A segunda temporada da série A Diplomata, da Netflix, já está disponível. A primeira parte da trama introduz o espectador ao mundo do casal de embaixadores desajeitados Kate e Hal Wyler, que representam os Estados Unidos.
Kate é nomeada embaixadora dos EUA no Reino Unido e precisa lidar com a mudança de ser a esposa do embaixador para agora ela mesma ser a protagonista. Hal também precisa aprender a encontrar o seu lugar no novo arranjo, já que agora como consorte, tem um papel muito mais simbólico e reduzido do que antes.
Todo o enredo da série gira em torno dos conflitos de papéis e egos entre o casal que se encontra em processo de divórcio e, sobretudo, sobre sua atuação na diplomacia dos Estados Unidos com o resto do mundo.
A primeira temporada foi ao ar em 2023 e deixou um tremendo gancho para a parte seguinte: após a explosão de uma bomba, um parlamentar do Reino Unido aliado ao Kremlin está morto e dois membros da embaixada feridos, assim como Hal, marido da embaixadora, estão gravemente feridos.
O enredo da série é inteligente, com um toque do humor típico norte-americano repleto de sarcasmo e um suspense político que prende o espectador. A primeira temporada conta com 8 e a segunda com 6 episódios de cerca de 45min a 1h de duração que passam longe de ser enfadonhos. A produção foi renovada para uma terceira temporada, o que é uma ótima notícia visto o alto número de cancelamentos da plataforma.
Apesar do baixíssimo investimento em marketing para esse e outros títulos que têm se tornado boas opções de entretenimento para os usuários, algumas produções “esquecidas” pela Netflix geram bastante engajamento e têm potencial para serem grandes séries, apesar da sua produtora nem lembrar que elas constam no catálogo na hora de investir, deixando o trabalho apenas para o algoritmo.
Contudo, a série A Diplomata vale o seu tempo e é uma ótima opção para quem gosta de tramas políticas com reviravoltas na narrativa e boas histórias com personagens complexos.
A Netflix divulgou o teaser e já anunciou a data de estreia da sua nova minissérie ficcional baseada na vida de Ayrton Senna. Com previsão de chegar ao streaming dia 29 de novembro deste ano, a produção irá apresentar a história do ídolo nacional desde o surgimento da sua paixão pela velocidade, sua ida para a Inglaterra para competir na Fórmula Ford, até o acidente fatal que ele sofreu no GP de San Marino em 1º de maio de 1994.
Vale lembrar que, durante o mesmo GP, realizado na cidade italiana de Ímola, o brasileiro Rubens Barrichello sofreu um grave acidente na sexta-feira e Roland Ratzenberger faleceu no treino de classificação. Essas fatalidades todas em um mesmo evento fizeram com que Ayrton pressionasse a organização do evento para que suspendesse a corrida, o que não aconteceu.
A série promete retratar não somente a carreira, mas também a via pessoal e amorosa do piloto, que será interpretado pelo ator brasileiro Gabriel Leone. Outras personalidades como Xuxa (interpretada por Pâmela Tomé), Adriane Galisteu (Julia Foti), Galvão Bueno (Gabriel Louchard), Alain Prost (Matt Mella), Niki Lauda (Johannes Heinrichs), Rubens Barrichello (João Maestri) e Roland Ratzenberger (Lucca Messer) serão retratadas.
Com filmagens no Brasil, Uruguai, Argentina e Inglaterra, a série terá 6 episódios ao todo. É bom lembrar que, apesar de retratar pessoas reais e lidar com eventos que aconteceram, grande parte da obra será ficcional, o que pode causar polêmicas a depender dos caminhos escolhidos pelos roteiristas e showrunner.
Fato é que, por trazer às telas Ayrton Senna, um dos maiores ídolos do Brasil, que é admirado até hoje por diferentes gerações (inclusive aqueles que, como eu, nunca viram Senna pilotando), a produção já gera expectativa e garante um marketing espontâneo que pode favorecer o seu sucesso. É esperar a largada para descobrir!
Aqui você pode assistir o trailler.
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Há quem não goste de filmes de guerra, ache chato ou triste. A verdade é que, além de serem entretenimento, eles servem para nos lembrar da história e do sofrimento humano nas muitas batalhas travadas ao longo do tempo em todos os cantos do mundo. Por isso, eu separei alguns filmes de guerra que são verdadeiras obras-primas e que valem o seu tempo.
O Destino de Uma Nação (2018)
Sim, esse é um filme de guerra, mesmo que trabalhe mais a parte política e do alto comando do exército inglês. O Destino de Uma Nação acompanha Winston Churchill, interpretado brilhantemente por Gary Oldman (que conquistou a estatueta de Melhor Ator no Oscar de 2018 pelo filme) durante a Segunda Guerra Mundial. O filme tem uma narrativa excelente e uma fotografia primorosa que fazem com que o espectador sinta-se participando da história.
