Embora a toxina presente na maré vermelha não afete os moluscos diretamente, ela pode causar sintomas gastrointestinais em humanos que consumirem sua carne
O consumo de mexilhões continua contraindicado na região de Imbituba, devido ao aumento do número de casos de intoxicação alimentar. Uma das principais suspeitas é a ocorrência de “maré vermelha”, um fenômeno natural causado pela proliferação de algas tóxicas, que altera a coloração da água e oferece risco à saúde humana, especialmente em períodos de altas temperaturas.
Neste sábado (4), o comandante da Polícia Militar Ambiental de Laguna, Major Klein, reforçou o pedido à população. “A nossa orientação é para que evitem consumir o mexilhão até nova coleta de amostras. Mesmo o defeso dos mexilhões tendo terminado no dia 31 de dezembro, reforçamos a indicação devido a constatação de toxinas prejudiciais ao seu consumo”, disse.
A Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária destaca que Santa Catarina, maior produtor nacional de moluscos, realiza o monitoramento constante das áreas de cultivo. O estado também adota o Molubis: Programa Nacional de Moluscos Bivalves Seguros, um sistema de gestão e controle sanitário que visa garantir a segurança dos produtores e consumidores.
Atenção
Embora a toxina presente na maré vermelha não afete os moluscos diretamente, ela pode causar sintomas gastrointestinais em humanos que consumirem sua carne. Caso apresente algum sintomas como enjoo, diarreia e vômito, procure atendimento médico imediatamente.
Além disso, é fundamental notificar a Vigilância Sanitária e a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) pelo telefone da Ouvidoria do Estado: 0800 644 8500. O município reforça a importância de seguir as orientações das autoridades sanitárias para garantir a saúde e o bem-estar da população.
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