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SEGURANÇA

Salvaro é preso em Criciúma

A operação é em apoio à Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos do MPSC e faz parte da segunda fase da "Caronte"

Criciúma - SC, 03/09/2024 07h50 | Atualizada em 03/09/2024 07h46 | Por: Redação | Fonte: Noticom

Novas ordens judiciais expedidas pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) nas cidades de Criciúma, Florianópolis, Jaraguá do Sul e São José foram cumpridas na manhã desta terça-feira (3). Ao todo, foram efetuados 10 mandados de prisões preventivas. A ação foi cumprida pelo Grupo Especial Anticorrupção (Geac) e o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) em apoio à Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos.

Após a deflagração da Operação Caronte, em 5 de agosto, as investigações foram concluídas pelo MPSC, com análise das provas e coleta de 38 depoimentos pelos integrantes dos Grupos Geac e Gaeco. Os envolvidos foram, então, denunciados, no dia 20 de agosto, pelos crimes de organização criminosa, fraudes licitatórias e contratuais, corrupções, crimes contra a ordem econômica e economia popular envolvendo a concessão de serviço funerário na cidade de Criciúma.   

O grupo, composto por empresários e agentes públicos, é demandado nos Autos n° 5050695-87.2024.8.24.0000, que tramitam sem sigilo no Tribunal de Justiça de Santa Catarina.  Na primeira fase, foram presos 7 investigados. Com o cumprimento das prisões no dia de hoje, agora todos os 17 integrantes da organização criminosa encontram-se presos preventivamente.  Os presos foram submetidos a exame de corpo de delito e levados para o sistema prisional, onde aguardarão audiência de custódia nos locais onde ocorreram as prisões.  

 

Operação Caronte 

Intitulada "Operação Caronte", o nome faz alusão ao barqueiro de Hades (mitologia grega), que carrega as almas dos recém-mortos sobre as águas do rio Estige e Aquerante, que dividiam o mundo dos vivos do mundo dos mortos.  Aqueles que não tinham condições de pagar certa quantia, ou aqueles cujos corpos não haviam sido enterrados, tinham de vagar pelas margens por cem anos.  

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