Não é o abdômen trincado.
Nem o perfume caro.
Muito menos o carro na garagem.
O que acende o desejo de uma mulher, de verdade,
é o jeito como ela é tratada quando as luzes estão acesas.
Antes do toque, vem o tom de voz.
Antes da pele, vem o respeito.
Antes da cama, vem o cuidado.
Ela deseja quando é ouvida.
Quando sente que suas emoções não são exagero, são consideradas.
Quando o “tô com você” vem acompanhado de presença, não só de promessas.
O corpo da mulher é sábio.
Ele entende quando está sendo amado ou apenas usado.
Ele responde ao afeto.
Se abre quando se sente segura.
Se entrega quando se sente valorizada.
Não adianta exigir fogo se você não aquece no dia a dia.
Se não colabora, se não admira, se não repara.
A mulher deseja quando sente que não precisa se diminuir pra ser aceita,
quando não precisa implorar por atenção,
quando é tratada como prioridade — e não como opção de conveniência.
O desejo feminino não é botão.
É construção.
E começa fora do quarto:
num bom dia sincero, num elogio despretensioso, num “pode deixar, eu faço”.
Porque quando ela se sente amada,
ela se sente viva.
E quando se sente viva,
ela deseja.
Não porque deve.
Mas porque quer.
Porque é natural.
Porque é recíproco.
Trate bem.
De verdade.
E você vai descobrir que o maior afrodisíaco para uma mulher é o afeto com atitude.
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Sexóloga
Sexóloga, especialista em relacionamentos, professora de artes sensuais, ativista no combate à violência doméstica, colunista social e comunicadora de tv e rádio.