O óleo de avestruz é extraído da gordura da ave Struthio camelus, originária da África. No Brasil, vem ganhando destaque por suas propriedades terapêuticas e cosméticas. Rico em ácidos graxos essenciais como ômega-3, 6, 7 e 9, além de vitaminas A e E, o óleo possui ação anti-inflamatória, antioxidante e cicatrizante. Seu uso tradicional inclui tratamento de feridas e dores articulares. Hoje, também é utilizado como suplemento alimentar.
Na forma de cápsulas, é indicado para ajudar na saúde cardiovascular, imunidade, inflamações crônicas e até na recuperação muscular de atletas. Os ácidos graxos ômega-3, 6 e 9 ajudam a reduzir o colesterol ruim (LDL), aumentar o colesterol bom (HDL) e diminuir a inflamação nos vasos sanguíneos, o que melhora a circulação e reduz o risco de doenças cardíacas.
Já para o sistema imunológico, os ômegas e a vitamina E têm ação anti-inflamatória e antioxidante, protegendo as células do sistema imunológico e ajudando o corpo a combater infecções e inflamações com mais eficiência. Para os atletas, o óleo melhora a resposta inflamatória após o exercício, reduzindo dores e acelerando a regeneração dos tecidos musculares. Pesquisas iniciais feitas por universidades brasileiras apontam efeitos positivos.
Especialistas recomendam o consumo orientado por profissionais da saúde. O produto deve ser adquirido de marcas confiáveis, com certificações e práticas sustentáveis. Embora promissor, o óleo de avestruz não substitui tratamentos médicos convencionais, mas pode ser um bom aliado natural no cuidado com a saúde. Pergunte ao seu nutricionista sobre o óleo de avestruz e faça a experiência.
Um nutriente ainda pouco conhecido do grande público está ganhando destaque entre pesquisadores da saúde materno-infantil: a vitamina K2. Presente em alimentos fermentados como natto (um prato tradicional japonês), queijos envelhecidos e em menor quantidade em carnes e ovos, a K2 pode desempenhar um papel crucial durante a gestação.
Estudos indicam que a vitamina K2 atua no direcionamento adequado do cálcio no organismo — ajudando a fixá-lo nos ossos e dentes, enquanto impede seu acúmulo nas artérias. Durante a formação fetal, essa função é essencial para o desenvolvimento de uma estrutura óssea forte, arcadas dentárias bem formadas e, surpreendentemente, traços faciais mais simétricos e harmoniosos.
“A vitamina K2 ativa proteínas que moldam os ossos do rosto e do corpo, o que pode resultar em crianças com feições mais equilibradas, menos propensas a problemas ortodônticos ou respiratórios no futuro”. Além disso, a K2 contribui para a saúde cardiovascular da mãe, reduzindo o risco de calcificações arteriais.
A deficiência dessa vitamina pode levar a uma má distribuição do cálcio, impactando tanto a gestante quanto o bebê. Por ser difícil de obter em quantidade adequada apenas pela alimentação ocidental, a suplementação sob orientação especializada pode ser uma alternativa segura e eficaz.
Assim, incluir a vitamina K2 no pré-natal pode ser uma estratégia poderosa para garantir o desenvolvimento pleno e saudável da criança — de dentro para fora. Consulte seu médico ou nutricionista e informe-se sobre esse grande aliado da beleza e da saúde.
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Estudos confirmaram que o uso do gergelim diariamente pode reduzir os níveis de colesterol LDL (ruim) e aumentar o HDL (bom). Pois e, vou te explicar como e a forma correta de usar esse bem precioso da natureza.
Um estudo feito na Universidade de Ciências médicas do Irã, avaliou o consumo de 40g por dia de gergelim aliado a dieta para pessoas com colesterol alto, com um outro grupo que apenas reduziu consumo de gordura. Após 60 dias foram avaliados os dois grupos e constataram redução significativa no colesterol total bem como redução do LDL e aumento do HDL.
Em contrapartida o grupo que não consumiu gergelim não obteve alterações nos níveis de colesterol. Essa semente é rica em lignanas (como a sesamina) e fitosteróis, compostos naturais que inibem a produção de colesterol no fígado e reduzem sua absorção no intestino. Além disso, os antioxidantes do gergelim evitam que o LDL sofra oxidação — processo que torna o colesterol mais perigoso, facilitando o entupimento das artérias.
Já o HDL, estimulado pelas gorduras boas do gergelim, faz uma espécie de “limpeza” nos vasos, removendo o excesso de colesterol e levando-o de volta ao fígado para eliminação. O gergelim também favorece a produção de bile, obrigando o organismo a usar mais colesterol na digestão das gorduras. Com isso, os níveis de colesterol total diminuem de forma natural e saudável.
