As razões que levam as pessoas a envolver-se nesse jogo de xadrez emocional são muitas.
As mulheres seduzem para comprovar sua capacidade de atrair, para testar-se ou até para fracassar e esbarrar em seus próprios limites. Seduzem também para conferir, para descobrir se um homem é “aquilo mesmo” que elas imaginaram, e assim poder colocá-lo nas alturas, na categoria de parceiro ideal, pai ideal, protetor, mentor, salvador.
Os homens seduzem para sentir a plenitude de seu ser, para provar sua masculinidade e para possuir o objeto do seu desejo: a mulher.
Enquanto todas essas razões podem mesclar-se, misturar-se infinitamente, os motivos do jogo também podem variar muito. Às vezes você seduz simplesmente pela compulsão de caçar, de se aventurar. Você pode fazê-lo apenas pelo prazer de ganhar — “Vou conseguir aquele gato, custe o que custar.” Pode ser que você precise de uma constante afirmação de que é invencível: “Ninguém resiste ao meu charme”. Ou de distração: “Hoje vou paquerar”. Seduzimos até mesmo para experimentar e medir forças com os outros: “Sei que sou capaz de conquistar”. Ou ainda por puro prazer, porque sabemos que a sedução é a possibilidade de encontrar o amor.
Nesse jogo de sedução, os envolvidos sentem-se , a cada hora, a cada instante, a dois passos do paraíso (ora entrando, ora saindo… ),porque, na verdade, nós buscamos, como mostra de forma tão poética Sibony, saciar a fome louca, que estava meio adormecida e foi despertada em toda a sua força pelo outro. Buscamos a conciliação com aquele ser pleno que vive dentro de nós.
Seduzir é uma arte.
Algumas pessoas já nascem sedutoras. Outras nem tanto ou quase nada.
O grande artista plástico Van Gogh dizia que os olhos são os espelhos e as janelas da alma. A sedução (para a maioria das pessoas) começa pelo olhar…
Algumas são a sensualidade em pessoa…
A sedução é um jogo que se aprende por imitação. Todos nós somos capazes de seduzir ou nos deixar seduzir. É um processo lúdico, uma brincadeira, um estímulo que libera a criança que existe dentro de nós.
Todo jogador é fascinado pelo desafio, pela variedade de combinações possíveis, pelo improviso, pela tentação de desrespeitar as regras e pela imprevisibilidade dos resultados.
Jogar para quebrar as regras e se auto-afirmar aparentemente dá ótimos resultados; no fundo, nem sempre satisfaz, e o feitiço pode mesmo virar contra o feiticeiro.
Prometer uma coisa que você sabe que não vai cumprir é jogo sujo. Também é jogo sujo você oferecer o que não quer ou o que não tem para dar.
Às vezes nos dedicamos ao processo de sedução em tempo integral, e isso se torna o tecido de nossas vidas, mas corremos o risco de cair num buraco negro, porque o jogo da sedução nos dissocia, nos desliga da realidade.
Beijos no coração,
Sibéle Cristina Garcia
Sexóloga, palestrante oficial da FCDL/SC, terapeuta, Especialista em Relacionamentos Afetivos e apresentadora do programa Mais Mulher na Unitv SC.
Atenção mulheres:
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Sexóloga
Sexóloga, especialista em relacionamentos, professora de artes sensuais, ativista no combate à violência doméstica, colunista social e comunicadora de tv e rádio.