Nos últimos anos, os refrigerantes zero açúcar tornaram-se uma escolha popular entre os consumidores que buscam alternativas às bebidas tradicionais, prometendo o mesmo sabor com menos calorias. Esses produtos utilizam adoçantes artificiais para manter a doçura, como ciclamato de sódio (proibido no japão, pessoas com problemas renais não podem consumir), acessulfame de potássio (altera funções na tireoide) e aspartame, que podem também causar AVC e doenças cardíacas.
No entanto, estudos recentes levantam preocupações sobre os efeitos negativos desses adoçantes na saúde humana. Alguns estudos sugerem que o consumo de adoçantes artificiais pode, paradoxalmente, estar associado ao ganho de peso. Isso acontece porque, ao enganar o cérebro com a sensação de doçura sem calorias, o corpo pode responder de forma alterada à glicose, prejudicando o metabolismo. Além disso, esses adoçantes podem aumentar o desejo por alimentos mais doces e calóricos.
Outro ponto de atenção é o impacto dos adoçantes artificiais na microbiota intestinal, que desempenha um papel crucial na digestão e no sistema imunológico. O consumo frequente de adoçantes pode desregular o equilíbrio bacteriano no intestino, contribuindo para inflamações crônicas e problemas metabólicos, como o diabetes tipo 2.
A possível relação entre adoçantes artificiais e o câncer também é outro ponto em que gera debates. Existem preocupações sobre os impactos neurológicos desses compostos, com acusações de que podem afetar neurotransmissores e agravar problemas como dores de cabeça, ansiedade e perda de memória. Assim, o consumo moderado de adoçantes artificiais pode ser seguro para a maioria das pessoas, mas o uso frequente levanta dúvidas sobre seus efeitos a longo prazo.
Fonte: HU et al. 2023
Medicina Natural
Mestre quando se fala em alimentação saudável. É naturólogo e tem total domínio quando o assunto é qualidade de vida atrelado a alimentação. É autor do livro “Curas Extraordinárias”, onde já atingiu mais de 50 países, além de ser um sucesso com seus vídeos na internet.