A defesa de Clésio Salvaro se manifestou sobre a prisão preventiva do prefeito de Criciúma na manhã desta terça-feira (3), no desdobramento da Operação Caronte. A ação deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) e pelo Grupo Especial Anticorrupção (Geac) investiga crimes de organização criminosa, fraudes licitatórias e contratuais, corrupções, crimes contra a ordem econômica e economia popular envolvendo a concessão de serviço funerário do município.

Por meio de uma nota, os advogados de Salvaro afirmam que receberam “com surpresa o decreto de prisão preventiva” do prefeito de Criciúma. Para a defesa de Salvaro, “os argumentos apresentados pelo Ministério Público estão longe de caracterizar qualquer prática criminosa do prefeito, senão o exercício legítimo do seu múnus público”.

“Portanto, tenham todos a certeza de que não serão as centenas de páginas escritas pela acusação, pautadas na especulação e no juízo de suspeita, que haverão de mudar a realidade das coisas, ou macular a honorabilidade, a retidão e a conduta republicana de Clésio Salvaro”, diz um trecho da nota.

Os advogados encerram o texto com a afirmação de que enxergam a prisão do prefeito como “precipitação acusatória” e que o fato de Salvaro estar sendo processado “já significa uma grave antecipação de pena”. Leia abaixo a nota na integra: