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POLÍTICA

SC terá a segunda deputada estadual negra na história, 89 anos depois de Antonieta de Barros

Vanessa da Rosa (PT) disputou as eleições em 2022, quando recebeu 16,8 mil votos

Tubarão/SC, 13/10/2023 10h35 | Atualizada em 13/10/2023 10h36 | Por: Redação | Fonte: NSC Total

Santa Catarina terá a segunda deputada estadual negra em toda a história a partir da próxima sexta-feira (20). Vanessa da Rosa (PT), de Joinville, assumirá um mandato temporário no lugar de Padre Pedro, da mesma sigla. A professora ficará no cargo até 20 de novembro, Dia da Consciência Negra.

É a primeira vez, em 89 anos, que uma mulher negra assume o cargo de deputada na Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina (Alesc). Até então, apenas Antonieta de Barros, em 1934, exerceu o cargo no Legislativo catarinense.

Vanessa é ex-secretária da Educação de Joinville e disputou as eleições em 2022, quando recebeu 16,8 mil votos. É a primeira suplente do PT na Casa. Para ela, o mandato será, antes de tudo, fundamental para as mulheres negras. 

— É extremamente simbólico, significativo e importante para Santa Catarina, importantíssimo para as mulheres do Brasil, especialmente para as mulheres negras. Precisamos dessa representatividade. Nós precisamos ocupar espaços de poder e de decisão. O parlamento brasileiro é um espaço machista e branco. A gente precisa mudar essa história — destaca. 

Na Alesc, ela afirma que vai defender pautas relacionadas à educação, ao combate ao racismo e à violência contra a mulher, formando um sistema educacional antirracista e que promova a igualdade racial. 

— Potencializar a educação, com mais acesso e qualidade a todos. A valorização dos professores e profissionais da educação. Além disso, precisamos da implementação de políticas públicas que protejam as mulheres, que as relações entre meninos e meninas sejam mais saudáveis na escola — pontua. 

Apesar de reconhecer a importância do mandato, ela analisa que assumirá o cargo em um ambiente “extremamente violento” para as mulheres, já que a Casa é predominante formada por homens. 

— Constantemente as pautas das mulheres são ridicularizadas, os microfones são cortados, os homens criticam a roupa, o jeito do cabelo. Eles tentam sempre diminuir a representatividade, a expressão, a intelectualidade das mulheres. O ambiente político é extremamente violento — finaliza.

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