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SEGURANÇA

Caso Isabelly: mãe e padrasto de menina que 'morreu de tanto apanhar' e teve corpo escondido em mala vão à júri em SC

Casal chegou a forjar o sequestrou da criança para ocultar a violência. Julgamento começou nesta terça-feira (3), quase nove meses após o crime

Indaial - SC, 03/12/2024 19h00 | Atualizada em 03/12/2024 17h44 | Por: Redação | Fonte: G1

Começa nesta terça-feira (3) o júri popular da mãe e do padrasto acusados de matar a menina Isabelly de Freitas, de apenas 3 anos. O crime ocorreu em março deste ano em Indaial, no Vale do Itajaí. A criança "morreu de tanto apanhar", segundo a Polícia Civil, e teve o corpo transportado em uma mala para, em seguida, ser enterrado em cova rasa.

Na época, o casal chegou a forjar que a menina havia sido sequestrada, para despistar a polícia. Presos desde 6 de março, eles foram denunciados por homicídio qualificado, ocultação de cadáver e comunicação falsa de crime.

O júri teve início às 8h e ocorre no Fórum da Comarca de Indaial. No total, serão dez testemunhas ouvidas: cinco arroladas pelo Ministério Público, as mesmas da defesa do réu, e outras cinco arroladas pela defesa da acusada. O processo tramita em segredo de Justiça.

 

Relembre o crime

O crime aconteceu em 4 de março e o corpo de Isabelly foi localizado dois dias depois. Havia sangue em um dos quartos da casa, sala, cozinha e banheiro. Para despistar, o casal forjou um sequestro, mas foi flagrado por câmeras dispensando a mala usada para transportar o corpo da criança.

O crime ocorreu por volta das 11h na casa onde a família morava, no bairro Rio Morto. O casal teria reagido de forma violenta contra a menina após ela não querer comer e indicar que iria chorar. A mãe e o padrasto passaram a agredir a criança, principalmente na cabeça, o que provocou a morte dela, por traumatismo cranioencefálico. Isso foi confirmado em laudo pericial.

Após a morte, o casal colocou o corpo da menina em uma mala e a levaram a uma área de mata fechada no bairro João Paulo II, também em Indaial, onde enterraram a vítima em uma cova rasa. No mesmo dia, os dois ainda comunicaram um falso crime à Polícia Militar, dizendo que a criança estava desaparecida.

 

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