muito controverso. Em cada cultura, em cada país, ele é tratado de uma forma particular. E mesmo dentro de uma mesma cultura, uma mesma cidade, o sexo é visto de ''n'' modos diferentes. O que é interessante e prazeroso para uns nem sempre é interessante e prazeroso para outros. Uma pergunta, por exemplo, que sempre persegue as pessoas, mesmo aquelas que se consideram esclarecidas e liberais, é se vale tudo entre quatro paredes.

O fato é que não existe exatamente uma resposta definitiva. Vale e não vale. A resposta pode parecer ambígua, inconclusiva. Mas é a mais pura realidade. Entre quatro paredes, a sua permissão vai até onde o seu parceiro ou sua parceira permitir. O prazer do sexo necessita de compartilhamento, de troca, de entrega. Se apenas um dos participantes tem prazer, com certeza não haverá satisfação e quando não há satisfação, há frustração. No sexo, ninguém deve ser apenas coadjuvante. Os dois precisam ser protagonistas.

É por isso que a resposta de 'se entre quatro paredes vale tudo' é tão complexa. Veja. Há pessoas que adoram o arroz com feijão, e o máximo de ousadia que se permitem é fazer uma ou outra variação de posições no momento do ato sexual. Preferem o sexo básico, sem grandes inovações.

Já há os que adoram as fantasias, os complementos, os fetiches, as variações. Fazem de cada relação sexual um momento especial, transformando-o praticamente em um evento. Quem está certo? Todos estão certos, desde que respeitem o parceiro.

A verdade é que cada pessoa, cada casal precisa encontrar o seu ponto de equilíbrio e de prazer mútuo. O sexo pode ser desfrutado de infindáveis formas. Há casais que se tornam tão amigos, mas tão amigos, com uma convivência tão tranquila e estável, que o sexo acaba se transformando num ato importante, mas não essencial à relação. Essas pessoas, muitas vezes, deixam de buscar as infinitas possibilidades de prazer a dois que o sexo pode oferecer. Mas é sempre bom estar alerta, pois muitas vezes quando tudo está bem, nada está bem. A acomodação pode se transformar em um enorme mal para as relações.

Já outros casais preferem viver a sexualidade de forma mais intensa, usando a criatividade para melhorar a vida sexual. Até a reconciliação depois daquela briguinha pode ser transformada numa motivação a mais para o sexo ficar mais prazeroso.
 Lembre sempre disso:sexo bom é aquele feito com segurança, consentimento e de preferência com sentimentos. 
Sexo é entrega! 

Por que seduzimos? Algumas pessoas já nascem sedutoras. Outras nem tanto ou quase nada. 

16/10/2023 09h06 | Atualizada em 16/10/2023 09h08 | Por: Sibéle Cristina

Por que seduzimos?

As razões que levam as pessoas a envolver-se nesse jogo de xadrez emocional são muitas.
As mulheres seduzem para comprovar sua capacidade de atrair, para testar-se ou até para fracassar e esbarrar em seus próprios limites. Seduzem também para conferir, para descobrir se  um homem é “aquilo mesmo” que elas imaginaram, e assim poder colocá-lo nas alturas, na categoria de parceiro ideal, pai ideal, protetor, mentor, salvador.

Os homens seduzem para sentir a plenitude de seu ser, para provar sua masculinidade e para possuir o objeto do seu desejo: a mulher.

Enquanto todas essas razões podem mesclar-se, misturar-se infinitamente, os motivos do jogo também podem variar muito. Às vezes você seduz simplesmente pela compulsão de caçar, de se aventurar. Você pode fazê-lo apenas pelo prazer de ganhar — “Vou conseguir aquele gato, custe o que custar.” Pode ser que você precise de uma constante afirmação de que é invencível:  “Ninguém resiste ao meu charme”. Ou de distração: “Hoje vou paquerar”. Seduzimos até mesmo para experimentar e medir forças com os outros: “Sei que sou capaz de conquistar”. Ou ainda por puro prazer, porque sabemos que a sedução é a possibilidade de encontrar o amor. 

Nesse jogo de sedução, os envolvidos sentem-se , a cada hora, a cada instante, a dois passos do paraíso (ora entrando, ora saindo… ),porque, na verdade, nós buscamos, como mostra de forma tão poética Sibony, saciar a fome louca, que estava meio adormecida e foi despertada em toda a sua força pelo outro. Buscamos a conciliação com aquele ser pleno que vive dentro de nós. 

