Ser bom de cama nunca foi sobre malabarismos mirabolantes ou sobre um manual de posições complexas. Também não é sobre resistência atlética, sobre gemidos ensaiados ou sobre cumprir expectativas alheias como se fosse uma performance digna de aplausos.
Ser bom de cama é, antes de tudo, ser bom de pele, de presença, de sintonia. É saber ler o corpo do outro sem pressa, sem roteiro fixo, entendendo que cada encontro é único. É sobre conexão – aquela que não se finge, que não se força, que simplesmente acontece quando há desejo verdadeiro e entrega mútua.
É sobre escuta. Não só a escuta dos sons que escapam entre os beijos, mas a escuta do que o outro gosta, do que o outro quer, do que o outro sente. Porque sexo bom não é o que impressiona, mas o que envolve, o que acolhe, o que faz o tempo parar.
É sobre presença. Porque nada mata mais o prazer do que um a ausência de quem está ali apenas de corpo, mas já se perdeu nos pensamentos, nas preocupações ou na vaidade de performar em vez de sentir.
Ser bom de cama é ser generoso sem deixar a si mesmo de lado. É se permitir descobrir, explorar, brincar. É entender que sexo não tem fórmula, mas tem química. E que nada, absolutamente nada, supera a combinação de desejo, respeito e entrega.
Porque, no fim, o melhor amante não é o que sabe mais técnicas. É o que sabe mais sobre sentir.
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Sexóloga
Sexóloga, especialista em relacionamentos, professora de artes sensuais, ativista no combate à violência doméstica, colunista social e comunicadora de tv e rádio.