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SEGURANÇA

Santa Catarina é o estado que mais abriu leitos de UTI desde 2023

Os dados vêm de registros do Ministério da Saúde

13/09/2024 09h20 | Atualizada em 13/09/2024 08h59 | Por: Redação

Santa Catarina é destaque nacional no número de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) habilitados. O Estado foi o que mais abriu leitos de UTI desde janeiro de 2023. Um trabalho intenso, realizado pelo Estado por meio da Secretaria da Saúde, garantiu a incorporação e habilitação de 220 unidades ao Sistema Único de Saúde (SUS), chegando ao total de 1.296. Os dados vêm de registros do Ministério da Saúde.

Em comparação com o início do ano passado, houve um crescimento de 20,46%, já que havia 1.076 leitos de UTI habilitados. Como o estado que lidera o Ranking, Santa Catarina ficou à frente, por exemplo, do Rio de Janeiro, em 2º, com 191 UTIs e Minas Gerais, com 134.

“Habilitar um leito de UTI em Brasília não é fácil. É preciso conhecimento técnico e entrada nos gabinetes do Ministério. Por isso, essa primeira posição tem que ser comemorada muito, porque é fruto do trabalho da nossa Secretaria da Saúde e de tudo que foi feito desde o começo do nosso mandato”, comemorou o governador Jorginho Mello.

 

Estado garante custeio

Vale ressaltar que mesmo antes dos leitos firmarem convênio com o Ministério da Saúde, o Governo de Santa Catarina custeia integralmente o funcionamento para atender a população até que a burocracia seja vencida. Ou seja, os leitos de UTI continuam em expansão mesmo que não tenham ainda a habilitação do governo federal. Em SC, por exemplo, já são 230 leitos abertos nesse mesmo período, enquanto 220 leitos foram habilitados junto ao ministério.

As habilitações são importantes porque dão folga para o caixa estadual, que pode aplicar os recursos em outras frentes. Atualmente, Santa Catarina desembolsa R$ 1,2 mil por leito vago e R$ 1,8 mil por leito ocupado. Mesmo após a habilitação, o Estado segue pagando o mesmo valor aportado pelo Ministério da Saúde, sendo R$ 600 do MS e mais R$ 600 do Estado.

“O número de leitos incorporados ao SUS é absoluto e não proporcional. Isso influencia diretamente a realização de cirurgias e evita a compra de leitos no privado. Tem uma sobrecarga na rede em momentos de sazonalidade, como nós passamos recentemente com as síndromes respiratórias agudas, mas o Estado segue ampliando a rede e trabalhando para dar a assistência necessária aos pacientes”, disse o secretário de Estado da Saúde, Diogo Demarchi, reafirmando que até o fim do ano Santa Catarina abrirá ainda mais leitos para atender a população.

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