Cerimônia será às 10h na Fiesc; é a primeira reforma ampla de secretariado da gestão Jorginho, que viu o filho, Felipe Mello, desistir da Casa Civil na véspera de posse
Sem a presença do filho, Filipe Mello, o governador Jorginho (PL) dará posse na manhã desta quarta-feira (10) a novos quatro secretários e outros quatro dirigentes de órgãos governamentais. A cerimônia está marcada para as 10h na sede da Fiesc. O ato antecede a primeira reunião do colegiado de 2024.
Sem a presença do filho, Filipe Mello, o governador Jorginho (PL) dará posse na manhã desta quarta-feira (10) a novos quatro secretários e outros quatro dirigentes de órgãos governamentais. A cerimônia está marcada para as 10h na sede da Fiesc. O ato antecede a primeira reunião do colegiado de 2024.
O deputado estadual Sargento Lima (PL) comandará a Secretaria de Estado da Segurança Pública. Na Secretaria de Estado da Comunicação assume o publicitário João Paulo Gomes Vieira; o ex-presidente do Iprev-SC, Vânio Boing, estará à frente da Secretaria de Estado da Administração; e o coronel do Corpo de Bombeiros Militar Fabiano de Souza estará na Secretaria de Estado da Proteção e Defesa Civil.
O cargo que seria ocupado por Filipe Mello é em substituição ao deputado estadual Estêner Soratto (PL), que retornou à Assembleia Legislativa. Inicialmente, a pasta ficará com a secretária adjunta da Casa Civil, Maria Teresinha Debatin.
Ainda serão empossados hoje o coronel Fabiano Bastos das Neves, no comando do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina; o ex-secretário da Administração, Moisés Diersmann, assume o Ciasc (Centro de Informática e Inovação de Santa Catarina); Renato Dias Marques de Lacerda assume a SCPar (SC Parcerias S/A); e Mauro Luiz de Oliveira estará à frente do Iprev (Instituto de Previdência de Santa Catarina).
O advogado e filho do governador Jorginho Mello, Filipe Mello, indicado para a Casa Civil, anunciou a desistência do cargo. O anúncio foi feito um dia antes da posse do novo secretariado.
Filipe disse em publicação na internet que conversou com o pai e, juntos, chegaram ao consenso que “mesmo sendo absolutamente legal”, deveria continuar auxiliando o governador da maneira como faz atualmente, sem cargo no governo.
“Quem nos conhece sabe da relação que temos e sabe que não preciso de emprego. Minha vida está solidificada na advocacia”, frisou.
No texto no qual anuncia a desistência, Filipe Mello elogiou a atuação e as ações do governo do Estado no comando do pai. Ele disse entender que poderia contribuir mais exercendo a função na Casa Civil, “mas o que não precisamos é de polêmicas infrutíferas. Por isso continuarei ajudando, como sempre fiz, a pessoa do governador, meu pai”.
Filipe aproveitou para criticar a oposição e que a mesma reconhece a capacidade técnica e o currículo. “O defeito é biológico, é ‘ser filho’”, afirmou ele.