Principal motivação seria herança deixada pela mãe e padrasto
Um jovem, de 24 anos, estava preso temporariamente desde o dia 1º de dezembro e, agora, teve sua prisão convertida para preventiva. A determinação é pelo fato de Walter Alexandre Gonçalves ser indiciado como principal suspeito pelo homicídio de sua mãe e padrasto em Itajaí. As informações foram confirmadas pelo delegado responsável da DIC de Itajaí, Roney Gonçalves Alves. Segundo o delegado, o indiciamento ocorreu no dia 17, já a conversão da prisão foi acolhida pelo Poder Judiciário no dia 21.
O casal Pedro Ramiro Souza, de 47 anos, e Susimara Gonçalves Souza, de 42, foi morto no último dia 23 de novembro. Na época, o filho de Susimara alegou para a polícia ter encontrado os corpos apenas no dia seguinte. Ambos foram encontrados amordaçados, a mulher estava com um pedaço de pano na boca e com marcas de estrangulamento no pescoço, enquanto o homem tinha as mãos amarradas, além de uma mordaça feita com um pedaço de pano e uma cinta enrolada na cabeça
Uma câmera de monitoramento mostra o momento em que o casal chega em casa de carro às 0h53. Já às 0h55, é possível ouvir um grito, que de acordo com testemunhas, era da mulher. A prisão de Walter foi resultado da primeira fase da operação Saisine. Até o momento, Walter se manteve em silêncio e não confessou participação no crime que culminou na morte de sua mãe e padrasto.
Os investigadores trabalham, agora, para identificar um segundo suspeito visto entrando na casa no dia do assassinato. O nome para a operação foi escolhido em alusão ao termo jurídico que fala sobre a transmissão de bens a herdeiros, uma vez que a motivação do crime teria sido o acesso à herança do casal, que tinha uma loja de decoração na cidade.
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