As vítimas eram rendidas com uso de armas de fogo e mantidas no interior de seus próprios veículos, onde eram obrigadas a realizar transferências bancárias por aplicativos móveis
Um grupo criminoso foi condenado na última semana pelo Poder Judiciário da comarca de Palhoça por envolvimento em uma série de roubos de veículos e extorsões ocorridos na Grande Florianópolis. A investigação teve início em julho do ano passado, com a deflagração da Operação Tinder pela Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos (DFRV) da DEIC, que identificou a atuação da quadrilha especializada nesse tipo de crime.
De acordo com o delegado Diego Azevedo, titular da DFRV/DEIC o grupo atraía as vítimas por meio do aplicativo de relacionamentos Tinder, simulando encontros amorosos. Após combinar o local, as vítimas eram surpreendidas por outros integrantes da quadrilha, rendidas com uso de armas de fogo e mantidas no interior de seus próprios veículos, onde eram obrigadas a realizar transferências bancárias por aplicativos móveis.
Logo após, as vítimas eram deixadas em locais isolados, principalmente em Palhoça, enquanto os criminosos fugiam com os veículos. Em alguns casos, valores adicionais eram exigidos das vítimas para a devolução dos automóveis. Como resultado direto da atuação da PCSC e do MPCSC, os cinco integrantes do grupo criminoso foram condenados a penas que somam 178 anos e 6 meses de reclusão, sendo a menor pena individual fixada em 23 anos de reclusão.
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