Todos os balões deverão contar com equipamentos de segurança, como altímetro, rádio, extintor e sistema de desinflagem rápida, além de seguro obrigatório.
As regras de transição para a prática do balonismo comercial no Brasil começam a valer nesta segunda-feira (1º), segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Em Praia Grande, município no Sul de Santa Catarina onde um acidente deixou oito mortos em junho deste ano, empresas dedicaram as últimas semanas para fazer ajustes e testes.
Os balões utilizados em voos comerciais poderão ser certificados, ter autorização de voo experimental (Cave) válida ou serem cadastrados como equipamentos de aerodesporto.
Os modelos não certificados precisarão passar por avaliação técnica e poderão transportar até 15 pessoas. Todos os balões deverão contar com equipamentos de segurança, como altímetro, rádio, extintor e sistema de desinflagem rápida, além de seguro obrigatório (RETA).
Os pilotos deverão ter Licença de Piloto de Balão Livre (PBL) válida. Quem ainda não possui o documento poderá solicitar uma autorização excepcional à Anac, com exames teóricos e de proficiência e apresentação de Certificado Médico Aeronáutico.
Empresas que oferecem voos precisarão se cadastrar na Anac, elaborar planos de voo com base em dados meteorológicos, manter registro das manutenções e orientar os passageiros sobre segurança, tipo de balão e habilitação do piloto.