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Praia de Florianópolis é a mais poluída do Brasil

Estudo aponta que plástico está presente em toda a costa do país

Florianópolis - SC, 23/09/2024 14h30 | Atualizada em 23/09/2024 14h39 | Por: Redação | Fonte: G1

A Praia de Pântano do Sul, em Florianópolis, é a mais poluída por microplásticos do Brasil. O dado, que se refere às partículas de plástico de até 5 milímetros consumidas pelos animais marinhos, foi divulgado pela Ong Sea Shepherd Brasil em parceria com o Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (USP).

O Pântano do Sul também lidera os índices de presença de macrorresíduos e macroplásticos. Apesar de acumular a maiores índices dos resíduos plásticos, a orla é própria para banho de mar, conforme as últimas quatro análises do Instituto do Meio Ambiente (IMA), elaboradas entre abril e maio deste ano.

O mesmo documento aponta a Praia do Rizzo, na região continental da capital de Santa Catarina, como terceira no ranking de poluição. Com isso, Florianópolis é a terceira cidade do país com a maior densidade de microplástico por metro quadrado.

A pesquisa foi divulgada na quinta-feira (19). Foram 16 meses de expedição, 7 mil quilômetros percorridos, 306 praias e 201 municípios visitados. As cinco cidades com maior densidade de microplástico por metro quadrado do Brasil são Mongaguá, SP (83.0000m²), Conceição da Barra, ES (44.0000m²), Florianópolis, SC (43.3333m²), Arroio do Sal, RS (43.0000m²) e Natal, RN     (39.8333m²).

Conforme o relatório, a poluição do oceano causada por plásticos é descrita pela Organização das Nações Unidas (ONU) como um dos maiores problemas ambientais da história. Segundo o estudo, 100% das praias analisadas do Brasil contêm resíduos plásticos.

Microplásticos foram encontrados em 97% dos locais analisados. Do total de poluentes, 91% são plásticos, sendo 61% itens descartáveis, como tampas de garrafa. Entre os macrorresíduos (leia mais abaixo), o maior volume encontrado foi o de bitucas de cigarro.

Os detritos entram facilmente na cadeia alimentar por animais que se alimentam no oceano. Em 2023, o Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) já havia detectado glitter e microplástico em ostras e mariscos. O estado é o maior produtor dos mexilhões no país.

Questionada sobre os resultados a prefeitura da Capital possuiu iniciativas para mitigar os efeitos dos resíduos. Em nota, o município disse apenas que os microplásticos "não são necessariamente resultado de poluição local, mas sim de resíduos transportados por correntes oceânicas oriundas de outras regiões".

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