Operação Mensageiro apura pagamentos de propinas
A 5ª Câmara Criminal do TJSC (Tribunal de Justiça de Santa Catarina), responsável por julgar os casos da Operação Mensageiro, analisa nesta quinta-feira (29) os pedidos de liberdade de Antônio Ceron e Vicente Correa Costa, prefeitos de Lages e de Capivari de Baixo, respectivamente.
Os dois são suspeitos de receber propina em troca de favorecimento em licitações de serviços públicos.
Antônio Ceron, prefeito do município, está desde fevereiro em prisão domiciliar por suspeita de participação no esquema.
Já Vicente Corrêa Costa (PL), pediu a revogação da prisão preventiva, sob o comprometimento de renunciar ao cargo no Executivo em até 48 horas após a expedição do alvará de soltura. Além disso, em documento ele se compromete a seguir outras medidas cautelares diversas, sob pena de ser decretada nova prisão.
Os nomes dos presos que terão pedidos de liberdade analisados pela 5ª Câmara Criminal do TJSC foram citados nas últimas audiências da Operação Mensageiro.
Na terça-feira (27), um policial do Gaeco apresentou uma planilha da Serrana Engenharia (atual Versa Engenharia) que detalha o pagamento de propina aos agentes públicos de Lages investigados na Operação Mensageiro. Na sessão, tanto o nome de Ceron, quanto o de seus dois secretários, Delfes e Arruda, foram mencionados como membros do esquema.
Já na segunda-feira (26), o MPSC (Ministério Público de Santa Catarina) revelou ao TJSC que os suspeitos de integrar esquema investigado pela Operação Mensageiro usavam códigos e apagaram mensagens do celular para camuflar o pagamento de propinas em Tubarão.