Alguns municípios já enfrentam ocorrências de alagamentos, como Barra Velha, Penha e Canoinhas
Desde terça-feira (8), a instabilidade atmosférica trouxe chuvas e temporais a diversas regiões de Santa Catarina. Os volumes de chuva entre quarta e quinta-feira foram inferiores ao previsto, acumulando entre 50 e 80 mm, com pontuais acima de 100 mm, em vez dos 150 a 200 mm, inicialmente esperados.
De acordo com a Defesa Civil, os maiores acumulados aconteceram nas regiões próximas ao Litoral, especialmente no Baixo Vale do Itajaí, Grande Florianópolis e Litoral Norte. No Alto Vale do Itajaí, os volumes ficaram abaixo das previsões, variando entre 30 e 60 mm.
Alguns municípios já enfrentam ocorrências de alagamentos, como Barra Velha, Penha e Canoinhas. Além disso, a ponte na SC-290 sobre o Rio Canoas, entre São João do Sul e Praia Grande, foi novamente interditada devido à elevação do nível do rio, que está causando a deterioração da cabeceira. O acesso à ponte foi bloqueado por questões de segurança.
Segundo os meteorologistas da Defesa Civil, a previsão para esta quinta e sexta-feira (10 e 11), é de continuidade das chuvas, em função da circulação marítima e da intensificação de uma região de baixa pressão. Nas próximas 48 horas, são esperados acumulados médios de 50 a 70 mm nas regiões da Grande Florianópolis, Baixo e Médio Vale do Itajaí e Litoral Norte. No Alto Vale, os volumes devem variar entre 30 e 50 mm, enquanto no Grande Oeste e Planaltos, os acumulados podem chegar a 70 mm.
De acordo com a atualização dos modelos hidrológicos analisados pela Defesa Civil, os níveis dos rios no Alto Vale do Itajaí devem permanecer próximos das cotas de atenção, sem ultrapassar limites críticos. No município de Rio do Sul, o rio Itajaí-Açu deve atingir entre 4,0 e 5,0 metros entre sexta-feira, 11, e sábado, 12.
“O risco de alagamentos e enxurradas permanece moderado nas regiões do Médio e Baixo Vale do Itajaí, Grande Florianópolis e Litoral Norte. Devido à persistência das chuvas, há possibilidade de extravasamentos em rios menores, como córregos e ribeirões. O solo encharcado em áreas de declive aumenta o risco de deslizamentos, principalmente em locais vulneráveis”, afirma a central de monitoramento da Defesa Civil.
O secretário da Proteção e Defesa Civil de Santa Catarina, Fabiano de Souza, reforça a importância da atenção redobrada da população: “Estamos em constante monitoramento para garantir a segurança dos catarinenses. É fundamental que as pessoas sigam as orientações da Defesa Civil, principalmente em áreas de risco de alagamentos e deslizamentos. Estamos preparados para responder a qualquer emergência, mas a colaboração da população é essencial para minimizar os impactos das chuvas.”
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