O ideal é consumir cerca de 1 a 2 colheres de sopa por dia, de gergelim preto com casca de preferência triturado, para aproveitar todos os nutrientes. Uma alternativa acessível e poderosa na prevenção de doenças cardiovasculares.
Fonte: (Alipoor et al., 2012)
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Homens acima dos 50 anos devem ficar atentos a sinais sutis, mas incômodos, que podem indicar aumento da próstata, condição conhecida como hiperplasia prostática benigna (HPB). Entre os sintomas mais comuns estão: dificuldade para iniciar a micção, jato urinário fraco, vontade frequente de urinar — especialmente à noite — e a sensação de bexiga sempre cheia.
O problema é comum e, embora benigno, afeta diretamente a qualidade de vida. O tratamento pode incluir medicamentos chamados alfa-bloqueadores, que relaxam os músculos da próstata e melhoram o fluxo urinário. Mas a natureza também oferece ajuda. Estudos vêm destacando os benefícios da semente de abóbora nesse contexto.
As sementes de abóbora contêm compostos como ácidos graxos essenciais (principalmente o ômega-6) e antioxidantes, que ajudam a reduzir a inflamação e o inchaço da glândula. Os fitosteróis (como o beta-sitosterol) são substâncias vegetais que têm uma ação semelhante a certos medicamentos usados no tratamento da HPB. Eles ajudam a melhorar o fluxo urinário e a reduzir a urgência e frequência da micção.
O zinco é um mineral fundamental para a saúde da próstata. Ele participa da regulação hormonal e da função imunológica. Homens com HPB costumam ter níveis mais baixos de zinco na próstata, e a semente de abóbora é uma das melhores fontes naturais desse nutriente. Embora mais suave, a semente de abóbora pode ajudar a relaxar a musculatura da bexiga e do trato urinário, aliviando parte da obstrução causada pela próstata aumentada — um efeito similar ao dos alfa-bloqueadores, porém de forma natural e gradual.
A inclusão regular da semente de abóbora na alimentação pode ser uma aliada natural — 1 a 2 colheres de sopa por dia, cruas (ou levemente secas, mas não torradas), pode ser batida no suco, em vitaminas, ou comida pura, idealmente com casca fina (ou já descascadas). LEMBRE-SE o acompanhamento médico continua sendo indispensável.
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Quando o frio chega, os casacos saem do armário, os cobertores ganham protagonismo, mas também aumenta a frequência dos espirros, tosses e resfriados. Muita gente acredita que o culpado é o frio em si, mas a verdade é um pouco mais complexa — e surpreendente.
O ar frio, por exemplo, não causa doenças diretamente, mas enfraquece nossas defesas naturais. Ao respirar esse ar gelado, os vasos sanguíneos do nariz se contraem, diminuindo a temperatura das vias respiratórias e prejudicando a atuação das células que combatem vírus e bactérias. Além disso, no inverno o ar costuma ficar mais seco, o que resseca as mucosas do nariz e da garganta, facilitando a entrada de agentes infecciosos.
Outro fator importante é o comportamento das pessoas durante o inverno. Com o frio, é comum que fiquemos mais tempo em ambientes fechados, com pouca ventilação e maior proximidade física, o que favorece a transmissão de vírus. Vírus como o da gripe e o rinovírus, que causa o resfriado comum, aproveitam essas condições para se multiplicar com mais eficiência, já que o ar frio e seco os ajuda a sobreviver por mais tempo fora do corpo.
Mas é possível se proteger. Algumas atitudes simples podem reduzir bastante o risco de adoecer. Manter-se bem hidratado é fundamental, pois ajuda a manter as mucosas saudáveis e funcionando como barreiras contra microrganismos. Lavar bem as mãos com frequência continua sendo uma das medidas mais eficazes para evitar o contágio. Além disso, é importante ventilar os ambientes, mesmo no frio, para renovar o ar e dificultar a propagação do vírus.
A alimentação também tem um papel essencial: consumir frutas, verduras e alimentos ricos em vitaminas, especialmente a vitamina C, fortalece o sistema imunológico. Evitar aglomerações e manter-se bem agasalhado também são cuidados importantes. Em resumo, o frio sozinho não é o vilão — o problema é como nos comportamos diante dele. Com pequenas mudanças de hábito, é totalmente possível passar pelo inverno com saúde e bem-estar. Cuide-se, previna-se e aproveite o melhor da estação.
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Medicina Natural
Mestre quando se fala em alimentação saudável. É naturólogo e tem total domínio quando o assunto é qualidade de vida atrelado a alimentação. É autor do livro “Curas Extraordinárias”, onde já atingiu mais de 50 países, além de ser um sucesso com seus vídeos na internet.