Seduzir é uma arte.  
Algumas pessoas já nascem sedutoras. Outras nem tanto ou quase nada. 
O grande artista plástico Van Gogh dizia que os olhos são os espelhos e as janelas da alma. A sedução (para a maioria das pessoas) começa pelo olhar…
Algumas são a sensualidade em pessoa… 

A sedução é um jogo que se aprende por imitação. Todos nós somos capazes de seduzir ou nos deixar seduzir. É um processo lúdico, uma brincadeira, um estímulo que libera a criança que existe dentro de nós.

Todo jogador é fascinado pelo desafio, pela variedade de combinações possíveis, pelo improviso, pela tentação de desrespeitar as regras e pela imprevisibilidade dos resultados.

Jogar para quebrar as regras e se auto-afirmar aparentemente dá ótimos resultados; no fundo, nem sempre satisfaz, e o feitiço pode mesmo virar contra o feiticeiro.
Prometer uma coisa que você sabe que não vai cumprir é jogo sujo. Também é jogo sujo você oferecer o que não quer ou o que não tem para dar.

Às vezes nos dedicamos ao processo de sedução em tempo integral, e isso se torna o tecido de nossas vidas, mas corremos o risco de cair num buraco negro, porque o jogo da sedução nos dissocia, nos desliga da realidade. 

Beijos no coração,
Sibéle Cristina Garcia 
Sexóloga, palestrante oficial da FCDL/SC, terapeuta, Especialista em Relacionamentos Afetivos e apresentadora do programa Mais Mulher na Unitv SC. 

Atenção mulheres: 

Interessadas em aulas de sedução,com a professora de Artes Sensuais e Sexóloga Sibéle Cristina? Envie um e-mail para sibelecristinagarcia@gmail.com

“Eu tenho valor” é sobre ter o direito de ser você mesmo.

06/07/2023 09h52 | Atualizada em 06/07/2023 09h52 | Por: Sibéle Cristina
Imagem: pexels

Eu tenho valor. É mágica essa frase. Tenho certeza que você deve estar pensando: para ela é fácil! São horas de maquiagem e cabelo para ela ficar assim.É claro que ela sente que tem valor.

Porque beleza pode ser preenchida como um super poder: mas isso aqui tem que sair em algum momento.

Então…A partir daí complica.

O verdadeiro desafio para todos nós é entender como se sentir valiosa de cara lavada.

Mas vamos ser honestas. Eu não tenho essa aparência todo o tempo.

Quer dizer… Quem tem?

Então, o que tem por baixo de tudo isso tem valor?

Quando somos mais jovens frequentemente pensamos que valor está ligado ao nosso rosto ou a forma do nosso corpo, ou a quanta atenção nós recebemos ou quão popular somos , ou quantos likes você ganha comparado com seus amigos. 
Mas não é sobre nada disso.

“Eu tenho valor” é sobre ter o direito de ser você mesmo.

De viver a sua verdade com seu corpo, a sua pele e o seu rosto que vai mudar conforme os anos passam.
Isso é fato!

Mas ter coragem suficiente para acreditar no seu valor é algo que todas nós podemos ajudar umas às outras a conseguir.

É mais fácil falar do que fazer.

Todas temos coisas que criticamos em nós mesmas e que as vezes, queremos mudar ou nos comparar com as outras.

Nossas cicatrizes e imperfeições e nossas diferenças.

Mas tudo isso faz de nós exatamente quem somos. E talvez enquanto a gente viver nesse mundo, Precisamos apoiar umas às outras, sem julgamentos.


Sejam quais forem as diferenças e a forma como você se identifica. Porque unidas e aceitando umas as outras, nós somos melhores ainda. Vamos apoiar umas às outras. Celebrar umas às outras. Sabendo que com ou sem maquiagem, ser você, ser autenticamente você, é o que importa. E isso tem valor!
Então olhe-se no espelho do jeito que estiver agora, quaisquer que sejam seus problemas ou objetivos, coloque tudo de lado por um segundo e vamos fazer isso juntas. Faça uma pausa: eu tenho valor!

Diga mais uma vez: eu tenho valor! Porque é verdade.

Eu tenho valor! E sei muito bem disso. 
E você, sabe o seu valor? 

Sibéle Cristina Garcia 
Nascida em 4 de julho de 1968.
Sexóloga, Terapeuta, Especialista em Relacionamento Abusivo, Colunista, Comunicadora e Mentora.

Sibéle Cristina

Sexóloga

Sexóloga, especialista em relacionamentos, professora de artes sensuais, ativista no combate à violência doméstica, colunista social e comunicadora de tv e rádio.

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