Roer as unhas é um hábito comum, mas pouco falado. Cerca de 20% a 30% da população já teve esse costume em alguma fase da vida principalmente em momentos de estresse, ansiedade ou até tédio. O nome técnico disso é onicofagia, e vai muito além de um simples “tique nervoso”.

Por que isso acontece? Esse comportamento, muitas vezes inconsciente, pode surgir por vários motivos:
    •    Ansiedade e estresse: Roer as unhas libera uma leve sensação de alívio momentâneo, como uma válvula de escape.
    •    Tédio ou concentração: Algumas pessoas fazem isso enquanto estão assistindo TV ou estudando.
    •    Perfeccionismo ou TOC: Há casos ligados a transtornos obsessivos, onde a pessoa sente necessidade de manter as unhas “iguais” ou “limpas”.

Mas o problema é que, o que começa como um hábito, pode virar um prejuízo para a sua saúde bucal. Abaixo você encontra cinco malefícios causados para sua boca pelo hábito de roer unhas:

1. Desgaste dos dentes: O atrito constante pode causar microfraturas no esmalte dentário, desgastar incisivos e, em casos mais graves, levar à necessidade de restaurações ou até canal.

2. Problemas na ATM (articulação da mandíbula): Esse hábito força a musculatura facial e pode desencadear dores, estalos ou travamentos da mandíbula.

3. Risco de infecções bacterianas: Nossas mãos entram em contato com superfícies contaminadas o tempo todo. Ao roer unhas, bactérias e fungos podem migrar para a boca, favorecendo aftas, infecções na gengiva e até na garganta.

4. Mau hálito: A presença de micro-organismos da unha na cavidade oral pode agravar a halitose, deixando o hálito mais forte e desagradável.

5. Comprometimento estético e funcional: Além de danificar os dentes, esse hábito pode afetar aparelhos ortodônticos, próteses ou alinhadores, comprometendo os resultados dos tratamentos odontológicos.

Dica dos dentistas para saber como parar?
    •    Identifique os gatilhos: Perceba quando e por que você roe as unhas.
    •    Mantenha as unhas sempre cortadas ou feitas: Isso reduz a tentação.
    •    Use substituições saudáveis: Bolas antiestresse ou elásticos de mão podem ajudar.
    •    Procure ajuda psicológica: Em casos mais graves, o apoio profissional é essencial.

Fique bem informado! Participe do nosso grupo de leitores e receba notícias diárias no seu celular. Acesse o link: https://chat.whatsapp.com/HefyIzhIpO1D2HC4Ytp