1917 (2019)
Em 1017, dois jovens soldados do exército britânico durante a Primeira Guerra Mundial são encarregados de uma missão quase impossível: atravessar o território inimigo para entregar o mais rápido possível uma mensagem que pode salvar aproximadamente 1600 colegas de batalhão. Além de ser esteticamente bonito, o filme foi um sucesso no seu lançamento e levou três Oscar das 10 categorias às quais foi indicado.
O Soldado que Não Existiu (2021)
Protagonizado por Colin Firth, O Soldado que Não Existiu é um filme baseado em fatos que acompanha um espião e oficial da inteligência naval da Inglaterra que planejou e executou a operação Mincemeat. O plano visava quebrar o controle de Hitler sobre a Europa com um plano criativo e ousado de dissimulação e desinformação.
Nada de Novo no Front (2022)
Quando o fervor da juventude é confrontado com a realidade da guerra, o resultado é um filme de guerra excelente. Em Nada de Novo no Front, adaptação do romance homônimo de Erich Maria Remarque, três jovens alemães se alistam voluntariamente no exército por patriotismo e empolgação e se deparam com uma realidade dura e cruel, muito diferente daquela mostrada na propaganda. Com uma fotografia linda e uma história impactante, o filme mostra a dura realidade da Segunda Guerra Mundial e suas consequências na vida de pessoas comuns, que são esquecidas pela história e contadas apenas em números.
Até o Último Homem (2016)
Não tem como falar de filmes de guerra e não citar Até o Último Homem, de Mel Gibson. A produção acompanha o soldado Desmond Doss, que se alista no exército e se recusa a pegar uma arma e matar pessoas. Ele então é destacado para a ala médica e salva a vida de mais de 75 homens, arriscando a própria vida para poupar a dos outros durante a batalha de Okinawa.
Você já assistiu a todos eles? Se ainda falta algum na sua lista, aproveite para assistir no final de semana.
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Baseada livremente na série de contos homônima, a série Decameron se passa na Idade Média assolada pela peste bubônica, que assolou a Europa e, especialmente, a Florença do século XIV. E é nesse cenário em que um grupo de nobres, é convidado a ficar. Em uma vila, com comida e bebida à vontade e servos sempre prontos para atender os seus desejos até que a doença passe.
Cada personagem tem a sua motivação, os seus desejos, temores e, sobretudo, as suas intenções para essa estadia. Mas, a peste não difere classe ou berço de nascimento, e começa a desestabilizar os hóspedes dessa bucólica localidade. Com uma régua moral bastante elástica, a série utiliza uma narrativa satírica para oferecer uma reflexão sobre como crises ou episódios desafiadores podem revelar as verdadeiras naturezas das pessoas e desestabilizar a sanidade mental.
Apesar de ter o mesmo título da série de contos de Giovanni Boccaccio, a série não é uma adaptação que busca seguir fielmente a obra do autor. Ela mantém alguns dos seus personagens em destaque e eleva outros que, no livro, não tinham assim tanta relevância.
Para além disso, a trama é levemente inspirada no livro e, segundo a showrunner Kathleen Jordan, “um medievalista italiano ficará desapontado se vier a esta série esperando ver seus contos favoritos do Decameron retratados”.
A série de humor bastante ácido tem oito episódios de pouco menos de 1h de duração e está disponível na Netflix. Porém ainda não é possível saber se haverá 2ª temporada, visto que material-base ainda há, resta saber se existe interesse da plataforma de streaming em continuar contando essa história.
O dia de São Patrício é tradicional nos Estados Unidos e é conhecido por ser uma data de celebração da cultura, gastronomia e cerveja. As pessoas se reúnem em bares e restaurantes e boa parte da cidade fica vazia. E como a ocasião faz o ladrão, segundo o dito popular, nesse dia, em 1990, ladrões invadiram e roubaram o Museu Isabella Stewart Gardner, em Boston, naquele que foi conhecido como um dos grandes furtos de peças de arte.
Essa é a história da série documental O Maior Roubo de Arte de Todos os Tempos (2021), da Netflix. Na ocasião, os criminosos levaram 13 obras de arte da coleção com um valor monetário estimado de U$ 200 milhões, mas um valor cultural inestimável. E apesar de tão espetacular, e mesmo contando com a investigação do FBI e da polícia de Boston, a caçada aos ladrões se arrastou por mais de 25 anos.
Para quem busca uma série sobre arte, saiba que ela não é o foco principal da série, mas sim a teoria de que as obras teriam sido roubadas para serem usadas como moeda de troca por criminosos especializados nesse segmento. Já para os amantes de true crime, a série é um prato cheio, com episódios cadenciados e bem construídos, em uma investigação instigante e bastante curiosa.
A série tem apenas 4 episódios de 50 minutos e é uma excelente opção para maratonar em um final de semana ou assistir um episódio por dia e descobrir uma história imperdível. Todos os episódios estão disponíveis na Netflix.
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