Talvez… todos os três. Ou nenhum sozinho.
O amor é dessas coisas que a gente vive antes de entender — e, mesmo vivendo, continua tentando decifrar.
Tem quem diga que começa pela atração.
E é verdade: o corpo responde, o olhar se acende, a pele reconhece antes mesmo do coração entender o que está acontecendo.
É o desejo que convida pra dança. Mas se for só isso… acaba no primeiro tropeço.
Aí vem a proximidade.
O gostar da presença. O sentir falta mesmo sem motivo.
É quando você passa a dividir silêncios, risadas, medos.
É a intimidade que se constrói no dia a dia, nos detalhes — e não no Instagram.
Mas amor mesmo… floresce no compromisso.
Não no sentido formal ou burocrático.
Mas no desejo genuíno de ficar.
De cuidar.
De escolher o outro mesmo nas imperfeições.
Compromisso é quando o “nós” importa tanto quanto o “eu”.
É quando você decide que, mesmo com caminhos distintos, quer seguir lado a lado.
Amor que só atrai, cansa.
Amor que só se aproxima, se perde.
Amor que só promete, mas não se compromete, frustra.
Por isso, o amor verdadeiro transita entre esses três pilares.
Tem o calor da atração, o conforto da proximidade e a firmeza do compromisso.
Não é fórmula exata, mas é equilíbrio.
Não é conto de fadas, mas é escolha diária.
No fim, amor é tudo aquilo que te faz ser mais você, com alguém que também cresce por estar com você.
Nem sufoca, nem abandona.
Nem idealiza, nem desiste fácil.
É encontro.
É construção.
É raiz com vento.
E você sabe: quando é amor de verdade, dá paz. Mesmo nos dias turbulentos.
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Sexóloga
Sexóloga, especialista em relacionamentos, professora de artes sensuais, ativista no combate à violência doméstica, colunista social e comunicadora de tv e rádio.